Memória

D S T Q Q S S

Jornal A União: Matéria de Oduvaldo Batista sobre a revista Bazar

11/07/1991

Jornal A União: Matéria de Oduvaldo Batista sobre a revista Bazar

 

 

Jornal A União: Imprensa será debatida no aniversário de Oduvaldo Batista, apoio revista Bazar

09/05/1991

Jornal A União: Imprensa será debatida no aniversário de Oduvaldo Batista, apoio revista Bazar

 

 

Jornal A União: Matéria de Oduvaldo Batista sobre adiamento da comemoração de seu aniversário

14/05/1991

Jornal A União: Matéria de Oduvaldo Batista sobre adiamento da comemoração de seu aniversário

 

 

Jornal A União: Nota sobre o debate que marca o aniversário de Oduvaldo Batista, apoiado pela Bazar

18/05/1991

Jornal A União: Nota sobre o debate que marca o aniversário de Oduvaldo Batista, apoiado pela Bazar

 

 

Jornal A União: Apoio d'O Sebo Cultural a fórum sobre o papel da cultura na revolução cubana

01/10/1991

Jornal A União: Apoio d'O Sebo Cultural a fórum sobre o papel da cultura na revolução cubana

 

 

Jornalista: Oduvaldo Batista

Jornal O Norte: Lançamento do livro Ascenção e Queda do Império Americano, promovido pel'O Sebo

03/10/2001

Jornal O Norte: Lançamento do livro Ascenção e Queda do Império Americano, promovido pel'O Sebo

 

 

Jornalista: Oduvaldo Batista.

Cordel de Fábio Mozart sobre O Sebo Cultural

31/03/2016

Cordel de Fábio Mozart sobre O Sebo Cultural

SEBO CULTURAL, O TEMPLO DO SABER

Por Fábio Mozart

Dia 14 de março
É o dia consagrado
Aos vendedores de livros
Esse produto arretado
Que encerra conhecimento
De magia bem dotado.
 
É o vendedor de livros
Mercador especial
Que vende conhecimento
Matéria primordial
Na formação das pessoas
Com cultura universal.
 
Esse mágico objeto
Nos oferece prazer
Cultura, discernimento,
Conhecimento e lazer
Interpretando o mundo
Conforme podemos ver
 
Desde a antiguidade
Nos antigos manuscritos
De papiro ou pergaminho
Volumes muito bonitos
Se preservava a ciência
Dos humanos gabaritos.
 
Os chineses geniais
Foram nisso pioneiros
Na arte de imprimir
Usando tipos grosseiros
Construídos com madeira
Dando vigor aos letreiros.

Primeiros livros impressos
Tratavam só de magia
Naqueles tempos antigos
Tão pouco se conhecia
Das artes e das ciências
Como se vê hoje em dia.
 
O volume mais antigo
Data de mais de mil anos
Foi encontrado em grutas
São termos nada mundanos
Tratados religiosos
De mosteiros tibetanos.
 
Os alquimistas chineses
Criaram a partir de argila
Os tipos gráficos móveis
Que esta arte compila
Tornando a reprodução
Uma tarefa tranquila.
 
O alemão Gutemberg
Aperfeiçoou o feito
Gerando enfim a imprensa
Com um sistema perfeito
Dando maior nitidez
Praticidade e proveito
 
Ao livro que desse ponto
Conheceu divulgação,
Passando a ser artefato
De profusa aceitação
Essencial para a arte,
Ciência e educação.
 
Esse mágico objeto
Expandiu a humanidade,
Um grande passo do Homem
Em sua acuidade,
Florescendo a ciência
Mudando a sociedade,
 
Registrando sua história,
Elevando a grande arte,
Iluminando a ciência,
Promovendo em toda parte
O conhecimento humano,
Fundamental baluarte
 
Da evolução social
Que o livro propicia
Agregando mais nobreza
Ao homem que o negocia
Por isso que o livreiro
Merece muito honraria.
 
Para falar de um desses
Comerciantes honrados
Discorro neste cordel
Os profundos predicados
Do nosso Heriberto Coelho
O rei dos livros usados.
 
Paraibano da gema
Nascido em Esperança
Residente em João Pessoa
Desde quando era criança
Tem como estilo marcante
A fé e a perseverança.
 
No ano de 83
Formou-se em Engenharia
Na PUC lá de São Paulo,
Depois fez Economia,
Curso que não concluiu
Conforme a biografia.
 
Presidiu centro acadêmico
Como líder estudantil,
Já no fim da ditadura
Em ambiente hostil
Assumindo posições
Favoráveis ao Brasil.
 
Já na área cultural
Foi grande pesquisador
Estimulando a cultura
Como colaborador
Na Comissão Normativa
Lutando com destemor
 
Na criação de uma lei
De incentivo à cultura
Na capital João Pessoa
De forma que assegura
Para o artista da terra
Uma excelente abertura

Para o financiamento
Do artista ou artesão
Que apresente bom projeto
Obtendo a provisão
Em capital necessário
Para sua execução.

