Memória

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José Pereira Gondim lança triologia Jesus e o Cristianismo

09/03/2012

José Pereira Gondim lança triologia Jesus e o Cristianismo

Release:

Na próxima sexta-feira, 09, 19h, no Café de O Sebo Cultural, localizado na Av. Tabajaras no centro da capital, acontecerá o lançamento do terceiro volume  da triologia "Jesus e o Cristianismo" com o subtítulo  "Anatomia de uma Farsa". O autor, José Pereira Gondim, 65 anos, é cearense de Juazeiro do Norte/CE, farmacêutico diplomado pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB. Em 2009 lançou o primeiro volume de sua triologia "Jesus e o Cristianismo" (Ciência, religião e política).  Em 2010 ele lançou o segundo (A construção do mito).

Muito embora o enfoque central do livro  se atenha a política e a religião, trata-se de um trabalho de antropologia, sociologia, filosofia e história. Com 594 páginas, contém ensaios sobre: Deus, Jesus, céu, inferno, purgatório e as "traquinagens" do papado.

Sobre o segundo volume, o jornalista William Costa assim se referiu:

"O comércio do pecado e do perdão, praticado pela Igreja Católica, com claras alusões às práticas populistas atuais do presidente Luis Inácio Lula da Silva, é o tema central do segundo volume da trilogia Jesus e o Cristianismo (Editora Autor Associado), iniciada com Ciência, Religião e Política, e abordando, agora, A Construção do Mito, cujo lançamento acontece, hoje, às 18h, em O Sebo Cultural, na Avenida Tabjaras, 848, Centro, dentro do projeto Sextas Literárias - Perfumando a Palavra. O autor da obra é o farmacêutico bioquímico, industrial e escritor paraibano José Pereira Gondim, que volta a questionar, em exatas 512 páginas, a existência histórica de Jesus Cristo, e a criticar duramente as práticas nada ortodoxas da Igreja Católica. O cerne do novo livro de José Gondim pode estar na contradição, citada pelo autor, entre o pregador dominicano João Tétzel (que tornou-se famoso por vender indulgências, inclusive, uma que "dava direito antecipado de pecar") e o publicista católico João de Boneffon. Enquanto Tétzel, tal qual o vendedor de rua, apregoava: "Vinde e eu vos darei cartas munidas de selos, pelas quais todos os vossos pecados vos serão perdoados, mesmo os que desejais cometer no futuro", Bonnefon contraatacava em La Raison: "A prostituição regulamentada é uma instituição católica. Os Papas, soberanos temporais, soberanos espirituais, fomentaram práticamente o desenvolvimento legal de prostituição. O primeiro lupanar pontifical foi estabelecido por Bento IX". José Gondim afirma que não é necessário ser teólogo, pesquisador de fama internacional, ou renomado estudioso do assunto, para constatar a obviedade deste absurdo. "Basta apenas ter a cabeça em cima dos ombros, que a dúvida surge, através de uma interrogação perversa, mas de uma lógica inquestionável. Se a culpa é perdoada pelo dinheiro, afinal de contas, por que se afirma que Jesus Cristo, o mito maior da cristandade, morreu na cruz para salvar os pecados da humanidade? Por que, afinal? Se Tétzel e a própria Igreja Católica deixam claro que o dinheiro compra o perdão dos pecados, por que esse sofrimento em vão? Dái a César o que é dele, mas, nesse caso, fica difícil acreditar, mesmo dispondo de toda fé do mundo, é custoso aceitar isso como verdade", questiona incessantemente o autor de Jesus e o Cristianismo. Jesus e o Cristianismo é resultado de dez anos de pesquisas e análises empreendidas por José Gondim, tendo como focos centrais o comportamento dos indivíduos envolvidos na trama bíblica e o estudo comparativo de textos antigos e atuais. No primeiro volume da série Jesus e o Cristianismo - Ciência, Religião e Política (536 páginas), o autor questiona a existência de Cristo, alegando um motivo muito simples: a total inexistência de registros históricos sobre a presença de Jesus, na Terra.O que existe, segundo o autor, são registros cristãos, ou seja, a história contada pela Igreja Católica. "Os cronistas da época não mencionam Jesus", disse ele, em entrevista, por ocasião do lançamento do primeiro volume da trilogia. A dúvida sobre a existência de deus é expressão por ele com a seguinte questão: "Como um ser perfeito criaria um mundo imperfeito? Como sendo bom, deus permitiria tanto mal?"  (do jornal O Norte (João Pessoa-PB, 10.09.2010)

obs: José Pereira Gondim também é autor de A forja do cinismo (v. I - O inquilino do poder, 2004 e v. II - Miasmas do poder e outras fragrâncias, 2006.

