Memória

D S T Q Q S S

Lançamento do: O Livro Negro do Rock em O Sebo Cultural

21/07/2018

Lançamento do: O Livro Negro do Rock em O Sebo Cultural

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Matéria no Jornal Corrreio da Paraíba:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Materia no Jornal A União

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REALESE

O músico e escritor Antonio Celso Barbieri, (Londres) estará dia 21 de julho, sábado,  11h, no O SEBO CULTURAL para o lançamento do seu livro “O LIVRO NEGRO DO ROCK”. Trata-se de um livro, resultado de muita pesquisa, para mostrar as relações do rock com o oculto.  

Confirmada a participação do músico Geovan Morais. http://www.geovanmorais.com.br/ . Tarcisio Almeida, diretor da Pindorama, fará a apresentação do livro. O Musico Augusto Silveira e o próprio autor, darão canjas musicais.

O livro tem 240 páginas e custa 40 reais e quem comprar ganha uma camiseta.  

Para mais informações ir para http://www.osebocultural.com/noticia/2207,,lancamento-do-o-livro-negro-do-rock-em-o-sebo-cultural/noticia.html

Sobre o trabalho do autor: www.2bstar.com. celsobarbieri.co.uk

 Para qualquer dúvida envie-me um email ([email protected])

Para saber mais sobre a história  do autor antes de escrever este livro, cheque aqui: http://www.2bstar.com/loja/index.php/quem-e-barbieri

Mais informações:

“O meu livro é um sério resultado de longa pesquisa onde apesar do nome ser O LIVRO NEGRO DO ROCK, é na verdade uma desculpa para encarar de frente alguns assuntos que estiveram na minha mente por muitos e muitos anos! Trata-se de um esforço honesto e verdadeiro para explorar as relações do Rock com o Oculto

Como tudo na minha vida, o livro surgiu movido pelas coincidências do dia-a-dia, pela sincronicidade que “brinca” com todos nós! 

Minha história com o Rock Brasileiro, mais precisamente de São Paulo, minha terra natal, vem de longa data e começou lá pelo fim dos anos 60 e começo dos anos 70. Categoricamente apesar de ser filho do Woodstock, também curti Beatles e seu álbum Sgt Peppers, definitivamente está entre os meus 10 mais.

O primeiro show que produzi foi em 1972 mas foi lá por 1985 que cheguei ao auge trabalhando com centenas e centenas de bandas. Neste período quase todas as bandas importantes de SP passaram na minha mão e tornei-me desde então um tipo de referência para o Rack Nacional porque ajudei muita gente no Brasil e em Londres para onde me mudei em 87.

A história é longa e portanto vamos direto ao Livro Negro do Rock.

A coisa começou assim, como tenho um website onde conto minhas memórias e ele já passou dos 2 Milhões e quinhentos mil visitantes, muita gente começou enviar-me email´s contando compartilhando suas memórias. Dentre estas pessoas duas, informaram-me como o Porto da cidade de Santos (SP) foi importante para a chegada do Rock no Brasil. Tive a vontade de escrever uma matéria falando disto. Então entrei em contato com duas bandas que tinha trabalho, as duas de Santos; Vulcano e Santuário. Seria saber se eles sabiam ou confirmavam esta história. Bom, as bandas nãos ó confirmaram como curiosamente, fiquei sabendo que Zhema o líder do Vulcano era uma pessoa muito ligada ao Oculto na figura do mago controverso Aleister Crowley. Coincidentemente como na minha vida “on the road” tinha estado perto do músico Raul Seixas queria também compartilhar esta memória no meu site. Fui pesquisar Raul Seixas e descobri que a sua Sociedade Alternativa fundada junto com o escritor Paulo Coelho e outros também era intimamente ligada ao mestre Aleister Crowley.

Então, naturalmente fui pesquisar Aleister Crowley que levou-me à duas bandas que aprecio muito Black Sabbath e Led Zeppelin. Aliás quanto a Black Sabbath nano foi nenhuma surpresa! A grande revelação mesmo foi saber que Led Zeppelin sim era coisa séria, com um pensamento muito mais estruturado, uma verdadeira “Escola de Mistério”.

O Livro explora desde o Blues de Robert Johnson passando pelo Hard Rock de Black Sabbath e Led Zeppelin indo ao Black Metal do Venom e esticando até a corrente mais extrema lá da Noruega. 

Na parte que toca às bandas brasileiras existem varias revelações algumas incríveis! Mas não é só isto! Eu falo sobre “o poder da palavra” o poder do ritual”, “a seta do tempo” e muitos outros assuntos que   certamente farão o leitor reavaliar seus pontos de vista.

Este livro é uma produção totalmente independente e é uma publicação genuinamente underground! Estou muito feliz porque desde seu lançamento este livro até agora só tem recebidos elogios!”

 Segue uma resenha feita por Mário Pazcheco, agente da contracultura de Brasília:

 

O Livro Negro do Rock, do ocultismo ao rock extremo


(a controversa obra de Barbieri) 


escrito por Mário Pazcheco para o website Do Próprio Bol$o

Paranormalidade, fascínio, repulsão, sabedoria, charlatanice, simbogia, seitas secretas, mestres sagrados e chefes secretos! Da teosofia ao pensamento pós-moderno.

Em suas páginas, os livros basicamente imprimem dados e fontes; vivências e experiências. Se o leitor conhecer o autor ou ter mantido contato, o conteúdo deste livro certamente poderá ser mais abrangente, mudando de significado a cada página ou leitura. Antonio Celso Barbieri no seu O Livro Negro do Rock foi muito feliz na edição final do texto conseguindo enxugar o número de páginas, apresentando uma visão cujo objetivo é afirmar o que você procura e como você deve elevar essa procura: 

“lamentavelmente cometi vários enganos, alguns são irreversíveis e, portanto, terei que carregá-los, na minha consciência, até o final dos tempos. O importante é que se eu pudesse, os corrigiria”.

"A experiência mística é apenas o resultado do confronto pessoal de um ser humano com a sua verdade, qualquer que seja ela" - A.C. Barbieri.

Vou discorrer ainda um pouco mais sobre o autor, pois é necessária toda uma alquimia para compor a sua vida e obra. Pelo livro, sabemos que Barbieri manteve estreitas relações com o PCB, e no início dos anos 80 promoveu shows de rock da ala mais extrema e praticamente iniciantes e pioneiras. Sim! Bandas paulistas como Vulcano e Korzus ou mineiras Sepultura e Sárcofago influenciaram o desenvolvimento do som e do vestuário Black Metal no mundo. De maneira suave sem comprometer os envolvidos apenas para registro, as entrevistas entreveros e até rusgas são abordadas por Barbieri (expectador privilegiado).

