Memória

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Bloco as Raparigas de Chico ano 02 - 2013

09/02/2013

Bloco as Raparigas de Chico ano 02 -  2013

 
 
A Festa do Bloco As Raparigas de Chico Buarque, ano II,  será em O Sebo Cultural, foi um sucesso! Mas de 1 mil e duzentas pessoas.
Começou  tudo às 11:30h com a orquestra de Frevo Paraiso Tropical e só terminou às 22:30h.
Contamos com a degustação da SÃO PAULO CRISTAL acompanhada de vasta mesa de frutas.

Além da orquesta "ARIBA DO FREVO", e da Charanga do Braga, este ano o Bloco teve novidades!.
 
A criação do Bloco foi uma iniciativa de Ana Costa, Silvia Patriota, Ademilson José e Khívia Carvalho. Neste ano receberemos o apoio da FUNJOPE para instalação de tendas e de um palco no estacionametno frontral.
 
 
 
 
 
 

A letra do hino do bloco é de Ademilson José com arranjo do músico João Linhares.
 

NÓS SOMOS RAPARIGAS DE CHICO
NÓS SOMOS LAS MUCHACHAS BACANAS
PRA ELE EU SOU MULHER FOLHETIM
A ELE SÓ DIGO SIM AQUI E EM COPACABANA

NÓS SOMOS RAPARIGAS DE CHICO
E DEBOCHAMOS DAS MULHERES DE ATENAS
TODO DIA NÃO FAÇO TUDO IGUAL
EU SOU A ROSA DE CHICO
PRA QUALQUER CARNAVAL

SEMPRE FUI TRAÇADA EM MIÚDOS PELA SUA CANÇÃO
COM AÇÚCAR E COM AFETO É O POETA PREDILETO PARA TER NO CORAÇÃO
COM AÇÚCAR E COM AFETO É O POETA PREDILETO PARA SER MEU FOLIÃO (bis)

 

Socorro Pontes criou o grupo http://www.facebook.com/groups/536325233054411/ vejam as fotos!

 

 

O poeta cordelista Medeiros Braga, escreveu:


É nove de fevereiro,
É sábado de carnaval,
As Raparigas do Chico
Buarque fenomenal,
Estarão marcando o passo
Em “O Sebo Cultural”.

São as “muchachas bacanas”
Levando grande alegria
Aos foliões que em bloco
Entram logo em sinergia
E se divertem a contento
Até o raiar do dia.

Presentes estão o Frevo
Paraíso Tropical,
Também “Ariba do Frevo”
Animando, colossal,
Com a Charanga do Braga
Sob a São Paulo Cristal.

Ao final pra compensar
As perdas de energia
Frutas gostosas,saudáveis,
Aos foliões com franquia
Estarão em vasta mesa
Expostas por todo dia.

Pelos esforços que arca
Deixa “O Sebo Cultural”,
Ao leme da grande barca
Que vaga em mar musical,
Para seus nautas a marca
Do seu grande carnaval.

Medeiros Braga

 

Vejam fotos de Fernando Soares, Sonia Aguiar e Lu Maia.


II FEIRA LITERÁRIA SHOPPING TAMBIÁ - Relançamento do livro Quando Riem as Maçãs, de Cristina Guedes

13/04/2014

II FEIRA LITERÁRIA SHOPPING TAMBIÁ - Relançamento do livro Quando Riem as Maçãs, de Cristina Guedes

 

 

O Livro:

Quando Riem as Maçãs, editado pelo O Sebo Cultural,  é um livro de crônicas que se desenvolve no mundo imaginário do bom humor, alternadamente é convincente em seus detalhes, cenários e personagens bem brasileiros. A obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável em meio a inúmeras habilidades imaginativas da sua autora. Quando Riem as Maçãs traz ainda a opulência dos encantamentos, dos hábitos, e prazeres das metáforas do cotidiano feminino. Tentações inteligentes contidas num texto moderno e provocativo. Um  livro que tem poder de atração e vigor de linguagem.

