Memória
Aniveresário: Alexandre Guedes comemora 50 anos no Café Cultural
12/01/2012
Alexandre Guedes, Advogado, filósofo, educador e militante dos Direitos Humanos comemorou seus 50 anos aqui no Café Cultural. Na oportunidade houve um revival pela linha do tempo com uma seleção dos melhores momentos dos últimos 50 anos, com muita música, poesia, literatura, happynings, vídeos e fotografias. O cantor convidado será Jan Kleber, com participação de Ludmila Patriota.
Sobre Alexandre Guedes:
Alexandre Guedes, 50, é Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel e Licenciado em Filosofia; Educador, Pós- graduado em Direitos Humanos, Civil, Consumidor, Direito Administrativo e Gestão Pública .
Vejam fotos da comemoração:
Lançado na Net Cordel do templo do saber
10/03/2012
O escritor Fábio Mozart fez o lançamento no seu Blog de Cordel sobre o trabalho cultural do nosso Sebo. Ver informações abaixo:
"Eu não nego que escrevi umas sextilhas elogiando o Sebo Cultural para tentar arrumar uns créditos em livros na livraria de Heriberto Coelho, o Sebo Cultural. Minha ação bajulatória foi bem recebida pelo dono do maior sebo cultural do Nordeste, tanto que ele mandou imprimir o livreto, o qual será lançado no Café Cultural do próprio Sebo em data a ser marcada.
“Um Sebo que não tem carne
mas tem sabor e cultura.
Dá apoio a este livro
que com o povo se mistura.
Pois no Sebo Cultural
a ignorância se cura.”
TV comemora 23 anos de O Sebo Cultural - Entrevistas com imagens
20/10/2009
As repórteres Amanda Falcão e Carla Batista mostram O Sebo Cultural de João Pessoa, o maior sebo online do país. Foram entrevistados os clientes Graça Costa (estilista) e Raul Felipe (estudante).
Imagem de Anderson Leal. Apoio Técnico de Expedito Júnior. Edição de Adam Bruno.
Ver o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=lCiARX_T9po
Videastra Jacinto Moreno lança curta n´O Sebo Cultural
16/03/2012
“O videasta Jacinto Moreno lançou o seu novo curta metragem que tem o título de “Uma luz no fim do túnel”. O evento foi no Café d´O Sebo Cultural, livraria situada na Avenida dos Tabajaras, em João Pessoa. Na ocasião, Moreno exibirá mais dois filmes com sua assinatura: “Taxi” e “Viventes”, este último com direção de Fernando Mercês.
Segundo release do autor, “Uma luz no fim do túnel” explora a questão do alcoolismo, “contando a historia de uma mulher que é alcoólatra, que vive o dia a dia nos bares, menosprezando seus entes queridos, esquecendo-se dos seus afazeres familiares pra se enfunar nos prazeres do vicio, enfrentando os perigos da vida noturna, se embrenhando no calabouço da escuridão e chegando até ao fundo do poço”.
O filme apresenta os atores Ednalva Farias e Osvaldo Travassos, com participação de Douglas Moreno, Ricardo Moreira, Adriana Felizardo, Marcos Veloso, Ivonaldo Rodrigues, Kaline Brito, João Victor e João Batista, Maria Betânia e Normando Reis.” Fonte: http://pccn.wordpress.com/2012/02/14/novo-filme-de-jacinto-moreno-sera-lancado-no-sebo-cultural/
Sobre Jacinto Moreno
Contador de Estória
O Diretor e Ator Jacinto Moreno é o artista que toca a carreira adiante de forma quixotesca. Esta é mais uma incursão do multifacetado artista como Diretor de Cinema e mesmo em uma produção precária pela falta de recursos, ele se diz estar plenamente realizado e realizando seus trabalhos. “ Fazer arte hoje em dia, não é fácil não, meus amigos” e o cinema ainda encontra mais barreiras pelo fato de ser mais dispendioso que o teatro. Jacinto Moreno, desde 1.978 que labuta na arte de fazer teatro e ainda hoje continua sua caminhada árdua.. O Novo filme de Jacinto Moreno intitulado de “ Uma luz no fim do Túnel “ as filmagens terá inicio no dia 27 de outubro de 2011 e conta a historia de uma mulher que é alcoólatra, que vive o dia a dia nos bares, menosprezando seus entes queridos, desfalcando-se dos seus afazeres familiares pra se enfunar nos prazeres do vicio, enfrentando os perigos da vida noturna, se embrenhando no calabouço da escuridão e chegando até o ponto final da desgraça humana, solitária, maltrapilha, chegando ao fim