Em São Paulo sua loja de discos chamava-se Stocking Music Center. Sua experiência passava pelo teatro. Seu primeiro casamento durou sete anos: nenhum governo aceita que a arte seja livre pois a arte se espelha no ocultismo. Curiosamente, o ápice de sua carreira foi a produção de um show do Korzus no The Marquee Club em Londres.



Como leitor de biografias de rock, elas me deixam a par das peripécias e perfis abordados no livro: Black Sabbath & Ozzy Osbourne, Led Zeppelin & Jimmy Page e Raul Seixas & Paulo Coelho e a Sociedade Alternativa com um nome orbitando em suas cabeças: Aleister Crowley, outro toque do livro é desconfiar daqueles que pronunciam que estudaram a obra de Aleister Crowley, na certa leram biografias. Estes perfis são abordados de maneira direta e psicanalítica por Barbieri, na extensiva pesquisa on-line ele não deixa margens para erros ou falsas impressões – do jeito que ele quer, ele costura seu texto com dados inquestionáveis: Led Zeppelin IV, a grande escola do ocultismo, Ozzy agraciado por Bush. Espertamente, o autor reúne os melhores textos para manter ereta a coluna  dos textos deste O Livro Negro do Rock, seu conteúdo acrescenta novos horizontes para a gula pop dos leitores. Esclarecedor é o capítulo Raul Seixas e a Sociedade Alternativa escrito por Jay Vaquer.

Teorias? Você amará ou odiará O Livro Negro do Rock nas suas sucessivas páginas e assuntos. Barbieri reproduz o texto Zeitgeist e a desconstrução do Cristianismo escrito por Peter Joseph para o conhecido vídeo Zeitgeist. Descontrução? Teoria da Conspiração? Categoricamente, O Livro Negro aborda os assuntos relacionados ao ocultismo na música e no rock. Estas rápidas biografias detalham os pensamentos das obras en detrimento das lendas: na divulgação do conhecimento, o livro alerta para que não se perca o discípulo. E ainda ensina uma simpatia contra o mal-olhado!



O essencial do livro foi que o corajoso autor obteve êxito em abordar com sucesso e de maneira compacta assunto tão abrangente. Afastando as nuvens que poderiam nublar o cérebro.

O livro resgata o Black Metal brasileiro, este esforço já valeria pela edição do livro. As relações dos músicos brasileiros do ritmo extremo e com seus pares mundo afora é esclarecedor. Trajetórias baseada na troca de correspondências, shows mambembes apocalípticos, problemas com a polícia e o inimaginável sucesso. Minha visão foi redimensionada: o show que assisti do Korzus entrou para a galeria dos antológicos. Virei fã de carteirinha da banda Vulcano, agora para mim: tão importantes quanto os Mutantes foram para o rock nacional. Ao final do livro finalmente você compreendera que trata-se de uma enciclopédia empírica da base para o vértice da pirâmide. Despertará o interesse entre os mais jovens.

"O mestre Antonio Celso Barbieri ajudou a construir parte da história do rock nacional.  O Livro Negro do Rock é uma viagem extraordinária ao mundo do rock, cheio de surpresas, obstáculos, a busca pelo autoconhecimento e as vicissitudes da natureza por demais transcendental que seja a existência espiritual" - Aldo Luiz Beehlerr da Silva.

Mário Pazcheco

 

Barbieri Comenta:

Mario Pacheco ou Mario Pazcheco, como ele prefere ser chamado é o responsável pelo site Do Próprio Bol$o que, por mais de 30 anos, em muitas incarnações, desde fanzines distribuidos mão-a-mão até chegar na forma atual online vem divulgando como ele mesmo costuma dizer: ideias, irreverência e contracultura. Pazcheco é um grande colecionador de cultura e sua casa contém uma biblioteca/arquivo que guarda uma quantidade monstruosa de informação tanto de música, arte como também sobre o comportamento humano. Sua coleção abrange tanto o Brasil quanto o resto do mundo. Todo este trabalho prolífico é movido por puro idealismo onde o nome do seu website já diz tudo: Do Próprio Bol$o. À vários anos, um palco instalado nos fundos do quintal da sua chácara vem abrindo espaço para um grande número de artistas locais independentes. Seu website à muito tempo ultrapassou 1 milhão de visitantes e já deve estar bem próximo dos 3 milhões se, já não passou desta marca. Entretanto Pazcheco preferiu desabilitar o marcado de visitas do seu site porque prefere ficar na sua condição underground do que virar um "mainstream". Pazcheco, com seu jeito particular de escrever, direto e sem rodeios é o protótipo do beatneak para este novo milênio! Fiquei honrado como a sua crítica ao meu livro! Muito Obrigado!

Antonio Celso Barbieri

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antonio Celso Barbieri O Lançamento aqui em João Pessoa de O Livro Negro do Rock foi maravilhoso! Só encontrei-me com gente amável e carinhosa! Recebi a nata da contracultura local! Voltarei com uma grande lista de amigos e uma mala cheia de CDs autorais! Fiz dois programas de rádio e tive duas entrevistas publicadas nos melhores jonais aqui da capital paraibana. Mas, não acabou aí! Hoje à noite tem convite para uma peça de teatro, amanhã terá uma feira de vinil e tem gente armando outro lançamento do livro lá pelo meio da semana que vem! O mais satisfatório foi encontrar um povo politizado e inteligente que entendeu a minha mensagem liberal e entendeu que roqueiro não tem necessartiamente que ser um alienado! :-) Estou realmente muito feliz! Aqui fica meu agrecimento às dezenas de pessoas que direta ou indiretamente conspiraram para que este dia maravilhoso acontecesse! Quero registrar aqui meu agradeciemento especial ao caro Heriberto Coelho de Almeida dono do O Sebo Cultural pela sua imensa amizade e gentileza! Many Thanks!!!!

 

 

Lançamento do primeiro livro de Jair Guerra

09/02/2012

Lançamento do primeiro livro de Jair Guerra

Aconteceu o lançamento do livro de ficção “Como driblar a laranja mecânica & outros contos para a hora do rush” de autoria de Jair Guerra Labelle.  Recém-lançado no Sudeste pela editora carioca Multifoco, este livro é o seu primeiro a ser publicado pelo autor. Na oportunidade foram exibidas imagens de fotográfias e obras de arte do artor. O músico Henrique Ornellas fez show.