Informações sobre a autora em https://www.facebook.com/cristinasguedes?fref=photo

"Era uma vez uma Maçã. Palpável, misteriosa, estonteante, complexa, estranha, portanto, não tinha condições de ser uma fruta simples para a fantasia da minha história. Uma fruta menina, linda e não muito tola, que se aborrecia com o paraíso. Esses lugares que inventam em substituição do nome verdadeiro que Deus não pode apresentar para nós logo de cara. A Maçã costumava ficar pendurada numa árvore chamada do bem e do mal. Mas era sempre uma fruta pendurada de um modo florestal ou por um acaso frutífero estava agregada de duas folhinhas vizinhas e tímidas ao acaso. Ou seja, à margem dos anjos, a Maçã era exatamente vermelha mesmo se tivesse alucinações para os nossos grandes leitores — a Maçã era, presumivelmente, uma fruta existencial criada pelo cérebro da sociedade pastoril consumista. E em plena primavera de minha vida ela se tornou uma fruta refinada, de sagrada aura, só por receber as mensagens mais ocultas dos sentidos. Sua tendência é apologia alta! Ah, se eu fosse escolher outra fruta mais irretorquível, mais vidente ou mais abusada para lidar com este assunto. Mesmo assim eu ainda preferia falar da maçã. Porque ela é uma fruta que te liberta, com a consciência tranquila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo interesse por esta fruta. Presta atenção!

MORAL do assunto: CADA UM TIRA DE UMA MAÇÃ O SORRISO QUE BEM ENTENDE."

Texto foi extraído do livro: "Quando Riem as Maçãs", editado pelas Edições O Sebo Cultural em parceria com a  Imprell Gráfica Editora Ltda.

Fotos:

Presença da escritora Berlinda Vinagre, Neide Medeiros, Socorro Xavier, Maria José, Kleber José, Zé Trovão,

 

 

 

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Aberta nova loja de O Sebo Cultural no Shopping Sul/PB

11/08/2014

Aberta nova loja de O Sebo Cultural no Shopping Sul/PB

 

A abertura deste ponto de venda, inicia o círculo de atividades dentro da nossa estratégia de levar  " O Livro até Você".

 

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Diretor de O Sebo Cultural Participa de debate literário

20/11/2015

Diretor de O Sebo Cultural Participa de debate literário

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SARAU LITERÁRIO NO DIA 20 DE NOVEMBRO NO CAMPUS FESTIVAL

A Confraria Sol das Letras promove, às 17h30 do próximo dia 20 (sexta-feira), sarau literário especial, como parte da programação do Campus Festival, a ser realizado no Mezanino 1 do Espaço Cultural. O Por do Sol terá uma mesa redonda, com os principais editores da Paraíba, para um debate sobre as particularidades do segmento no Estado.


No início dos trabalhos, haverá uma homenagem especial, com a entrega do Troféu Solito, em homenagem ao poeta, cineasta e editor Jurandy Moura (Correio das Artes). Durante o debate, serão abordados temas como os desafios do mercado editorial, ebook versus livro impresso e os passos que um escritor deve palmilhar para a publicação de seu livro na Paraíba.

A mesa redonda terá como participantes o escritor Hélder Moura (mediador) e os editores Magno Nicolau (Ideia), Larissa Melo (MVC), Carlos Roberto de Oliveira (Patmos), Heriberto Coelho de Almeida (Sebo Cultural), Gilson Renato (A União), Isabel França (UFPB), Roberto Faustino (Eduepb), Helder Pinheiro (UFCG) e Carlos Regis (IFPB).


O Por do Sol será encerrado com a realização de uma sessão Lítero-gastronômica musical com a participação do grupo Armorial Ariano Suassuna (Colégio Marista Pio X).
 