Contato com o autor: 81 30454067 – 9984-1757 [email protected]
 

 

mesagem do autor:

"Sexta-feira, dia 09 do mês em curso aconteceu nas dependências do Café d´Sebo Cultural, em João Pessoa, o lançamento do meu último trabalho, uma pesquisa sobre religião e política intitulada: Jesus e o Cristianismo, em três volumes.

Obviamente não foi algo parecido com as vendas do livro do padre Marcelo Rossi (nem de longe), todavia, algo aconchegante e prestigiado por pessoas que foram ao local movidas por um sentimento de libertação e conscientes do que queriam.

Alí, enquanto milhões de reais são arrecadados, e a mão do padre endurece de tanto autografar seus livros, aquí, e na inexistência dessa verdadeira fúria literária, o calor humano foi o ponto alto nessa demonstração de carinho para com um Autor persistente, ou mesmo atrevido, na difícil tarefa de "correção de rota".   

Os trabalhos foram dirigidos pelo empresário Heriberto Coelho de Almeida e a obra apresentada por mim, através de uma síntese de nove páginas, que em momento algum ficou maçante; muito pelo contrário, ajudou de forma clara ou maiúscula, no despertar de um clima de grande curiosidade nos presentes.  

Num depoimento em que ressalta a coragem deste Autor e a importância dessa iniciativa de resgate da verdade, no momento presente, a professora da UFPB, Helena Ueme trouxe à tona a questão do dualismo entre matéria e idéia, demonstrando a influência da primeira sobre a outra e vice-versa.

Por ocasião da breve sessão de autógrafos este Autor foi incentivado a continuar nessa linha de produção investigativa, além de alvo do interesse de vários segmentos da sociedade e de pessoas de outros locais, que aproveitavam o fim de semana na Capital paraibana e vieram prestigiar o lançamento.

A obra continua à venda na livraria d´O Sebo Cultural e através da Internet e no SITE dessa Entidade. Na oportunidade em que agradeço a todos os presentes, inclusive ao pessoal responsável pela parte artísitca do Evento, lembro uma reflexão do Presidente Americano Abraham Lincoln, e que tem tudo a ver com política e religião, mormente no transcorrer dos últimos dois mil anos:

 'Pode-se enganar alguns durante todo o tempo,

pode-se enganar todos por algum algum tempo, mas

não se pode enganar a todos durante todo o tempo'."



José Pereira Gondim
 

Fotos do evento n´O Sebo Cultural:

 

 

O Cantor Ory Neto fez voz e violão alegrando o lançamento. A cantora "Lua" fez show.

 

Atividades na I Feira de livros do Shopping Tambiá

30/08/2013

Atividades na I Feira de livros do Shopping Tambiá

 

Presença de Gilson Gondim, na apesentação do livro de José Pereira Gondim.

 

 As Regras do Sucesso no Amor

Sobre o livro:

AS REGRAS DO SUCESSO NO AMOR é o terceiro livro de Expedido Teófilo de Souza Júnior. Os dois primeiros livros são "HORAS DE DELEITE I -ROMANCES DOS ANOS 80" e "HORAS DE DELEITE II - ROMANCES DOA ANOS 90". Assim, enquanto que,  primeiro e segundo livros gravitam em torno das poesias e histórias que geram esses textos poéticos, além das crônicas românticas daquele período, neste terceiro livro, a temática são as Regras do Amor, as quais nos predispõem ao encnotro da pessoa amada. trata-se, portanto, de um livro de utilidade prática para todos que desejam obter essa realização pessoal, mas que ainda não sabem ou ainda não conseguiram realizar essa intenção. Enfim, o sucesso pessoal do(a) leitor(a), no plano amoroso é o que a presente leitura, se propõe a viabilizar.

Sobre o autor:

Atuação na área jurídica, poesia e política. Luta por trabalho, renda e dignidade para todos os brasileiros. Expedito Teófilo

 

Jesus e o Cristianimo - Triologia

Sobre o livro:

Muito embora o enfoque central do livro  se atenha a política e a religião, trata-se de um trabalho de antropologia, sociologia, filosofia e história. Contém ensaios sobre: Deus, Jesus, céu, inferno, purgatório e as "traquinagens" do papado. Mais informações sobre o livro em: Memória.