Sobre o livro


O livro traz à tona histórias de vidas capturadas em situações incomuns ou bizarras, muitas delas marginais ou marginalizadas, mas que tentam fugir do futuro que lhes seria reservado ou ainda que sucumbem a este, mostrando a violência que faz parte de nossa sociedade, a rotina que aliena e que envolve a todos em uma “laranja mecânica”, no caso uma metáfora para um ciclo vicioso ou um sistema. Em alguns casos, o desfecho deixa um gosto amargo. Noutros, nos deixa até com um sorriso diante do tragicômico e do inusitado que surgem das histórias desses personagens – quase arquétipos ocultos em nosso cotidiano e à margem das grandes cidades. Esta coleção de pequenas sagas, que vem sendo escrita desde 1995 e já se intitulou Todomundos (Contos híbridos), quer mesmo trazer um pouco da liberdade e do prazer de ser uma obra experimental, muitas vezes nos deixando a impressão de estar vendo documentário ou reportagem sobre nosso mundo atual, sem perder um toque de humor burlesco e de elementos do fantástico, que também estão muito presentes e criam uma atmosfera surrealista, onde a todo instante pode haver uma reviravolta, nestas vidas tão cariocas quanto universais.

O livro procura misturar técnicas, formas narrativas e estilos, trazendo um universo de realismo inquietante (“Contos para a hora do rush”...), porém híbrido, com inspiração na ficção-científica e na crítica social (...“Laranja mecânica”), mas com a ironia e humor negro kafkiano, sendo influenciado pela crônica dos anos setenta e o conto policial (como em “Café preto”), muitas vezes passando de uma situação cotidiana (próximo de Bukowski), com personagens à margem da sociedade, para um registro surrealista parecido ao de Roberto Drummond ou absurdo à la Ionesco (“Espíritos de madeira”), outras vezes indo para um lado mais lírico de prosa poética, influência do trabalho com a poesia (“Sono da selva”, por exemplo).


A escrita também tem influências da prosa rápida de Jack Kerouac, dos contos de Nelson Rodrigues, de Paulo Mendes Campos e de autores russos como Tchekhov (de qual já fiz adaptações para roteiro). Além dos autores ingleses como Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft, Ray Bradbury e George Orwell, que só foram lidos em francês, durante estadia de seis anos em Montreal e Québec. A sintaxe com frases longas vem provavelmente desse convívio e da prática literária na língua francesa.
A partir de uma alternância entre mais curtos e mais longos, também entre textos mais violentos ou contundentes e outros mais reflexivos, porém sem perder a trama de vista, esta coletânea de contos escritos desde 1993, ano do ingresso em Produção Editorial na UFRJ, foi organizada buscando criar um efeito de painel, um mosaico de personagens e situações que existem numa metrópole como o Rio de Janeiro e que bem poderiam ser reais.


Alguns temas pouco comuns na prosa nacional, como as artes plásticas, vêm da vivência pessoal com o ofício de pintor, ilustrador e fotógrafo, além de influências na criação do estilo vindas do estudo de roteiro cinematográfico (por exemplo, em “Saga cega”), da escrita jornalística e dos ensaios de Ciências Sociais.


Com o título “Como driblar a laranja mecânica e outros contos para ler na hora do rush” o autor procura ilustrar a importância do livre-arbítrio, da liberdade de escolha, da capacidade de escolha do indivíduo, ao mesmo tempo que deixa entrever uma crítica à nossa sociedade, à corrupção vigente e à violência cotidiana. A falta de perspectivas de muitas personagens se relaciona com o modo como se exerce a pressão de uns sobre os outros e o controle social, tão presente em nosso inconsciente coletivo, que atrasa o desenvolvimento da personalidade, que impede a transformação das mazelas em uma outra vida possível. O subtítulo ilustra a velocidade da vida nas grandes cidades, a influência norte-americana e a futilidade presente em todas as classes sociais.


A “laranja mecânica”, além de ser um conceito criado pelo autor de ficção-científica Anthony Burgess, no seu livro homônimo de 1962, para representar um ciclo vicioso, também é uma metáfora para as sociedades pós-industriais, que se encontram diante da crescente população criminal, do desemprego e da crise fiscal, partindo do caso de famílias de trabalhadores com filhos que fazem parte de gangues. Dentro do livro há um escritor (personagem que tem sua mulher estuprada pela gangue) que também escreve um livro de mesmo nome e fala destes como “orangtang”, um tipo de ser quase humano, que não possui totalmente liberdade de escolha, por isso passível de ser adestrado ou condicionado. (fonte: site telacrítica.org)


Também representa um vocábulo usado na gíria de alguns países europeus para “ser humano bizarro”. O diminutivo “cockney” vem de “clockwork orange”, que remete ao relógio, ao tempo cíclico no sentido amplo. No filme adaptado pelo cineasta Stanley Kubrick nos anos setenta, a ênfase foi dada sobre o condicionamento social, as gangues, a marginalidade, assim como aos tratamentos psiquiátricos utilizados em indivíduos não-adaptados à sociedade, que se tornam cobaias e, depois de terem seus sentimentos controlados, são usados como exemplo numa campanha política pela reeleição de um dos candidatos do Estado.
Neste sentido a “laranja mecânica” se torna uma metáfora também para a violência, que seria intrínseca à juventude e para a crença determinista que vivemos segundo a vontade de um deus que faz girar a “laranja”, que seria a o planeta Terra. (fonte: ler.letras.up.pt)

Sobre o autor:

 Jair Guerra Labelle é escritor, poeta, revisor, tradutor e artista visual desde 1993. Cursou Letras e Roteiro no Canadá, Artes Plásticas no Parque Lage e Comunicação na UFRJ. Trabalha atualmente como revisor, tradutor e autor de conteúdo para a revista Agriculturas e o site da ONG AS-PTA. Jair nasceu em 1970 no Norte do Québec, estado francófono do Canadá.  De mãe paraibana (de Monteiro), mas após naturalização aos cinco anos, foi criado entre Olinda, Campina Grande e João Pessoa, tendo cursado Comunicação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, cidade para onde se mudaram seus pais em 1985. Foi estudar Cinema em Québec e Montreal (1989-1993), onde iniciou seu trabalho com a fotografia analógica, paralelamente ao de desenhista para roteiros de cinema (story-board).

Através dos desenhos, passou a utilizar cada vez mais a pintura no seu dia-a-dia,
quando trabalhou como capista para a editora Minerva Press (RJ), fotógrafo, tradutor
e ilustrador para o material do Programa de Alfabetização (UFRJ-gov. do Amapá).
Em 1999 voltou ao Québec para estudar em criação literária. Em 2001 viajou pela
Europa durante três meses fotografando com polaróides para um projeto e depois para a
grife de surfwear carioca Redley. Mesmo se aos poucos sua pintura tomou espaço no
circuito carioca de arte, continuava a expor fotografia em preto & branco e cromos em
Museus como o Assis Chateaubriand de Campina Grande (2002), em Minas Gerais
e a participar de eventos e coletivas no Rio de Janeiro. Chegou a realizar individuais
colocando a foto e a pintura no mesmo espaço. Também em Montreal, no Rio de
Janeiro e em João Pessoa realizou decoração em Casas noturnas, além de expor em
restaurantes, lojas e livrarias. Mas diariamente escrevia e continuava trabalhando nos
escritos, seja modificando-os, revisando ou corrigindo, para chegar ao exato efeito
desejado em contos cada vez mais curtos, sem deixar a poesia de lado.