Foi Otacílio Batista
Quem disse com precisão
Sobre o Sebo Cultural
Seu acervo e tradição
Resumindo na sextilha
A poética opinião:

“Um Sebo que não tem carne
mas tem sabor e cultura.
Dá apoio a este livro
que com o povo se mistura.
Pois no Sebo Cultural
a ignorância se cura.”

Sobre o Sebo Cultural,
Luiz Augusto Crispim,
Um grande intelectual,
Comparou a um trampolim
Do saber paraibano,
Uma espécie de fortim

Sendo a linha divisória
Do nosso conhecimento;
Tem o antes e depois
Do grande empreendimento.
Sem o Sebo Cultural
Faltaria o bom fermento

Que estimula a leitura
E promove lançamento
De nossa literatura
Em grande congraçamento
De escritores e poetas,
Reconhecendo o talento

Do cronista e romancista,
Do poeta e do ator,
Do dramaturgo notável,
Da cantora e do cantor,
Do menestrel popular
Ao bacharel e doutor.

Até mesmo Antonio Houaiss,
Grande dicionarista,
Em visitação ao Sebo
De prazer encheu a vista
Diante das mil estantes.
Como bom articulista,

Amante de nossas letras,
Autor de dicionário,
O grande intelectual
Não furtou-se ao comentário:
“É uma casa organizada
Com moderno e bom fichário.”

Justamente lá no Sebo
Temos o processamento
Completamente do acervo
Cujo armazenamento
Com recursos da informática
Resulta em encurtamento

Do tempo de uma pesquisa
Ou consulta de uma obra.
O cliente, satisfeito
Diante dessa manobra,
Vê seu prazer aumentado
Pois o seu tempo redobra.

O grande Ascendino Leite
Resumiu opinião:
“É o Sebo Cultural
Para mim uma lição,
Verdadeiro monumento
Pela valorização

Da cultura e do saber,
Como instituição
Que documenta e propaga
A cultura da nação,
Pela grandiosidade
Merece admiração.”

Disse Gonzaga Rodrigues,
O consagrado cronista:
“Muito mais que cem mil livros,
Esse Sebo é avalista
Do que temos de melhor
Na cultura humanista.

Desse mundo da leitura.
Ele é um templo sagrado,
Com as estantes sortidas
Como um supermercado,
Dos sebos que eu conheço
É o mais estruturado.”

Vale a pena então citar
O poeta Lau Siqueira,
Outro grande expoente
Da cultura brasileira:
“O Sebo é um projeto
Que está na dianteira

De qualquer experiência
Na cena nacional
Com responsabilidade,
Compromisso social
E contato com o autor,
O que é essencial.”

O maior sebo de livros
Da América Latina
Dialoga com o autor,
Trata bem, não discrimina,
E sendo paraibano
Aumenta a adrenalina.

O Carlos Alberto Jales
Eminente professor,
Disse: “é muita ousadia
De Heriberto, promotor
Desse empreendimento
Que vem causando furor.

É mais que biblioteca,
É um lugar de junção,
Um espaço que convida
À confraternização
Dos que pensam e compartilham
Em fraternal união”.

Neide Medeiros dos Santos
Grande intelectual,
Escritora e professora,
Disse: “O Sebo é sem igual,
Sendo hoje, nesta área,
Referência nacional.”

Heriberto é engenheiro
E com saber conjectura,
Sendo o Sebo Cultural
Nas artes e na cultura
Um notável abonador
Da nossa literatura.

O grande Antonio Mariz,
Nosso ex-governador,
Outro prócer a revelar
Ser grande admirador
Do trabalho de Heriberto
De livreiro e editor.

No ano 95
Veio à luz Antologia
Publicada pelo Sebo
Com o melhor da poesia,
A boa literatura
Que o Estado produzia.

Tanto os já consagrados
Como o autor emergente,
Nessa boa antologia
Talento esteve presente,
Em edição primorosa
De conteúdo excelente.

Sendo assim, sem hesitar,
Disse Oduvaldo Batista,
Como intelectual
Com faro de jornalista,
Sobre o Sebo Cultural
Com a visão humanista:

“O Sebo realizou
Pelo desenvolvimento
Muito mais que a maioria
De entidades de fomento
Ao costume da leitura
Com geral acatamento”.

O escritor José Joffily
De enorme cabedal
Na cultura brasileira
É também consensual:
No combate à alienação,
Viva o Sebo Cultural!

No ano 92
Heriberto recebeu
O título de cidadão
Do lugar onde cresceu,
A capital João Pessoa
Onde lutou e venceu.

O Dr. Wellington Moura
Falando da honraria
Disse que era justiça
Que a Câmara fazia
Reconhecendo Heriberto
Cidadão da Freguesia.