Por do Sol - O Por do Sol Literário já se consolidou como um dos mais prestigiados eventos da área literária na Paraíba. O grupo Sol das Letras foi criado para estimular a produção, criação, divulgação e debate sobre a literatura paraibana, nos cenários regional e nacional. A confraria se propõe a protagonizar, além do Por do Sol, outras iniciativas, como a realização da I Flor (Festa Literária do Extremo Oriental), a premiação das melhores obras do ano e ainda um concurso público, como o objetivo de projetar a literatura paraibana, não apenas no Estado, mas em todo o País.

 

Na Filial em Manaíra do Sebo acontece lançamento de livro de Ronaldo Leão

23/12/2015

Na Filial em Manaíra do Sebo acontece lançamento de livro de Ronaldo Leão

 

 

 

A apresentação do livro foi feita pela antropóloga Simone Maldonado.

 

Release:

LANÇAMENTO DE LIVRO DE HISTÓRIA AMBIENTAL CHAMA A ATENÇÃO PARA QUESTÕES AMBIENTAIS DO LITORAL SUL DA PARAÍBA

No próximo dia 23, O SEBO CULTURAL promove mais um lançamento de livro. Desta vez trata-se da obra “Assentamento e APA Tambaba - Meio Ambiente e oralidade à guisa da História Ambiental‏”, de autoria do Prof. Ronaldo Leão Soares, graduado em História e Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, pesquisador e consultor histórico ambiental.

Neste livro, o autor concilia a História da Área de Proteção Ambiental Tambaba e do Assentamento Rural Tambaba sob a ótica da moderna História Ambiental. Além da pesquisa documental e bibliográfica, ele faz uso da História Oral, colhendo depoimentos dos trabalhadores rurais e de outras pessoas que residem ou de alguma forma se relacionam com a APA – Tambaba.

A obra é composta por cinco capítulos que trazem desde informações sobre a História Ambiental e suas origens e a formação histórica do litoral sul da Paraíba, até os conflitos socioambientais, as transformações da paisagem e as propostas de desenvolvimento sustentável para esta região, que além de abrigar belas praias ainda guarda um resquício de Mata Atlântica.  

Ronaldo Leão Soares traz, sob o novo olhar da História Ambiental, assuntos nunca ou pouco discutidos da nossa História, o que deverá despertar grande interesse entre os professores, pesquisadores e alunos, tanto da História como do Meio Ambiente, além de todos que se preocupam com a sustentabilidade dessa Região, ou querem saber mais sobre o sul da Paraíba.

O lançamento está previsto para às 18 horas na nova loja da livraria O Sebo Cultural, localizada na Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, 205 – Sala 105. Manaíra, João Pessoa.

Bloco As Raparigas de Chico Buarque 2016

29/02/2016

Bloco As Raparigas de Chico Buarque 2016

 

 


Release:

Bloco As Raparigas de Chico Buarque enchem o Centro da capital de poesia no Sábado de Carnaval

            O Bloco Carnavalesco “As Raparigas de Chico Buarque” (Ano V), se concentrará na Av. Tabajaras, em frente a “O Sebo Cultural”, no sábado de Carnaval, dia 06 de fevereiro, a partir das 3 da tarde.  O Bloco homenageia o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, através da reunião de fãs e admiradores do artista e suas composições, em um animado e poético carnaval. À base do “concentra, mas não sai”, o evento acontece desde 2012. São aproximadamente 8 horas de folia ao som dos frevos, sambas, marchinhas e demais canções que popularizaram Chico Buarque e o transformaram em um dos mais importantes artistas das artes brasileiras. A força estética e poética das canções de Chico, através da interpretação dos grupos musicais e da maioria dos foliões que têm na memória a obra do compositor, enche de lirismo o ambiente e promovem um dos eventos mais peculiares do carnaval paraibano.