De volta a João Pessoa desde 2009, participou de diversas exposições coletivas
na cidade, como a II Mostra de Novos Artistas da Paraíba, organizada pelo O Sebo
Cultural e a “Mulheres ao Redor” do Casarão 34 da Funjope, onde participou com uma
colagem em homenagem ao nascimento de sua filha. Foi convidado para a II Bienal de
Pequenos Formatos (com 3 pinturas), organizada pelo SESC, onde também participou
com fotografia no IX Salão dos Novos, além de ser selecionado por edital para uma
exposição individual, realizada em janeiro de 2011, a “Pequeno mundo lúdico”, onde
perfilou 33 desenhos. Na coletiva “Trago Arte” (na campanha da prefeitura contra
o fumo) realizada pela Galeria Louro & Canela no Estação Ciência, Cultura e Artes
de Cabo Branco, projetou 12 imagens de slides nas paredes. Com pintura, desenho e
fotografia, vem colaborando também com a Galeria Gamela.

Este ano marcou sua entrada definitiva para o mundo da literatura, após a publicação dos contos desta original coletânea reunida em torno do tema do cotidiano das grandes cidades nacionais, num formato que aproxima a crônica jornalística, o conto policial, o roteiro cinematográfico e o argumento teatral, com humor ácido, contundência e uma boa dose de crítica social, além de guardar um lirismo próximo da escrita poética. Falando em poesia, está finalizando atualmente o livro que deverá ser seu próximo lançamento, no segundo semestre deste ano, uma coletânea de versos inteiramente escritos na estrada e muitos deles aqui na capital paraibana.


Quem é o músico Henrique Ornellas?

Nos seus 24 anos de carreira, o cantor, compositor e violonista Henrique Ornellas, residente em João Pessoa/PB, começou sua carreira musical com a Banda de Rock Classe Média, em Boa Vista-RR (1987). Fez parte da Orquestra de Violões da Paraíba por 2 anos e cantou durante 1 ano no Coral Sinfônico da Paraíba.


No Rio de Janeiro, fez parte do Grupo Vocal ArtVozes; do projeto “Palco sobre Rodas” realizado pela Prefeitura; trabalhou com as companhias de teatro: “Meleka de Jacaré” (teatro, circo e música) e “Cara Lavada” (compondo e executando as canções da peça ‘As Esquecidas do Agreste’ ao vivo); e ministrou aula de iniciação musical para crianças do jardim a quarta série.


Em João Pessoa, montou a Banda H3 com os músicos Heráclito Dornelles (bateria) e Hercílio Antunes (baixo), para agitar as noites paraibanas. Participou por duas vezes do projeto “Som da Tarde” na Estação Cabo Branco com os shows, “Da Água pro Vinho” e recentemente “Filhos de Capitais”. Classificou as músicas: “O Bobo da Corte” (Edição 2010), “Saudade de Tambaú” e “Nordestina” (Edição 2011) na Mostra SESC de Música Paraibana. Pelo segundo ano vem participando do Circuito das Praças promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa através da FUNJOPE.
 

 

 

Lançamento de livros

20/03/2013

Lançamento de livros

Lançamento dos livros: "Zé Katimba - que grande destino resevaram pra você!" de Fernando Paulino e "Anotações sobre o Discurso no Relise Difusionista" de Dalmo Oliveira da Silva.

Release dos dois livros:

Os jornalistas Dalmo Oliveira e Fernando Paulino lançam livros conjuntamente na próxima quarta-feira, 20, a partir das 17 horas, na área de eventos do Sebo Cultural, em João Pessoa. Paulino lança o livro-reportagem “Zé Katimba - que grande destino reservaram pra você!", Editora Panorama. Oliveira lança seu primeiro livro, “Anotações sobre discursos no relise difusionista - linguagem científica e tecnológica no jornalismo”, Editora Ideia.


O livro de Paulino conta a história ímpar de José Ignácio dos Santos Filho, o Zé Katimba, guarabirense que migrou para o Rio de Janeiro ainda na infância e se transformou numa testemunha ocular e ativo participante dos grandes momentos do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, agremiação que ajudou a fundar em março de 1959.
Katimba fez de quase tudo na escola de samba: empurrou alegorias, foi puxador de corda e entrou definitivamente para a história da escola como um dos seus grandes compositores de todos os tempos. Nos anos 70, fez dobradinha com Luizinho Drumond na direção da Imperatriz. Começava a fase de ouro da agremiação, com quadra própria, conquista de campeonatos e sempre garantindo o espaço da comunidade nas suas atividades.


Fernando Paulino está na Paraíba acompanhando o próprio Zé Katimba, que, depois de 70 anos, retorna ao seu torrão natal com seu matulão imaginário cheio de conquistas. O sambista vai receber uma série de homenagens públicas em sua cidade natal, Guarabira, e fará algumas apresentações especiais na Rainha do Brejo e na capital, João Pessoa.


Jornalismo científico – Já o livro de Dalmo Oliveira é o resultado de sua dissertação de mestrado em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, concluído em 2007. “É um livro técnico destinado principalmente para os colegas que trabalham com assessoria de imprensa. Só agora conseguimos publicá-lo, mas acho que traz uma discussão ainda inédita no cenário do jornalismo paraibano”, diz o autor.
No prefácio do livro, a professora da UFPE Isaltina Gomes comenta que o autor paraibano “(...) se dedica a mostrar como o fato científico, que parte do campo das ciências e passa pelas assessorias de imprensa, é transformado em relise até ser divulgado pela mídia. Aqui o autor analisa a linguagem e os caminhos discursivos adotados e desenvolvidos nos relises produzidos pela assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)”.
Noutro trecho, Gomes diz que “(...) O autor, que é jornalista e atua na assessoria de imprensa da Embrapa, desde 1994, foi ousado e corajoso. Usei esses dois adjetivos porque, além de conseguirem resumir a personalidade batalhadora de Dalmo, também são pertinentes a este trabalho. Não é fácil encarar uma pesquisa acadêmica utilizando como corpus os relises produzidos por seus próprios colegas, também jornalistas da Embrapa. Desdobramentos pouco amigáveis poderiam surgir a partir de sua decisão. Mas Dalmo, acreditava firmemente que este estudo era necessário e, com a teimosia que lhe é característica, levou adiante a investigação”.