Sobre o autor:

José Pereira Gondim, cearense de Juazeiro do Norte, nascido em 12/11/45, farmacêutico (bioquímico e industrial), diplomado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É autor das trilogias: A Forja do Cinismo e Jesus e o Cristianismo (a venda em “O Sebo Cultural/PB”, na Livraria Saraiva, na Livraria Imperatriz/PE e algumas mais no País), onde esse e outros temas conflitantes são tratados com responsabilidade, mas, sem eufemismos. Contato com o autor José Pereira Gondim.

 

Ambição sem limite

Sobre o livro:

Em "AMBIÇÃO SEM LIMITE", o autor relata com maestria a sina de um homem que, no afã de conseguir riqueza fácil e rápida, consome toda a sua vida de forma vil, improdutiva e paradoxal aos próprios meios convencionais de atingir as suas ambições.

Sobre o autor:

Severino Coelho Viana é Promotor de Justiça, Escritor, Cronista Social, autor de oito livros, natural da cidade de Pombal (PB), atualmente reside na capital João Pessoa (PB). Contato com o autor Severino Coelho Viana.

 

Fotos:

 

Materia de Celia Leal sobre doação de livros a Fundac Paraíba

17/05/2022

Materia de Celia Leal sobre doação de livros a Fundac Paraíba

Fundac reabre biblioteca do Centro Educacional do Jovem com doação de livros pelo O Sebo Cultural

 

A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente ‘Alice de Almeida’ (Fundac), por meio do Centro Educacional do Jovem (CEJ) e Escola Cidadã Integral Socioeducativa Almirante Saldanha, recebeu doação de mais de 100 livros, entre paradidáticos, revistas e gibis. A parceria com o Sebo Cultural de João Pessoa possibilitou a reabertura da Biblioteca Carolina Maria de Jesus, que também foi reformada.

A diretora da ECI, Maria da Paz, disse que livros devem ser buscados sempre “porque o conhecimento liberta e traz novas perspectivas de futuro”.  Ela informou que a biblioteca escolar, que leva o nome da escritora negra Carolina Maria de Jesus, foi revitalizada e reaberta após novas doações de livros conseguidas a partir de parcerias da escola com outras pessoas e empresas, como o Sebo Cultural.

W.S., 18 anos, achou a reabertura da biblioteca muito importante porque vai poder também levar o livro emprestado para ler no quarto. “Isso incentiva mais a leitura”, declarou. O agente socioeducativo Antônio Marcos Silva do Nascimento também viu na abertura da biblioteca a oportunidade de pegar emprestado livros que servirão não só aos jovens como aos filhos dos servidores. “Toda semana faço empréstimo para ler com meu filho”, comentou.

Heriberto Coelho, proprietário do Sebo Cultural, informou que nestes 36 anos de atuação tem facilitado o acesso à leitura de diversas formas, inclusive com doação a instituições educativas. “Acreditamos que, com mais essa doação, estamos somando para uma Paraíba leitora, contribuindo para tornar a juventude seres humanos melhores. Ler aguça os sentidos, amplia os horizontes, mostra novas ideias e novas perspectivas”, ressaltou.

Segundo Heriberto, “diante desta crise existencial, de depressão, que estamos atravessando com essa pandemia que insiste em não dar trégua, o livro não só agrega conhecimento, como eleva a autoestima, nos transportando para diferentes épocas e lugares, sem precisar sair do local. Basta abrir um livro!”.

A coordenadora pedagógica no CEJ, Fátima Tavares, destacou a importância desse momento, ressaltando que “com os livros, os alunos podem expandir seus horizontes e nunca estarão sozinhos.” Na ocasião de reinauguração da biblioteca, houve um sarau literário, que teve como tema “Grito preto, ouço poesia”. O sarau foi parte da programação da semana em que tratava em sala de aula do Dia da Abolição da Escravatura, envolvendo professores e alunos da instituição. 

Biblioteca – A biblioteca Carolina Maria de Jesus homenageia essa escritora brasileira de pouca instrução que se destacou por seus relatos, em forma de diários, sobre sua dura realidade na favela. Carolina Maria de Jesus é autora do livro Quarto de Despejo, entre outras obras.

Também participaram das atividades os professores Luziana Souza (Inglês) Adriana (Biologia e Química), Robson e Francisca (Língua Portuguesa), Joel Cavalcante (História), Naiara e Maria de Lourdes (Artes), Moisés Arcanjo (Educação Física), Gracimere (Geografia), Aissa (Espanhol), Moisés Rodrigues (Música), Richardson Viana (Matemática) e Carlos Eduardo (Educação Física), além de servidores e agentes socioeducativos.