            Por tudo que agrega, o Bloco já é considerado um dos mais importantes do Estado. Ao sábado de carnaval somam-se a música de Chico Buarque e os impulsos e desejos brincantes de um público diverso, mas marcado pelas presenças de artistas, intelectuais, professores, jornalistas, profissionais liberais e demais amantes da boa música e do mais sublime carnaval. A expectativa é que este ano o Bloco reúna aproximadamente quatro mil pessoas em uma festa divertida, bem humorada e cheia de poesia, características que diferem e determinam o sucesso do Bloco.

         O irreverente nome do Bloco foi uma criação de Ana Costa. Ela já tinha, desde 2010, a vontade de criar o Bloco para homenagear a Chico Buarque e sua obra. O Bloco foi viabilizado, no final de 2011, numa reunião em O Sebo Cultural que contou também com a participação de Silvia Patriota, Heriberto Coelho, Ademilson José, Deinha Claro, Socorro Pontes, Khívia Carvalho, Gilson Renato e Mana Lia, grupo diretor do As Raparigas de Chico Buarque.

            O Bloco amplia e qualifica a sua estrutura a cada ano e tem a participação da Orquestra Sanhauá sob a regência do “Maestro Teinha”, que acrescenta ao repertório os frevos mais tradicionais do nosso carnaval. Outros momentos importantes são a participação do Coral Voz Ativa, dirigido pelo maestro Luiz Carlos Otávio e o show do tecladista Fábio Torres, com participação do baterista Danilo. O bloco este ano convidou também a irreverente Banda “Mafiota” e o Dj Golô (Osvaldo Travassos). Com exceção dos clássicos do frevo e hinos, todo o repertório é composto pela obra de Chico Buarque. A Orquestra de Frevo Paraíso tropical, no chão, inicia, pontualmente às 3 da tarde, a animação tocando “A Banda” e sequenciando canções gravadas, principalmente, no coração do povo brasileiro.

O hino oficial do bloco é uma composição que tem letra e música de Ademilson José e arranjos do maestro João Linhares. Outros compositores também compuseram músicas em homenagem ao Bloco e que foram integradas à festa. O repertório e o próprio homenageado determinam para As Raparigas de Chico um público amante da boa música e da poesia; por consequência uma folia intensa, mas tranquila, divertida e, em sua mais lírica acepção, carnavalesca.

 

Serviço: Bloco As Raparigas de Chico Buarque; 06 de fevereiro, Sábado de Carnaval; 3 da tarde; Sebo Cultural da Avenida Tabajaras – Centro; Evento aberto com venda de camisas; Contatos: Sebo Cultural 32224438 / 9 9891-1775 (Renato)

 

Camisas: Arte de Kelisson Soares. Estandart Jandy Rocha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEXTO DE Linaldo Guedes "Que coisa linda é o bloco As Raparigas do Chico!
Em torno do Sebo Cultural (isso por si só já dá uma aura de magia ao bloco), centenas de pessoas, de artistas, de intelectuais, de jornalistas, de poetas cantando as músicas de Chico Buarque apresentadas num palco em plena Rua Tabajaras.
Sem trio elétrico, sem preocupação de dizer que levou 100 ou 500 mil pessoas à avenida, sem violência, sem bêbados inconvenientes, sem axé ou "metralhadoras" ridículas.
Lembra um pouco o Bloco Muriçocas do Miramar, quando este começou lá atrás. As Muriçocas aglutinava esse mesmo pessoal que estava nas Raparigas, com a mesma alegria e felicidade estampada nos sorrisos, nos passos carnavalescos. As Muriçocas original era pura, como também é hoje As Raparigas. Tinha seus princípios, como só tocar frevo. Hoje toca qualquer leseira que faz sucesso na mídia. Cresceu demais e hoje está mais preocupada em números e manchetes de que arrasta 500 mil pessoas às ruas de João Pessoa do que em manter sua identidade com a cidade e com os primeiros foliões que fizeram o nome do bloco.
Espero que As Raparigas de Chico mantenha o que vem apresentando nesses seus primeiros anos de Carnaval. Se o Bloco foi criado para reverenciar Chico Buarque, que seja assim sempre, sem abrir espaço para outras músicas. Se o bloco foi criado sem trio elétrico, só com um palco ao lado do Sebo, que assim seja sempre. Se o bloco foi criado na base do concentra mas não sai, que nunca invente de desfilar pelas ruas do centro ou da orla. Se o bloco foi criado valorizando os artistas da terra, que não mude isso nunca.
No dia em que mudar alguma dessas coisas, o bloco perde a indentidade e vira um bloco igual a qualquer um do Folia de Rua."