O lançamento conjunto dos livros de Paulino e de Oliveira têm aspectos interessantes, como o fato de o biografado do autor carioca, Zé Katimba, e o jornalista paraibano terem nascido na mesma cidade: Guarabira. “Encontrei Fernando num evento em Brasília e ele me deu o livro sobre o Katimba e me pediu ajuda para trazermos o sambista de volta à Paraíba. Estávamos tentando realizar esse sonho coletivo há quase dois anos”, comenta Dalmo.


Fernando Paulino e Dalmo Oliveira têm também trajetórias semelhantes, como o ativismo sindicalista junto à categoria dos jornalistas em seus respectivos estados, e também a militância no movimento negro do Rio e da Paraíba. “Somos jornalistas e escritores negros, conscientes dos nossos papéis na sociedade em que vivemos, militantes dos movimentos social e sindical”, pontua Oliveira.

SERVIÇO: Lançamento de livros

FERNANDO PAULINO
 “Zé Katimba - que grande destino reservaram pra você!" (Editora Panorama, 2009, 112p - inclui bibliografia) – Preço: R$ 15,00
DALMO OLIVEIRA
 “Anotações sobre discursos no relise difusionista - linguagem científica e tecnológica no jornalismo” (Editora Ideia, 2013, 166p – inclui bibliografia) – Preço: R$ 20,00
Onde: Sebo Cultural
Endereço: Av. Tabajaras – Centro – João Pessoa (PB)
Data: 20/03/2012 - quinta-feira
Horário: 17 horas

 

Zé Katimba é testemunha ocular e ativo participante dos grandes momentos do Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, agremiação que ajudou a fundar em março de 1959. Já se vão 50 anos. Empurrou alegorias, foi puxador de corda e entrou definitivamente para a história da escola como um dos seus grandes compositores de todos os tempos. Nos anos 70, fez dobradinha com Luizinho Drumond na direção da Imperatriz. Começava a fase de ouro da agremiação, com quadra própria, conquista de campeonatos e sempre garantindo o espaço da comunidade nas suas atividades. (Editora Panorama, 2009, 112p - inclui bibliografia)

 

 

 

Em Anotações sobre discursos no relise difusionista - linguagem científica e tecnológica no jornalismo, Dalmo Oliveira da Silva se dedica a mostrar como o fato científco, que parte do campo das ciências e passa pelas assessorias de imprensa, é transformado em relise até ser divulgado pela mídia. Aqui o autor analisa a linguagem e os caminhos discursivos adotados e desenvolvidos nos relises produzidos pela assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O autor, que é jornalista e atua na assessoria de imprensa da Embrapa, desde 1994, foi ousado e corajoso. Usei esses dois adjetivos porque, além de conseguirem resumir a personalidade batalhadora de Dalmo, também são pertinentes a este trabalho. Não é fácil encarar uma pesquisa acadêmica utilizando como corpus os relises produzidos por seus próprios colegas, também jornalistas da Embrapa. Desdobramentos pouco amigáveis poderiam surgir a partir de sua decisão. Mas Dalmo, acreditava firmemente que este estudo era necessário e, com a teimosia que lhe é característica, levou adiante a investigação.

O corpus, coletado no site da Embrapa, teve como determinante discursivo os enunciados relativos à biotecnologia. A coletânea de releases publicados entre 01/06/2005 a 01/01/2006 resultou em uma coleção de 51 textos, que foram agrupados em três categorias: - cobertura de eventos; - institucional e - científico ou tecnológico. No trabalho, o autor investiga como ocorre a construção do discurso sobre biotecnologia. De maneira mais detalhada, ele procura identificar estratégias discursivo-textuais utilizadas nessa construção discursiva.

Para desenvolver a investigação que resultou nesta obra, o autor buscou apoio teórico tanto em autores da Análise do Discurso de vertente francesa (Análise do Discurso Francesa – ADF), como Orlandi (1987, 2001, 2003) e Coracini (1991), quanto nos da linha anglo-saxônica, especialmente Norman Fairclough (2001). Mas, o estudo se apropria ainda de conceitos propostos por Mikhail Bakhtin (1988) e de aspectos metodológicos da Sociologia do Conhecimento, Estudos de Mídia e Teorias do Jornalismo.

Sempre preocupado em explicitar as condições de produção e o contexto histórico-social e tecnológico que envolve o discurso do corpus que analisa, o autor deixa claro o caráter monofônico dos relises da Embrapa,
como pode ser observado no excerto: “Epistemologicamente não me parece incongruente reconhecer o processo de heterogeneidade discursiva numa formulação enunciativa monológica como a dos relises para a imprensa, produzidos pelos jornalistas da Embrapa. Apesar de identificarmos aspectos dialógicos nessa construção enunciativa (no revezamento de turnos entre os enunciados do texto-fonte do cientista e do texto-usuário do jornalista), pode-se notar que o efeito de sentido no relise, é ideacionalmente monológico, no sentido de que se trata, fundamentalmente, de uma enunciação-monólogo. Um discurso formulado por fonte única: a Embrapa (ou seu pesquisador).”

Tendo como pano de fundo os ensinamentos dos vários teóricos consultados para este trabalho, Dalmo Oliveira da Silva conclui seu estudo apontando a influência do difusionismo na construção enunciativa relises analisados, a hegemonia do discurso econômico nesse tipo de noticiário e a interferência do discurso publicitário e do marketing na constituição de um modelo enunciativo. Para o autor, “O jornalismo desenvolvido pelas assessorias de imprensa da Embrapa herda traços de um modelo comunicacional difusionista, oriundo das práticas e da política de pesquisa e desenvolvimento adotados pela empresa desde sua fundação [...] o jornalismo difusionista usa estratégias discursivas de convencimento e  persuasão a partir de discursos importados da publicidade e do marketing, sintomático do moderno jornalismo.”

Por fim, lembro que este trabalho é resultado da dissertação Linguagem científica e tecnológica no jornalismo da Embrapa: anotações sobre discursos no relise difusionista, desenvolvida, entre 2005 e 2007 , no Programa de Pós-graduação em Comunicação, da Universidade Federal de Pernambuco. Sem
sombra de dúvida, a teimosia de Dalmo valeu a pena. (Editora Idéia, 2013, 166p).


Isaltina Gomes
Recife, abril de 2010

 

Sobre o Autor:

 

Dalmo Oliveira da Silva possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1990) e mestrado em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). Atualmente é Analista A do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), atualmente cedido à Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Paraíba (SFA-PB). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Especializado (Comunitário, Rural, Empresarial, Científico), atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo científico, análise de discurso, Embrapa, divulgação científica, assessoria de imprensa. É coordenador de comunicaçãol da Associação Paraibana de Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH), diretor de comunicação social da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme (FENAFAL). Foi diretor de Mobilização e Direito Autoral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba e e coordenador de secretaria da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária na Paraíba (ABRAÇO-PB). Contato com o autor: (83) 9154.1535.  (Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9111965850470442.