 

 

 

 

Obra de José Pereira Gondim aborda Cristianismo e Política

11/02/2010

Obra de José Pereira Gondim aborda Cristianismo e Política

Escritor José Pereira Gondim escreve sobre a I Feira de Livros Shopping Tambía com

24/08/2013

Escritor José Pereira Gondim escreve sobre a I Feira de Livros Shopping Tambía com

"Estarei participando da I Feira de Livros promovida pela Livraria "O Sebo Cultural/PB", e realizada nas dependências do Tambiá Shopping, em João Pessoa na Paraíba.
Na oportunidade torna-se de bom alvitre lembrar a necessidade de se realizar essas "feiras" por todo o País, no sentido de se estimular o hábito pela leitura, a fim de se enfrentar a altura o populismo do governo e as agressões à cidadania, que são diuturnamente perpetradas por um poder solerte, a revelia de um povo ignorante e ausente, preocupado na maioria das vezes com a "fome da barriga", atualmente mitigada pelo Bolsa Família.
É fato comprovado que a leitura é um grande fomentador da cidadania, assim como a certeza ou a realidade, de que o homem que não tem os seus direitos respeitados, não tem absolutamente nada.
Nesses termos, enquanto alguns países na América Latina, como Chile, Colômbia, Peru, México, Guatemala e Argentina (esta, a Argentina, em cinco oportunidades: medicina, química, economia e o quesito “paz”, duas vezes) já ganharam o Prêmio Nobel, uma deferência que expressa a cultura e o interesse de um povo em adquirir conhecimentos, o Brasil nunca ganhou, nunca teve uma de suas Universidades relacionadas no rol da Times Higher Education, no entanto, somos penta campeões de futebol da FIFA, o que é uma glória e atende perfeitamente aos interesses dos políticos predadores que aparelharam o País e compraram a dignidade do povo.
No entanto, se você deseja mudar alguma coisa no planeta ou no País, a única saída é iniciar a mudança por si mesmo, e adquirindo conhecimentos através da leitura é um bom começo. AMÉM!

José Pereira Gondim é autor das trilogias: A Forja do Cinismo e Jesus e o Cristianismo (a venda em “O Sebo Cultural/PB”, na Livraria Saraiva, na Livraria Imperatriz/PE e algumas mais no País), onde esse e outros temas conflitantes são tratados com responsabilidade, mas, sem eufemismos."

Lançamento do CD - Hugo da Flauta no Sax para Jesus.

11/10/2013

Lançamento do CD - Hugo da Flauta no Sax para Jesus.

 

 

Show  com Pr. Hugo. Conheça o som: http://www.youtube.com/watch?v=S0ZNr8XAxKA&feature=youtu.be.

No teclado Bento Junior.

Pr. Hugo começou a estudar música em 1976, em curso de flauta no Sesc. Já tem 16 CD´s, sendo seis de Flauta e oito de Sax. É professor de Sax em escola de música de Brasília. É pastor da Assembleia de Deus Madureira.

Capa do último CD.

Contato com o autor:  [email protected] - 99887982 - ou 32244058

Lançamento do: O Livro Negro do Rock em O Sebo Cultural

21/07/2018

Lançamento do: O Livro Negro do Rock em O Sebo Cultural

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matéria no Jornal Corrreio da Paraíba:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Materia no Jornal A União

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REALESE

O músico e escritor Antonio Celso Barbieri, (Londres) estará dia 21 de julho, sábado,  11h, no O SEBO CULTURAL para o lançamento do seu livro “O LIVRO NEGRO DO ROCK”. Trata-se de um livro, resultado de muita pesquisa, para mostrar as relações do rock com o oculto.  

Confirmada a participação do músico Geovan Morais. http://www.geovanmorais.com.br/ . Tarcisio Almeida, diretor da Pindorama, fará a apresentação do livro. O Musico Augusto Silveira e o próprio autor, darão canjas musicais.

O livro tem 240 páginas e custa 40 reais e quem comprar ganha uma camiseta.  

Para mais informações ir para http://www.osebocultural.com/noticia/2207,,lancamento-do-o-livro-negro-do-rock-em-o-sebo-cultural/noticia.html

Sobre o trabalho do autor: www.2bstar.com. celsobarbieri.co.uk

 Para qualquer dúvida envie-me um email ([email protected])

Para saber mais sobre a história  do autor antes de escrever este livro, cheque aqui: http://www.2bstar.com/loja/index.php/quem-e-barbieri

Mais informações:

“O meu livro é um sério resultado de longa pesquisa onde apesar do nome ser O LIVRO NEGRO DO ROCK, é na verdade uma desculpa para encarar de frente alguns assuntos que estiveram na minha mente por muitos e muitos anos! Trata-se de um esforço honesto e verdadeiro para explorar as relações do Rock com o Oculto

Como tudo na minha vida, o livro surgiu movido pelas coincidências do dia-a-dia, pela sincronicidade que “brinca” com todos nós! 