Clóvis Moura, escritor
Lá do Rio de Janeiro
Disse que não tem igual
O trabalho altaneiro
Que o Sebo Cultural
Realiza o ano inteiro

Pois além de vender livro
Vende ideologia,
Dinamiza consciências;
De simples mercadoria
O livro assume novo
Papel na sociologia:

No contexto do mercado
Não é arroz nem feijão,
É um produto que muda
A mente do cidadão
E o Sebo patenteia
A sua nobre função.

Foi Edilberto Coutinho
Referindo-se ao “Bazar”,
Que disse: “é grande serviço
À cultura do lugar
A rica publicação
Que o Sebo vem propagar”.

José Octávio de Arruda,
Grande historiador,
É frequentador assíduo
Como autor e leitor.
Da dinâmica cultural
Também é executor.

Osman José de Oliveira,
Professor e escritor,
Cita o livro “Outros olhares”
De Heriberto editor
Como consagrada obra,
Coletânea de valor

Divulgando o pensamento
Do autor paraibano,
Grande contribuição
Com rigor cartesiano
À pesquisa e extensão
Da estética e do humano.

Disse Agassiz de Almeida,
Escritor já consagrado:
“O Sebo é o maior templo
De alfarrábios do mercado,
Um lugar de acolhimento
Do estudante ao togado.

Por fim encerro o folheto
Sobre essa nobre missão
De “O Sebo Cultural”
Para a boa formação
Dos sentimentos mais nobres
Desse leitor/cidadão.



 
Fábio Mozart

Enviado por Fábio Mozart em 03/03/2012

Extraido do Site: http://www.recantodasletras.com.br/cordel/3533628

Lançamento de livros no stand de O Sebo Cultural - Festival de Leitura FUNESC

14/08/2016

Lançamento de livros no stand de O Sebo Cultural - Festival de Leitura FUNESC


Título do Livro: “CÍCERO ROMÃO BATISTA - MEU PADIM: Quando a Igreja vai (re)ordená-lo Padre?"

É um trabalho sobre ciência, política e religião, centrado na trajetória de perseguições ao Padre Cícero Romão Batista, na "via crucis" da Beata Maria de Araújo, nos primórdios da antiga Vila do Joaseiro, cidade do Juazeiro do Norte, no Ceará.  Analisa a atuação da Igreja Católica em relação a essas pessoas ou entidades, no período compreendido entre o ano 1872 (a chegada do Padre Cícero ao local), até a atualidade, com ênfase especial para o dia 13 de dezembro de 2015, quando um suposto perdão agregado a uma insólita reconciliação foi divulgado pelo bispado gerando um inusitado e fantástico mundo de expectativas.

Segundo o autor, a Igreja, apesar de decorridos 123 anos, ainda não fez a revisão da situação do “Padium Ciço”, atualmente um padre "cassado", através de uma correspondência assinada pelo cardeal Merry del Val e datada de 23 de Fevereiro de 1921, há 95 anos. Não obstante, a Igreja estabelece um clima festivo com missas solenes por ocasião das datas de seu nascimento, ordenação e morte, que são oficiadas por até quinze sacerdotes, inclusive o bispo diocesano, que se superam, ou se desvelam em vivas.

Ignorando um Decreto de Excomunhão exarado pelo Santo Ofício, no dia 12 de Julho de 1916 e também assinado pelo cardeal Merry del Val, uma punição que se estendeu por longos cinco anos (1916 a 1921), o Padre Cícero militou na política, sendo eleito (o primeiro) e reeleito Prefeito do Juazeiro do Norte, seu segundo Deputado Federal e Vice-Governador do estado do Ceará. Depois de morto foi escolhido o cearense do século XX, eleito uma das cem maiores personalidade do País, e construída em sua honra uma das dez maiores estátuas de concreto do planeta. Atualmente 3,5 milhões de romeiros vão ao Juazeiro do Norte para visitar o túmulo do “Padim”, na oportunidade em que deixam a título de óbolo, mais de R$ 50 milhões, “engordando” os cofres da Igreja.

Segundo o autor, a leitura do livro proporciona ao público, a oportunidade de tomar conhecimento desse comportamento estranho da Igreja que dar vivas ao padre Cicero, mas, nos bastidores da realidade deve ser mantido castigado, pois as penas que lhe foram aplicadas, segundo o conceito do Vaticano, são justas e justificadas. “Esse clima, dúbio e utópico,  somente terá um sentido lógico através da devolução das Ordens Sacerdotais do Padre Cícero, a maneira mais lógica e honesta de se resolver o assunto”.

O livro é composto de 546 páginas e dividido em dez capítulos, que encerram 102 textos independentes. Foi custeado pelo próprio autor numa pequena tiragem.

José Pereira Gondim   (81) 3719-5260 e 99536-4958

O livro foi apresentado por  Lenildos Guedes