 

 

Raparigas transformam avenida em belo ‘sanatório geral’

"A poesia encaixa perfeitamente com o Carnaval. Quem ainda não sabe disso deveria ter ido ver esse casamento fantástico na Rua dos Tabajaras, perto de um Lyceu e dentro e fora de um cebo. Cultural demais, esprangido demais, livre demais, despojado de preconceitos, comprometido com o livre pensamento e o livre dançar, dançar, dançar…

Raparigas de Chico – o bloco. Seis anos de existência de um grupo muito bem engendrado, que começou a chamar atenção nos três últimos. Encheu a via pública em paz. E ofereceu um desfile de beleza e misturas de roupas, idades, cores, vontades. Muito massa ver. E ouvir, então…

Na trilha sonora, a arte do homem que fez todas essas raparigas se reunirem num sábado de carnaval, no centro de João Pessoa. Chico Buarque passou com a banda e transformou o lugar numa imensa roda viva. Caetano Veloso, a convite de Cristovam Tadeu, fez homenagem divertida ao patrono das raparigas, que ainda viu suas lindas composições serem cantadas pela Orquestra de frevo Paraíso Tropical do maestro kiko, tecladista Fábio Torres e o baterista Danilo Cezar, Coral Voz Ativa dirigido pelo maestro Luiz Otávio, Banda Mafiota (Diógenes Ferraz, Felipe Gomes, Teo Filho, Geraldo Lima, Morgana Morais e Botelho Abrantes), Orquestra Sanhauá, do maestro Teinha, DJ Oswaldo Travassos. O palco foi coordenado pelo jornalista Gilson Renato." (Por José Carlos dos Anjos Wallach)

 

fotos:


 

 

 

 

Lançado na Net Cordel do templo do saber

10/03/2012

Lançado na Net Cordel do templo do saber

O escritor Fábio Mozart fez o lançamento no seu Blog de Cordel sobre o trabalho cultural do nosso Sebo. Ver informações abaixo:

"Eu não nego que escrevi umas sextilhas elogiando o Sebo Cultural para tentar arrumar uns créditos em livros na livraria de Heriberto Coelho, o Sebo Cultural. Minha ação bajulatória foi bem recebida pelo dono do maior sebo cultural do Nordeste, tanto que ele mandou imprimir o livreto, o qual será lançado no Café Cultural do próprio Sebo em data a ser marcada.

O cordel cita as mais creditadas fontes, intelectuais e artistas paraibanos que dão seu testemunho da importância do Sebo Cultural para a cultura paraibana. Limitei-me a reproduzir o que disseram os escritores Clovis Moura, Edilberto Coutinho, José Octávio de Arruda Melo, Agassiz de Almeida, Wellington Moura, Neide Medeiros, Carlos Alberto Jales, Gonzaga Rodrigues, Ascendino Leite e Antonio Houaiss, entre outros intelectuais que louvaram a livraria do Heriberto.
 
O grande poeta Otacílio Batista assim resumiu sua impressão a respeito do Sebo Cultural:

“Um Sebo que não tem carne
mas tem sabor e cultura.
Dá apoio a este livro
que com o povo se mistura.
Pois no Sebo Cultural
a ignorância se cura.”
 