do tunel, desprezando o seu marido e seus filhos pra se atar as desventuras amargas da desgraça costumeira. Existe uma luz neste fim de tunel e essa luz é Deus que guia seu marido e seus filhos a desvendarem este mistério, esse desejo pela maldição que os acompanha a torná-la uma mulher de bem com a vida e a volta ao braços dos seus entes queridos. Jacinto Moreno escreveu e dirigiu o documentário “ Geraldo por Geraldo” onde retrata a vida do artista plastico da cidade de Santa Rita, Escreveu e dirigiu “ O Anjo e a Serpente “ ficção, contanda a história de duas crianças que se amávam – um amor impossivel entre duas crianças – filmado em Santa Rita, J.Pessoa e Itabaiana e em seguida, Jacinto Moreno lança na praça, o seu TAXI, ficção, Digital, uma tentativa de resgatar o costume de se contar estória sem necessáriamente seguir os ditames da industria televisiva e cinematografica em sua fase violenta. A historia que cota neste curta-metragem é daquelas que ouviu quando criança e o filme fala de uma mulher que toma um taxi vai em casa rever sua familia e volta pra sua morada eterna . Depois filmou VIVENTES, co-direção de Fernando Mercês, digital, reavitalizando a imagem do ser humano, onde se preocupa com o cotidiano das pessoas, vivenciando o trabalho do homem que cata papeis nas ruas pra sobreviver, levar uma vida digna com seus familiares, seus entes queridos. Uma Luz no fim do túnel, lançamento no Sebo Cultural dia 16 de março de 2012, 18;30. Jacinto Moreno participou de vários filmes longas, como ator, e faz parte do elenco principal da MINISSÉRIE Geração Saude 2, filmada em João Pessoa-Pb, pela TV Escola.
FILMOGRAFIA
Jacinto Moreno ( 1.985/1.999-2011)
ATOR
01- Vereda Tropical : Novela da Rede Globo - Ficção
02- Àrvore de Marcação : Jussara Queiroz - Ficção - Longa
03- A Ilha : Orlando Junior - Ficção - Curta
04- Funesto : Carlos Dawling - Ficção - Curta
05- Constantino : Carlos Dawling - Ficção - Curta
06- Eu sou o Servo : Eliezer Rolin - Ficção - Curta
07- Transubstancial : Torquato Joel - Ficção - Curta
08- O Meio do Mundo : Marcos Villar - Ficção - Curta
09- Canta Maria: Ramalho Junior - Ficção - Longa
10- Debaixo dos Lençóis : Mabel Dias - Documentário - Curta
11- O Sonho de Inacin : Eliezer Rolin - Ficção - Longa
12- Água Barrenta : Thiago Penna - Ficção - Curta
13- Mata Sete : Gláucia Guimarães - Documentário - Curta
14- Geração Saúde 2: Danielle Cucchiarelli -Minisérie -15 Capitulos - Ficção - Longa
15- Viventes : Jacinto Moreno - Ficção – Curta
16 - O Granade Kilapy – Zezé Gamboa – Ficção – Longa.
16 - Um dia antes do Natal - Jacinto Moreno - Ficção - Curta
18 - Uma Luz no fim do Tunel - Jacinto Moreno - Ficção - Curta
Obs: O filme TAXI de Jacinto Moreno, foi selecionado para o Festival Ibero Americano de Cinema, Rio. mais de 900 inscritos, 176 foram selecionas. Acontece nos dias 12 a 24 de junho 2012.
A magia do cinema
Fiquei impressionado na noite desta sexta-feira, 16, durante o lançamento de mais um filme do irrequieto Jacinto Moreno, que botou “na praça” seu mais novo produto Uma luz no fim do túnel, durante um evento bem bacana na área de eventos do Sebo Cultural, ali na avenida Tabajaras. A obra retrata a problemática do alcoolismo, a partir do ponto de vista duma mulher de meia idade que consegue superar o vício. Apesar de se tratar do mais legítimo exemplar do cinema alternativo tabajara (bota alternativo nisso!), o que transcende mesmo na coisa é aquela velha áurea de magia que só o cinema produz, com dezenas de pessoas vidradas numa tela, esperando o desenrolar da trama.
Espaços assim são raros em Jampa. Onde as manifestações culturais e gerações dialogam. Onde os públicos são ecléticos e heterogêneos. Onde se possa assistir um filme 100% made in aqui mesmo e voltar para casa com a sensação de que a cultura paraibana se movimenta, independente do financiamento público ou do apoio das empresas. “Custo zero”, garante Moreno ao ser perguntado quanto foi seu investimento na produção da “película”. Não dá pra acreditar, mas o cara faz filmes com a cara, a coragem e uma filmadora na mão.