 

Zé Katimba, Fábio Mozart e Pedro Osmar.

Site de escritores paraibanos faz referência a O Sebo Cultural

25/04/2018

Site de escritores paraibanos faz referência a O Sebo Cultural

 

 Parabéns Heriberto Coelho por seu empreendimento cultural.

 

Aqui, nosso objetivo é divulgar não apenas as ações culturais em que estamos envolvidos, mas todas que expressam a arte e o saber da nossa gente. Estamos levantando a memória das nossas realizações, inclusive com resumo biográfico/bibliográfico de personalidades que fizeram a história do livro na Paraíba.

Na Paraíba todos conhecem, ou já ouviram falar da ação cultural que o Sebo Cultural implementa. Diferenciou-se da maioria dos demais sebos tanto pela quantidade e qualidade do acervo, como pela sua história de ação cultural. Nestes mais de 26 anos de atividades, coloca a disposição da população mais de 300 mil livros. Vende e compra em todo o mundo, e ao mesmo tempo, tem prestado serviços bibliotecários gratuitos à população paraibana.

Foto da Entrada do Sebo Culturla

Para se ter uma ideia da dimensão dessa ação, basta ver que já são mais de quarenta livros e livretos publicados, inclusive algumas antologias; mais de 20 concursos promovidos; mais de 40 debates, palestras e seminários organizados; mais de 200 eventos para lançamento de livros. São mais de 300 atividades e produções com a co-participação do Sebo e mais outras 400 onde entrou como apoio ou patrocínio. Na história da vida cultural do Sebo tem a participação em festivais, a Revista Bazar, muitos projetos alternativos, como o das Sacolas Poéticas, das Feiras de Livros, das coletâneas musicas e poéticas, Caravanas Populares de Cultura, Cursos de Formação de Agentes Culturais, Viva o Verde, projeto Mostre o seu talento, galeria de escritores, festa anual da Poesia, Concurso Outros Olhares etc… Ações que você poderá conhecer melhor clicando em nossa memória.

O reconhecimento deste trabalho cultural aqui na Paraíba contou com diversos votos de aplausos da Câmara Municipal e da Assembléia Legislativa, onde foi aprovada a concessão da Medalha Augusto dos Anjos, honraria máxima na cultural paraibana. A Secretaria de Educação e Cultura do Governo do Estado da Paraíba concedeu o Sebo de Responsabilidade Cultural através do Conselho Estadual de Cultura.

 

http://www.escritoresparaibanos.com.br/o-sebo-cultural-um-mundo-de-livros-ao-seu-alcance/

Nova Boca da Noite com Bossa Nova /Jaz / MPB

18/05/2012

Nova Boca da Noite com Bossa Nova /Jaz / MPB


 

Segue o projeto "Cultura na Boca da Noite", com encontro de Bossa Nova/Jazz/MPB com os músicos: Arthur Andrade (violino); José Rubens (bateria); Ademilson José (violão); Fábio Torres (voz e teclado); Maropo (sax, flauta e cavaquinho),  Erick  (guitarra acústica) e convidados. Ver matéria sobre o evento no link  http://globotv.globo.com/rede-paraiba/jpb-2a-edicao/v/projeto-musical-do-sebo-cultural-na-pb/1903018/.http://globotv.globo.com/rede-paraiba/jpb-2a-edicao/v/projeto-musical-do-sebo-cultural-na-pb/1903018/.  Para ver a tragetória do grupo no Sebo, veja http://www.osebocultural.com/busca-memoria.html. Participação especial de Valtinho do Acordeon, ver informações sobre o músico em http://www.serieomilagredesantaluzia.com.br/episodio/valtinho.

 

O Sebo Cultural em parceria com Bloco, lança concurso de arte

19/11/2015

O Sebo Cultural em parceria com Bloco, lança concurso de arte

 

Foram  abertas as inscrições para Concurso de arte/Camisa do Bloco As Raparigas de Chico Buarque.

Vejam o Release:

O Bloco As Raparigas de Chico Buarque de Holanda, em parceria com O Sebo Cultural, livraria de usados sediada na capital paraibana, abrem Concurso para confecção da arte das camisas 2016 da agremiação carnavalesca.

O regulamento do Concurso já está disponível no endereço http://www.osebocultural.com/noticias.html e serão encerradas no dia 01 de dezembro deste ano. Para participar basta ter mais de dezoito anos de idade e enviar por email proposta de arte enquadrada nas dimensões frontais total da camiseta.

O ganhador receberá, além de camisa e troféu, premiação em livros, de O Sebo Cultural equivalente a R$ 300,00 (trezentos reais). Mas, tenha cuidado com o prazo, as inscrições poderão ser encerradas caso alcance o número limite de dez participantes.

Inusitado são os critério de julgamento, que serão segundo dois critérios:

As artes concorrentes estarão expostas no Móbile Café, no dia 11 de dezembro, sexta-feira, às 20, onde haverá uma votação presencial do Concurso, momento de confraternização e integração social entre os amantes do Bloco. O Móbile Café está localizado na rua Conselheiro Henrique, 90, Centro da capital Paraibana. Neste momento, estará acontecendo a festa “Cabaret de Chico”, ação que visa também angariar recursos para realização do Bloco.

Neste mesmo dia, 11 de dezembro, será divulgado o resultado oficial do Concurso com entrega de premiação.

O Concurso terá ainda uma votação online, que será baseada no número de curtidas que as artes concorrentes receberem no “evento do Bloco 2016” no Facebook. A votação online será do dia dois a dez de dezembro deste ano.

As Raparigas de Chico que tem concentração marcada para o dia 06 de fevereiro, sábado de carnaval, 15h. Sem dúvidas é um dos blocos mais alegres do nosso Carnaval e este ano a Comissão Organizadora promete muitas novidades. Para conhecer melhor o Bloco, acessar http://www.osebocultural.com/busca-memoria.html…".

 

Pocket Show Cartas e Canções no Café Cultural 18/11/2011

18/11/2011

Pocket Show Cartas e Canções no Café Cultural 18/11/2011

Convite enviado:

Pocket show do espetáculo “Cartas e Canções - um concerto de tempos e lugares distantes; de Chico Buarque a Monteverdi, de Noel Rosa a Ravel.  O popular e o erudito se encontrarão através de cartas e canções”.

O Café Cultural que estaremos inaugurando em breve, está praticamente pronto. Será também uma pré-inauguração deste novo espaço aqui no Centro.