Minha história com o Rock Brasileiro, mais precisamente de São Paulo, minha terra natal, vem de longa data e começou lá pelo fim dos anos 60 e começo dos anos 70. Categoricamente apesar de ser filho do Woodstock, também curti Beatles e seu álbum Sgt Peppers, definitivamente está entre os meus 10 mais.

O primeiro show que produzi foi em 1972 mas foi lá por 1985 que cheguei ao auge trabalhando com centenas e centenas de bandas. Neste período quase todas as bandas importantes de SP passaram na minha mão e tornei-me desde então um tipo de referência para o Rack Nacional porque ajudei muita gente no Brasil e em Londres para onde me mudei em 87.

A história é longa e portanto vamos direto ao Livro Negro do Rock.

A coisa começou assim, como tenho um website onde conto minhas memórias e ele já passou dos 2 Milhões e quinhentos mil visitantes, muita gente começou enviar-me email´s contando compartilhando suas memórias. Dentre estas pessoas duas, informaram-me como o Porto da cidade de Santos (SP) foi importante para a chegada do Rock no Brasil. Tive a vontade de escrever uma matéria falando disto. Então entrei em contato com duas bandas que tinha trabalho, as duas de Santos; Vulcano e Santuário. Seria saber se eles sabiam ou confirmavam esta história. Bom, as bandas nãos ó confirmaram como curiosamente, fiquei sabendo que Zhema o líder do Vulcano era uma pessoa muito ligada ao Oculto na figura do mago controverso Aleister Crowley. Coincidentemente como na minha vida “on the road” tinha estado perto do músico Raul Seixas queria também compartilhar esta memória no meu site. Fui pesquisar Raul Seixas e descobri que a sua Sociedade Alternativa fundada junto com o escritor Paulo Coelho e outros também era intimamente ligada ao mestre Aleister Crowley.

Então, naturalmente fui pesquisar Aleister Crowley que levou-me à duas bandas que aprecio muito Black Sabbath e Led Zeppelin. Aliás quanto a Black Sabbath nano foi nenhuma surpresa! A grande revelação mesmo foi saber que Led Zeppelin sim era coisa séria, com um pensamento muito mais estruturado, uma verdadeira “Escola de Mistério”.

O Livro explora desde o Blues de Robert Johnson passando pelo Hard Rock de Black Sabbath e Led Zeppelin indo ao Black Metal do Venom e esticando até a corrente mais extrema lá da Noruega. 

Na parte que toca às bandas brasileiras existem varias revelações algumas incríveis! Mas não é só isto! Eu falo sobre “o poder da palavra” o poder do ritual”, “a seta do tempo” e muitos outros assuntos que   certamente farão o leitor reavaliar seus pontos de vista.

Este livro é uma produção totalmente independente e é uma publicação genuinamente underground! Estou muito feliz porque desde seu lançamento este livro até agora só tem recebidos elogios!”

 Segue uma resenha feita por Mário Pazcheco, agente da contracultura de Brasília:

 

O Livro Negro do Rock, do ocultismo ao rock extremo


(a controversa obra de Barbieri) 


escrito por Mário Pazcheco para o website Do Próprio Bol$o

Paranormalidade, fascínio, repulsão, sabedoria, charlatanice, simbogia, seitas secretas, mestres sagrados e chefes secretos! Da teosofia ao pensamento pós-moderno.

Em suas páginas, os livros basicamente imprimem dados e fontes; vivências e experiências. Se o leitor conhecer o autor ou ter mantido contato, o conteúdo deste livro certamente poderá ser mais abrangente, mudando de significado a cada página ou leitura. Antonio Celso Barbieri no seu O Livro Negro do Rock foi muito feliz na edição final do texto conseguindo enxugar o número de páginas, apresentando uma visão cujo objetivo é afirmar o que você procura e como você deve elevar essa procura: 

“lamentavelmente cometi vários enganos, alguns são irreversíveis e, portanto, terei que carregá-los, na minha consciência, até o final dos tempos. O importante é que se eu pudesse, os corrigiria”.

"A experiência mística é apenas o resultado do confronto pessoal de um ser humano com a sua verdade, qualquer que seja ela" - A.C. Barbieri.