A avant premiére aglutinou pessoas interessantes num mesmo espaço por algumas horas. Atores e atrizes desconhecidos se confraternizando com o público anônimo e gentil. Mesmo o engasgo do DVD não conseguiu macular a energia positiva que um momento como esse proporciona. Ao final, sai cognitivamente saciado e emocionalmente estimulado, pelas trocas simbólicas e de pertencimento que aquele evento favoreceu.
Parabéns Moreno, parabéns Heriberto!
Edições O Sebo Cultural lança Historia da Paraíba e Sua Capital
01/03/2011
O Instituto Federal da Paraíba (IFPB), as Edições O Sebo Cultural e o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano convidaram para o lançamento do livro HISTÓRIA DA PARAÍBA E SUA CAPITAL.
A Obra é de autoria dos historiadores José Octávio de A. Mello, Arion Farias e Humberto Mello, com organização do economista Heitor Cabral. O ato foi presidido pelo Reitor do IFPB, professor João Batista de Oliveira Silva, constou de debates sobre a História da Paraíba e apresentação de CD que acompanha o livro, organizado pelo jornalista Felipe Donner.
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Telegrafa do Governandor Ricardo Coutinho: "Agradeço envio livro "História da Paraíba e sua capital". Ao instante em que formulo votos de sucesso profissional." (07/04/2011).
Brincantes Visionários é exibido em O Sebo Cultural
22/10/2007
O Sebo Cultural exibiu o filme Brincantes Visionários dirigido por Elinaldo Rodrigues.
Assista a parte 01 do filme:
Release:
Dor, alegria e solidariedade numa trincheira da cultura popular
Filme sobre mestres e brincantes da periferia de João Pessoa
A vida que pulsa numa trincheira de luta em defesa da cultura popular, onde mestres e brincantes narram sua saga enfrentando a opressão social urbana com criatividade e amor pela arte. É o que aborda o vídeo-documentário “Brincantes Visionários”, dirigido por Elinaldo Rodrigues, que lançado em DVD, com v ersões de 40 minutos e de 20 minutos.
Patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de João Pessoa, com apoio do Departamento de Comunicação Social da UFPB e da Eliro Produções Multimídia, o documentário “Brincantes Visionários” faz uma incursão pelo universo dos folguedos populares do bairro dos Novais, na periferia de João Pessoa, que se constitui num grande celeiro da cultura popular na capital paraibana.
Os depoimentos dos mestres Pirralhinho (Boi de Reis Estrela do Norte), Mané Baixinho (Ciranda do Sol), João do Boi (Cavalo Marinho Infantil), Vavau (herdeiro do mamulengueiro Joaquim Babau), bem como de um dos fundadores do Centro de Cultura Popular da Paraíba (CPC), Emilson Ribeiro e de brincantes do bairro do Novais funcionam como guias a esse universo, onde imperam o ludismo e a criatividade em meio às adversidades da condição social do lugar.
Os depoimentos são intercalados por planos da apresentação dos grupos, no Bairro do Novais, especialmente do Boi de Reis Estrela do Norte, da Ciranda do Sol, do Cavalo Marinho Infantil e do Mamulengo.
Incentivados por Emilson Ribeiro, ex-guerrilheiro que foi preso, torturado e viu seus amigos serem mortos durante a ditadura militar, os mestres e brincantes do bairro dos Novais tem como vitrine principal das suas atividades, o Centro de Cultura Popular da Paraíba, com sede no bairro do Novais.
Para consolidar a entidade como um dos pilares da organização das manifestações culturais no bairro, se engajaram nessa luta espontaneamente personagens como o mestre Manoel Baixinho, um ex-pedreiro que lidera um grupo de Ciranda para o qual já compôs inúmeras músicas. Destaca-se também o núcleo familiar do mestre João do Boi, hoje à frente do Cavalo Marinho infantil. De uma herança que já vem do avô, avançando para a quinta geração de brincantes, o grande destaque é seu filho, o mestre Pirralhinho que lidera o grupo de Boi de Reis, e que, por sua vez incentiva o filho a seguir na carreira.