 

Sinopse do espetáculo

A carta sobrevive fora e além do tempo, e pode tratar de acontecimentos pessoais ou alheios, através da linguagem épica ou lírica, em prosa ou poesia. Ela necessariamente gera um diálogo entre aquele que escreve e seu interlocutor, conectando assim, tempos e lugares muitas vezes distantes. Até o surgimento do telégrafo e outras tecnologias no século XIX, a carta foi o maior meio de comunicação entre pessoas. Palco de grandes obras literárias, discussões filosóficas e resoluções políticas, a carta foi também inspiração para inúmeras obras musicais, da mais elevada cultura erudita às canções populares de grande alcance.

A literatura epistolar de Ovídio (43 a.C – 18 d.C), por exemplo, é retomada inúmeras vezes como fonte de pungentes lamentos escritos para personagens femininas na ópera barroca: Arianna, de Claudio Monteverdi, Medeia, de Francesco Cavalli, Dido, de Henry Purcell. Na França do século XII, Comtessa Beatriz de Dia nos deixa um formidável testemunho da força poética de sua queixa enviada em forma de carta-canção a seu nobre amigo: “Meu valor e nobreza deveriam de algo valer-me / e minha beleza e meu bom coração / por isso vos envio onde quer que estejais / esta canção, que se torna minha mensagem / para que eu saiba, meu belo e nobre amigo / por que sois tão cruel e selvagem comigo.”

Na música popular brasileira do século XX, o mote da carta é presente em muitas canções. Vinícius de Moraes e Toquinho, em “Carta ao Tom”, escrevem uma carta a seu amigo Tom Jobim em forma de canção, evocando lembranças dos “tempos felizes em Ipanema”. Torquato Neto, ao escrever a letra de “Pra Dizer Adeus”, de Edu Lobo, aproveita a canção como carta de despedida, pouco antes de cometer suicídio. De Pero Vaz de Caminha a Caetano Veloso, de Guimarães Rosa a Chico Buarque, de Tonico e Tinoco a Lupicínio Rodrigues, cartas e canções se cruzam e se reinventam, ora na forma de carta lida e posteriormente musicada, ora como mensagem na forma canção, ora em música inspirada por antigos textos epistolares.

A cantora Lívia Nestrovski e o guitarrista Fred Ferreira, ambos músicos populares, encontram-se neste concerto com os especialistas em música barroca Paulo Mestre (contra-tenor) e Silvana Scarinci (teorba e guitarra barroca), em arranjos feitos para esta formação. Assim, os músicos rompem as barreiras entre erudito e popular, permitindo, à maneira de uma carta, diálogos entre tempos e lugares distantes. No repertório, cartas e canções.

Currículos dos músicos

Lívia Nestrovski é formada em Canto Popular pela UNICAMP e atualmente mestranda pela Uni-Rio. É solista de Arrigo Barnabé, com quem realizou os espetáculos Salão de Beleza (inédito) e Clara Crocodilo, e a gravação de Frantic Toy (inédita).Ao lado de Fred Ferreira, apresentou-se em teatros e centros culturais do país, incluindo a Virada Cultural Paulista (2009), e realizou uma turnê na Colômbia (2009), que incluiu shows e workshops sobre a música popular brasileira. Gravou dois discos, o primeiro, com o grupo Casaforte, e o segundo com o grupo Cumieira (música instrumental com base na música de Hermeto Pascoal), que conta com a participação de Tom Zé. Com este grupo, realizou turnês através da Funarte (2010/2011) e do ProAc (2011). O grupo realizou shows em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de abrir o show de Arrigo Barnabé na capital paulista.

Paulo Mestre é contra-tenor, e vem desenvolvendo importante carreira como solista.Apresentou-se nos Estados Unidos, França, Alemanha, Costa Rica, Uruguai e Argentina. No Brasil, vem atuando em Festivais de Música Antiga e como solista de orquestras, dentre as quais a Sinfônica do Rio de Janeiro, Orquestra da Petrobras, Sinfônicas de São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Paraná e Ribeirão Preto, além de grupos especializados em Música Antiga.Foi dirigido por Roberto Minczuk, Julio Moretzsohn, Carlos Prieto, Cristina Garcia Banegas, Ailton Scobar, Manfredo Kraemer, Nicolas Rauss, Nicolau Figueiredo, entre outros. Foi protagonista em óperas como Orfeu de Gluck, na Argentina, Orfeu de Monteverdi, no Rio de Janeiro e Júlio César de Haendel em Curitiba. Foi o protagonista da ópera “O pescador e sua alma”, de Marcos Lucas, em em 2007. Em 2010, participou do projeto “Imagine: a canção inglesa de Purcell aos Beatles”, ao lado de Silvana Scarinci (teorba) e Joelle Morton (viola da gamba).

Silvana Scarinci é teorbista e alaudista. Fundou o grupo Anima Fortis, que foi premiado pela associação norte-americana Early Music America (2002) e apresentou-se no Bloomington Early Music Festival (2001) e Berkeley Early Music Festival (2002, Califórnia).Lançou o livro e CD Safo Novella: uma poética do abandono nos lamentos de Barbara Strozzi (EDUSP e ALGOL, 2008), e tem participado de várias produções de ópera barroca, destacando-se A paixão segundo São João de J.S.Bach (The Bloomington Chamber Singers, USA), I lavori d’amore persi (USA), Dido and Aeneas (São Paulo) entre outros. Foi professora de alaúde no Festival de Música de Londrina. Organizou a I e a II Semana de Música Antiga da UFMG. Em 2007 participou da montagem de l’Orfeo de Monteverdi no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a direção de Marcelo Fagerlande. Desde 2009 é professora do curso de graduação e pósgraduação em música da UFPR, onde fez a direção musical da ópera “La Didone” de Francesco Cavalli.

Fred Ferreira é graduado em Composição e em Viola pela UNICAMP. Integrou orquestras de festivais, a Orquestra de Câmara de Piracicaba e Orquestra Jovem de Campinas. Compôs trilha para o espetáculo teatral “A Terceira Margem do Rio”, estreado na Academia Brasileira de Letras, para o espetáculo de dança “Conhece-te a Ti Mesmo” (Prêmio Klauss Vianna de Dança da Funarte-Petrobras- 2006) e para o curta metragem “Iracema” (Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo). Em 2010, fez arranjos para o concerto “Imagine: a canção inglesa de Purcell aos Beatles”, apresentado em Curitiba, PR. Ao lado de Lívia Nestrovski, apresentou-se em teatros e centros culturais do país, incluindo a Virada Cultural Paulista (2009), e realizou uma turnê na Colômbia (2009), que incluiu shows e workshops sobre a música popular brasileira. Atua como músico no Rio de Janeiro, tendo tocado com artistas como Alcione, Elymar Santos, Paula Lima, Hyldon, Orlandivo, Elba Ramalho e Carlinhos de Jesus, entre outros.