Ao final, não sei se o cordel ficou bem feito. Não sou bom juiz de mim mesmo. Quem quiser conhecer o trabalho, dê-me a honra de ler no endereço abaixo:
 
 
É como diz o poeta Anízio:
 
Cordel todo mundo faz
Mas tudo precisa jeito
Tem que fazer bem rimado
Metrificado e perfeito
E descrever a história
Se tem derrota ou vitória
Para o leitor ter proveito."

Fábio Mozart
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Apoio a atividade do Museu do Patrimônio vivo de João Pessoa

01/11/2012

Apoio a atividade do Museu do Patrimônio vivo de João Pessoa

 

 

 

Diálogos acerca de Direitos Culturais, com Pablo Honorato
No Museu do Patrimônio Vivo de João Pessoa a semana deu seus primeiros passos de maneira tranquila, na última segunda-feira (5), de forma a retomar o diálogo iniciado na semana que passou: Direitos Culturais. Quem facilitou o espaço que trata dos direitos enquanto conquistas históricas, forma de empoderamento e uma da maneiras de salvaguarda do patrimônio imaterial foi Pablo Honorato Nascimento. 
 
Na segunda-feira (29), Pablo iniciou o diálogo acerca dos direitos enquanto regras, normas e prerrogativas, que continuou nesta última segunda (5). Neste momento, tracejou um dos percursos históricos dos negros e negras, a partir do qual alguns de seus direitos foram conquistados. O recorte desta trajetória foi pensado a partir do ano de 1554 com a Bula Papal que, na época, autorizava “a subjugação de sarracenos e pagãos à perpétua escravidão”; e perpassou, ainda, pelo ano de 1597, com a formação do Quilombo dos Palmares, bem como sua desarticulação no ano de 1695; pela libertação dos escravos na França no ano de 1794 e pelo contexto brasileiro no que toca à esta questão: último país da América a declarar os negros como livres, no ano de 1888. Meio a estas discussões, foram destacadas as leis do Sexagenário, Feijó e Ventre Livre, por exemplo, como o início de uma conquista de direitos. As aulas seguem este viés com o objetivo de uma contextualização histórica para depois partir aos direitos vigentes no dias de hoje, no âmbito da cultura. 
 
Na última segunda-feira (29) também se iniciaram as conversas com Peinha Teixeira acerca de Educação Patrimonial. Naquele momento a gente se apresentou através do pandeiro, mostrou a arte que pratica e vive e, ainda, destacou as pessoas que se constituem como nossa referência - base de nossa ancestralidade. As conversas também correram ao que valorizamos em nossa casa: daí foram inseridas na prosa redes de pesca, capim santo, melancia, violão, livros e a própria casa. O ato de sentar em círculo também foi motivo de conversas: “quando nas aulas, por exemplo, a gente olha muito para as costas das pessoas, mas não sabe qual a cor dos olhos. As rodas se formam naturalmente”, acrescenta Peinha. Ah, quão sossegada foi aquela manhã de pés no chão e de cantarolar cirandas formadas em onda: Eu te dou meu amor/ Eu te dou meu coração/ Quando for no fim do ano/ Eu te dou minha mão foram alguns dos versinhos compartilhados nesta manhã.
 

 
Entrega de dicionários doados pelo Sebo Cultural
Ah, ia já esquecendo - mas não por atribuir menos revelância, mas por conta  da memória, mesmo: deixamos aqui registrado o nosso caloroso agradecimento (sentiram nosso abraço?) ao Sebo Cultural que nos doou dicionários. A entrega foi realizada numa manhã de sexta-feira, dia 26 de outubro, quando de nossa aula de Língua Portuguesa. Instrumento de grande utilidade de referência para quando da escrita de nossos relatórios premilinares e além de outras consultas que não dá para mensurar neste espaço. Nesta sexta-feira (9) a gente prossegue as atividades com Ricardo Peixoto, com noções de fotografia e do universo de sentidos que esta abrange.