Vou discorrer ainda um pouco mais sobre o autor, pois é necessária toda uma alquimia para compor a sua vida e obra. Pelo livro, sabemos que Barbieri manteve estreitas relações com o PCB, e no início dos anos 80 promoveu shows de rock da ala mais extrema e praticamente iniciantes e pioneiras. Sim! Bandas paulistas como Vulcano e Korzus ou mineiras Sepultura e Sárcofago influenciaram o desenvolvimento do som e do vestuário Black Metal no mundo. De maneira suave sem comprometer os envolvidos apenas para registro, as entrevistas entreveros e até rusgas são abordadas por Barbieri (expectador privilegiado).

Em São Paulo sua loja de discos chamava-se Stocking Music Center. Sua experiência passava pelo teatro. Seu primeiro casamento durou sete anos: nenhum governo aceita que a arte seja livre pois a arte se espelha no ocultismo. Curiosamente, o ápice de sua carreira foi a produção de um show do Korzus no The Marquee Club em Londres.



Como leitor de biografias de rock, elas me deixam a par das peripécias e perfis abordados no livro: Black Sabbath & Ozzy Osbourne, Led Zeppelin & Jimmy Page e Raul Seixas & Paulo Coelho e a Sociedade Alternativa com um nome orbitando em suas cabeças: Aleister Crowley, outro toque do livro é desconfiar daqueles que pronunciam que estudaram a obra de Aleister Crowley, na certa leram biografias. Estes perfis são abordados de maneira direta e psicanalítica por Barbieri, na extensiva pesquisa on-line ele não deixa margens para erros ou falsas impressões – do jeito que ele quer, ele costura seu texto com dados inquestionáveis: Led Zeppelin IV, a grande escola do ocultismo, Ozzy agraciado por Bush. Espertamente, o autor reúne os melhores textos para manter ereta a coluna  dos textos deste O Livro Negro do Rock, seu conteúdo acrescenta novos horizontes para a gula pop dos leitores. Esclarecedor é o capítulo Raul Seixas e a Sociedade Alternativa escrito por Jay Vaquer.

Teorias? Você amará ou odiará O Livro Negro do Rock nas suas sucessivas páginas e assuntos. Barbieri reproduz o texto Zeitgeist e a desconstrução do Cristianismo escrito por Peter Joseph para o conhecido vídeo Zeitgeist. Descontrução? Teoria da Conspiração? Categoricamente, O Livro Negro aborda os assuntos relacionados ao ocultismo na música e no rock. Estas rápidas biografias detalham os pensamentos das obras en detrimento das lendas: na divulgação do conhecimento, o livro alerta para que não se perca o discípulo. E ainda ensina uma simpatia contra o mal-olhado!



O essencial do livro foi que o corajoso autor obteve êxito em abordar com sucesso e de maneira compacta assunto tão abrangente. Afastando as nuvens que poderiam nublar o cérebro.

O livro resgata o Black Metal brasileiro, este esforço já valeria pela edição do livro. As relações dos músicos brasileiros do ritmo extremo e com seus pares mundo afora é esclarecedor. Trajetórias baseada na troca de correspondências, shows mambembes apocalípticos, problemas com a polícia e o inimaginável sucesso. Minha visão foi redimensionada: o show que assisti do Korzus entrou para a galeria dos antológicos. Virei fã de carteirinha da banda Vulcano, agora para mim: tão importantes quanto os Mutantes foram para o rock nacional. Ao final do livro finalmente você compreendera que trata-se de uma enciclopédia empírica da base para o vértice da pirâmide. Despertará o interesse entre os mais jovens.

"O mestre Antonio Celso Barbieri ajudou a construir parte da história do rock nacional.  O Livro Negro do Rock é uma viagem extraordinária ao mundo do rock, cheio de surpresas, obstáculos, a busca pelo autoconhecimento e as vicissitudes da natureza por demais transcendental que seja a existência espiritual" - Aldo Luiz Beehlerr da Silva.

Mário Pazcheco

 

Barbieri Comenta:

Mario Pacheco ou Mario Pazcheco, como ele prefere ser chamado é o responsável pelo site Do Próprio Bol$o que, por mais de 30 anos, em muitas incarnações, desde fanzines distribuidos mão-a-mão até chegar na forma atual online vem divulgando como ele mesmo costuma dizer: ideias, irreverência e contracultura. Pazcheco é um grande colecionador de cultura e sua casa contém uma biblioteca/arquivo que guarda uma quantidade monstruosa de informação tanto de música, arte como também sobre o comportamento humano. Sua coleção abrange tanto o Brasil quanto o resto do mundo. Todo este trabalho prolífico é movido por puro idealismo onde o nome do seu website já diz tudo: Do Próprio Bol$o. À vários anos, um palco instalado nos fundos do quintal da sua chácara vem abrindo espaço para um grande número de artistas locais independentes. Seu website à muito tempo ultrapassou 1 milhão de visitantes e já deve estar bem próximo dos 3 milhões se, já não passou desta marca. Entretanto Pazcheco preferiu desabilitar o marcado de visitas do seu site porque prefere ficar na sua condição underground do que virar um "mainstream". Pazcheco, com seu jeito particular de escrever, direto e sem rodeios é o protótipo do beatneak para este novo milênio! Fiquei honrado como a sua crítica ao meu livro! Muito Obrigado!