A idéia de criação do CPC foi um ato de solidariedade ao titeriteiro Joaquim Guedes da Cunha Rego ou Joaquim Babau, como era mais conhecido, que faleceu no ano 2000. Filho bastardo de um grande comerciante de João Pessoa, com uma professora do interior, Joaquim Guedes tinha uma cultura bastante requintada. Mas, segundo Emilson, com o tempo ele casou com uma pessoa humilde, analfabeta, e amoldou-se ao ambiente dela. “Vivia de apresentar-se com seus bonecos, mas isto era insuficiente para assegurar-lhe a sobrevivência. Entregou-se então à embriaguês e chegou a esmolar pelas ruas, até que foi encontrado deitado no chão, desmaiado. Levado a um hospital, constatou-se que a causa do desmaio fora debilidade por falta de alimentação. Isso fez com que tentássemos uma forma de evidenciar esses folguedos que estavam aqui, esquecidos”.
Joaquim Guedes teve dois filhos que herdaram a arte do titeriteiro. O mais atuante é o mestre Vavau (Edvaldo Nascimento da Cunha) quem faz a voz dos bonecos. Desde os oito anos de idade Vavau acompanhava o pai, e na adolescência ajudava-o fazendo algumas vozes dos bonecos. Afinal, o velho lidava com mais de 60 bonecos, que ele mesmo confeccionava. O outro filho de Joaquim Babau segue só como auxiliar, batendo pandeiro e ajudando na organização dos bonecos.
O documentário destaca as relações entre diferentes gerações de brincantes que se interpenetram na dimensão lúdica dos folguedos populares: de um lado os antigos mestres, de outro as crianças e adolescentes, com ênfase especial no envolvimento das novas gerações com as atividades ensinadas pelos mestres. Busca assim, registrar as interações e conflitos decorrentes desse encontro a partir da relação dos brincantes com a tradição e com a modernidade, conjugando percepções antropológicas e estéticas através de uma dinâmica própria dos recursos da linguagem audiovisual.
O DIRETOR
Elinaldo Rodrigues é formado em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (1992), com Especialização em Jornalismo Cultural. Atua há mais de 15 anos em reportagem jornalística, editoria cultural, fotografia, direção e produção de documentários. É autor do livro A Arte e os Artistas da Paraíba (Editora Universitária/UFPB, João Pessoa, 2001). Dedica-se a produção e ao estudo do audiovisual, desde 1992, quando realizou o vídeo-documentário Tupãn A Fúria do Sol (Umatic, 15'), exibido no International Vídeo and Film Festival da ECO 92 e em rede nacional pela TVE, denunciando a degradação do Cabo Branco, em João Pessoa. Produziu e dirigiu o vídeo-documentário Música Instrumental na Paraíba (Super-VHS, 1994); Realizou o documentário Oliveira de Panelas – Temas de uma Vida (2007), produzido pela Minerva Filmes e o Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB e Brincantes Visionários (2007), este último patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura de João Pessoa). Atuamente finaliza o documentário “Zé Ramalho – Herdeiro de Avô Hai”, um longa-metragem sobre o cantor e compositor paraibano, autor de Avô Hai e Admirável Gado Novo.
FICHA TÉCNICA
TíTULO: Brincantes Visionários
SINOPSE:
A vida que pulsa numa trincheira de luta em defesa da cultura popular, onde mestres e brincantes narram sua saga enfrentando a opressão social urbana com criatividade e amor pela arte.
DURAÇÃO: 40 minutos (versão completa) e 20 minutos (versão reduzida)
Pesquisa, Roteiro, Direção e Produção: Elinaldo Rodrigues
Direção de Fotografia: João Carlos Beltrão
Produção executiva e Assistência de Direção: Heleno Bernardo
Técnico de Som: Bruno Sales
Edição, Mixagem de Som e Finalização: Ely Marques
Câmeras: João Carlos Beltrão, Lúcio César e Niu Batista
Assistente de Câmera, Elétrica e Iluminação: Lúcio César
Microfonista: Irapuan Sobral
Design Gráfico e Pesquisa: Alessandra Fontes
Trilha Sonora: Mestre Pirralhinho, Boi de Reis Estrela do Norte, Mane Baixinho, Grupo Ciranda do Sol
Still: Gustavo Moura
Contabilidade: Matildes Fontes
Personagens:
Edvaldo Nascimento da Cunha (Mestre Vavau)
João Antônio do Nascimento Pereira (Mestre João do Boi)
Jocilene Cunha da Silva (Tina)
José Antônio da Silva (Tony)
José Emilson Ribeiro da Silva
José Vicente do Nascimento Pereira (Mestre Pirralhinho)
Manoel Pedro das Neves (Mestre Mané Baixinho)
Maria Estelita Pereira de Medeiros (Estela)
José Vicente do Nascimento Pereira Júnior
Artigo Jornalista Oduvaldo Batista - Jornal O Norte - A Importância da Leitura
02/08/2007
Reportagem Jornal O Norte - Um Templo da Cultura de Oduvaldo Batista
23/11/2006