Antonio Celso Barbieri

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antonio Celso Barbieri O Lançamento aqui em João Pessoa de O Livro Negro do Rock foi maravilhoso! Só encontrei-me com gente amável e carinhosa! Recebi a nata da contracultura local! Voltarei com uma grande lista de amigos e uma mala cheia de CDs autorais! Fiz dois programas de rádio e tive duas entrevistas publicadas nos melhores jonais aqui da capital paraibana. Mas, não acabou aí! Hoje à noite tem convite para uma peça de teatro, amanhã terá uma feira de vinil e tem gente armando outro lançamento do livro lá pelo meio da semana que vem! O mais satisfatório foi encontrar um povo politizado e inteligente que entendeu a minha mensagem liberal e entendeu que roqueiro não tem necessartiamente que ser um alienado! :-) Estou realmente muito feliz! Aqui fica meu agrecimento às dezenas de pessoas que direta ou indiretamente conspiraram para que este dia maravilhoso acontecesse! Quero registrar aqui meu agradeciemento especial ao caro Heriberto Coelho de Almeida dono do O Sebo Cultural pela sua imensa amizade e gentileza! Many Thanks!!!!

 

 

Pocket Show Cartas e Canções no Café Cultural 18/11/2011

18/11/2011

Pocket Show Cartas e Canções no Café Cultural 18/11/2011

Convite enviado:

Pocket show do espetáculo “Cartas e Canções - um concerto de tempos e lugares distantes; de Chico Buarque a Monteverdi, de Noel Rosa a Ravel.  O popular e o erudito se encontrarão através de cartas e canções”.

O Café Cultural que estaremos inaugurando em breve, está praticamente pronto. Será também uma pré-inauguração deste novo espaço aqui no Centro.

 

Sinopse do espetáculo

A carta sobrevive fora e além do tempo, e pode tratar de acontecimentos pessoais ou alheios, através da linguagem épica ou lírica, em prosa ou poesia. Ela necessariamente gera um diálogo entre aquele que escreve e seu interlocutor, conectando assim, tempos e lugares muitas vezes distantes. Até o surgimento do telégrafo e outras tecnologias no século XIX, a carta foi o maior meio de comunicação entre pessoas. Palco de grandes obras literárias, discussões filosóficas e resoluções políticas, a carta foi também inspiração para inúmeras obras musicais, da mais elevada cultura erudita às canções populares de grande alcance.

A literatura epistolar de Ovídio (43 a.C – 18 d.C), por exemplo, é retomada inúmeras vezes como fonte de pungentes lamentos escritos para personagens femininas na ópera barroca: Arianna, de Claudio Monteverdi, Medeia, de Francesco Cavalli, Dido, de Henry Purcell. Na França do século XII, Comtessa Beatriz de Dia nos deixa um formidável testemunho da força poética de sua queixa enviada em forma de carta-canção a seu nobre amigo: “Meu valor e nobreza deveriam de algo valer-me / e minha beleza e meu bom coração / por isso vos envio onde quer que estejais / esta canção, que se torna minha mensagem / para que eu saiba, meu belo e nobre amigo / por que sois tão cruel e selvagem comigo.”

Na música popular brasileira do século XX, o mote da carta é presente em muitas canções. Vinícius de Moraes e Toquinho, em “Carta ao Tom”, escrevem uma carta a seu amigo Tom Jobim em forma de canção, evocando lembranças dos “tempos felizes em Ipanema”. Torquato Neto, ao escrever a letra de “Pra Dizer Adeus”, de Edu Lobo, aproveita a canção como carta de despedida, pouco antes de cometer suicídio. De Pero Vaz de Caminha a Caetano Veloso, de Guimarães Rosa a Chico Buarque, de Tonico e Tinoco a Lupicínio Rodrigues, cartas e canções se cruzam e se reinventam, ora na forma de carta lida e posteriormente musicada, ora como mensagem na forma canção, ora em música inspirada por antigos textos epistolares.

A cantora Lívia Nestrovski e o guitarrista Fred Ferreira, ambos músicos populares, encontram-se neste concerto com os especialistas em música barroca Paulo Mestre (contra-tenor) e Silvana Scarinci (teorba e guitarra barroca), em arranjos feitos para esta formação. Assim, os músicos rompem as barreiras entre erudito e popular, permitindo, à maneira de uma carta, diálogos entre tempos e lugares distantes. No repertório, cartas e canções.

Currículos dos músicos

Lívia Nestrovski é formada em Canto Popular pela UNICAMP e atualmente mestranda pela Uni-Rio. É solista de Arrigo Barnabé, com quem realizou os espetáculos Salão de Beleza (inédito) e Clara Crocodilo, e a gravação de Frantic Toy (inédita).Ao lado de Fred Ferreira, apresentou-se em teatros e centros culturais do país, incluindo a Virada Cultural Paulista (2009), e realizou uma turnê na Colômbia (2009), que incluiu shows e workshops sobre a música popular brasileira. Gravou dois discos, o primeiro, com o grupo Casaforte, e o segundo com o grupo Cumieira (música instrumental com base na música de Hermeto Pascoal), que conta com a participação de Tom Zé. Com este grupo, realizou turnês através da Funarte (2010/2011) e do ProAc (2011). O grupo realizou shows em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de abrir o show de Arrigo Barnabé na capital paulista.

Paulo Mestre é contra-tenor, e vem desenvolvendo importante carreira como solista.Apresentou-se nos Estados Unidos, França, Alemanha, Costa Rica, Uruguai e Argentina. No Brasil, vem atuando em Festivais de Música Antiga e como solista de orquestras, dentre as quais a Sinfônica do Rio de Janeiro, Orquestra da Petrobras, Sinfônicas de São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Paraná e Ribeirão Preto, além de grupos especializados em Música Antiga.Foi dirigido por Roberto Minczuk, Julio Moretzsohn, Carlos Prieto, Cristina Garcia Banegas, Ailton Scobar, Manfredo Kraemer, Nicolas Rauss, Nicolau Figueiredo, entre outros. Foi protagonista em óperas como Orfeu de Gluck, na Argentina, Orfeu de Monteverdi, no Rio de Janeiro e Júlio César de Haendel em Curitiba. Foi o protagonista da ópera “O pescador e sua alma”, de Marcos Lucas, em em 2007. Em 2010, participou do projeto “Imagine: a canção inglesa de Purcell aos Beatles”, ao lado de Silvana Scarinci (teorba) e Joelle Morton (viola da gamba).

Silvana Scarinci é teorbista e alaudista. Fundou o grupo Anima Fortis, que foi premiado pela associação norte-americana Early Music America (2002) e apresentou-se no Bloomington Early Music Festival (2001) e Berkeley Early Music Festival (2002, Califórnia).Lançou o livro e CD Safo Novella: uma poética do abandono nos lamentos de Barbara Strozzi (EDUSP e ALGOL, 2008), e tem participado de várias produções de ópera barroca, destacando-se A paixão segundo São João de J.S.Bach (The Bloomington Chamber Singers, USA), I lavori d’amore persi (USA), Dido and Aeneas (São Paulo) entre outros. Foi professora de alaúde no Festival de Música de Londrina. Organizou a I e a II Semana de Música Antiga da UFMG. Em 2007 participou da montagem de l’Orfeo de Monteverdi no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a direção de Marcelo Fagerlande. Desde 2009 é professora do curso de graduação e pósgraduação em música da UFPR, onde fez a direção musical da ópera “La Didone” de Francesco Cavalli.

Fred Ferreira é graduado em Composição e em Viola pela UNICAMP. Integrou orquestras de festivais, a Orquestra de Câmara de Piracicaba e Orquestra Jovem de Campinas. Compôs trilha para o espetáculo teatral “A Terceira Margem do Rio”, estreado na Academia Brasileira de Letras, para o espetáculo de dança “Conhece-te a Ti Mesmo” (Prêmio Klauss Vianna de Dança da Funarte-Petrobras- 2006) e para o curta metragem “Iracema” (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo). Em 2010, fez arranjos para o concerto “Imagine: a canção inglesa de Purcell aos Beatles”, apresentado em Curitiba, PR. Ao lado de Lívia Nestrovski, apresentou-se em teatros e centros culturais do país, incluindo a Virada Cultural Paulista (2009), e realizou uma turnê na Colômbia (2009), que incluiu shows e workshops sobre a música popular brasileira. Atua como músico no Rio de Janeiro, tendo tocado com artistas como Alcione, Elymar Santos, Paula Lima, Hyldon, Orlandivo, Elba Ramalho e Carlinhos de Jesus, entre outros.