José Pereira Gondim lança triologia Jesus e o Cristianismo

09/03/2012

José Pereira Gondim lança triologia Jesus e o Cristianismo

Release:

Na próxima sexta-feira, 09, 19h, no Café de O Sebo Cultural, localizado na Av. Tabajaras no centro da capital, acontecerá o lançamento do terceiro volume  da triologia "Jesus e o Cristianismo" com o subtítulo  "Anatomia de uma Farsa". O autor, José Pereira Gondim, 65 anos, é cearense de Juazeiro do Norte/CE, farmacêutico diplomado pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB. Em 2009 lançou o primeiro volume de sua triologia "Jesus e o Cristianismo" (Ciência, religião e política).  Em 2010 ele lançou o segundo (A construção do mito).

Muito embora o enfoque central do livro  se atenha a política e a religião, trata-se de um trabalho de antropologia, sociologia, filosofia e história. Com 594 páginas, contém ensaios sobre: Deus, Jesus, céu, inferno, purgatório e as "traquinagens" do papado.

Sobre o segundo volume, o jornalista William Costa assim se referiu:

"O comércio do pecado e do perdão, praticado pela Igreja Católica, com claras alusões às práticas populistas atuais do presidente Luis Inácio Lula da Silva, é o tema central do segundo volume da trilogia Jesus e o Cristianismo (Editora Autor Associado), iniciada com Ciência, Religião e Política, e abordando, agora, A Construção do Mito, cujo lançamento acontece, hoje, às 18h, em O Sebo Cultural, na Avenida Tabjaras, 848, Centro, dentro do projeto Sextas Literárias - Perfumando a Palavra. O autor da obra é o farmacêutico bioquímico, industrial e escritor paraibano José Pereira Gondim, que volta a questionar, em exatas 512 páginas, a existência histórica de Jesus Cristo, e a criticar duramente as práticas nada ortodoxas da Igreja Católica. O cerne do novo livro de José Gondim pode estar na contradição, citada pelo autor, entre o pregador dominicano João Tétzel (que tornou-se famoso por vender indulgências, inclusive, uma que "dava direito antecipado de pecar") e o publicista católico João de Boneffon. Enquanto Tétzel, tal qual o vendedor de rua, apregoava: "Vinde e eu vos darei cartas munidas de selos, pelas quais todos os vossos pecados vos serão perdoados, mesmo os que desejais cometer no futuro", Bonnefon contraatacava em La Raison: "A prostituição regulamentada é uma instituição católica. Os Papas, soberanos temporais, soberanos espirituais, fomentaram práticamente o desenvolvimento legal de prostituição. O primeiro lupanar pontifical foi estabelecido por Bento IX". José Gondim afirma que não é necessário ser teólogo, pesquisador de fama internacional, ou renomado estudioso do assunto, para constatar a obviedade deste absurdo. "Basta apenas ter a cabeça em cima dos ombros, que a dúvida surge, através de uma interrogação perversa, mas de uma lógica inquestionável. Se a culpa é perdoada pelo dinheiro, afinal de contas, por que se afirma que Jesus Cristo, o mito maior da cristandade, morreu na cruz para salvar os pecados da humanidade? Por que, afinal? Se Tétzel e a própria Igreja Católica deixam claro que o dinheiro compra o perdão dos pecados, por que esse sofrimento em vão? Dái a César o que é dele, mas, nesse caso, fica difícil acreditar, mesmo dispondo de toda fé do mundo, é custoso aceitar isso como verdade", questiona incessantemente o autor de Jesus e o Cristianismo. Jesus e o Cristianismo é resultado de dez anos de pesquisas e análises empreendidas por José Gondim, tendo como focos centrais o comportamento dos indivíduos envolvidos na trama bíblica e o estudo comparativo de textos antigos e atuais. No primeiro volume da série Jesus e o Cristianismo - Ciência, Religião e Política (536 páginas), o autor questiona a existência de Cristo, alegando um motivo muito simples: a total inexistência de registros históricos sobre a presença de Jesus, na Terra.O que existe, segundo o autor, são registros cristãos, ou seja, a história contada pela Igreja Católica. "Os cronistas da época não mencionam Jesus", disse ele, em entrevista, por ocasião do lançamento do primeiro volume da trilogia. A dúvida sobre a existência de deus é expressão por ele com a seguinte questão: "Como um ser perfeito criaria um mundo imperfeito? Como sendo bom, deus permitiria tanto mal?"  (do jornal O Norte (João Pessoa-PB, 10.09.2010)

obs: José Pereira Gondim também é autor de A forja do cinismo (v. I - O inquilino do poder, 2004 e v. II - Miasmas do poder e outras fragrâncias, 2006.

Contato com o autor: 81 30454067 – 9984-1757 [email protected]
 

 

mesagem do autor:

"Sexta-feira, dia 09 do mês em curso aconteceu nas dependências do Café d´Sebo Cultural, em João Pessoa, o lançamento do meu último trabalho, uma pesquisa sobre religião e política intitulada: Jesus e o Cristianismo, em três volumes.

Obviamente não foi algo parecido com as vendas do livro do padre Marcelo Rossi (nem de longe), todavia, algo aconchegante e prestigiado por pessoas que foram ao local movidas por um sentimento de libertação e conscientes do que queriam.

Alí, enquanto milhões de reais são arrecadados, e a mão do padre endurece de tanto autografar seus livros, aquí, e na inexistência dessa verdadeira fúria literária, o calor humano foi o ponto alto nessa demonstração de carinho para com um Autor persistente, ou mesmo atrevido, na difícil tarefa de "correção de rota".   

Os trabalhos foram dirigidos pelo empresário Heriberto Coelho de Almeida e a obra apresentada por mim, através de uma síntese de nove páginas, que em momento algum ficou maçante; muito pelo contrário, ajudou de forma clara ou maiúscula, no despertar de um clima de grande curiosidade nos presentes.  

Num depoimento em que ressalta a coragem deste Autor e a importância dessa iniciativa de resgate da verdade, no momento presente, a professora da UFPB, Helena Ueme trouxe à tona a questão do dualismo entre matéria e idéia, demonstrando a influência da primeira sobre a outra e vice-versa.

Por ocasião da breve sessão de autógrafos este Autor foi incentivado a continuar nessa linha de produção investigativa, além de alvo do interesse de vários segmentos da sociedade e de pessoas de outros locais, que aproveitavam o fim de semana na Capital paraibana e vieram prestigiar o lançamento.

A obra continua à venda na livraria d´O Sebo Cultural e através da Internet e no SITE dessa Entidade. Na oportunidade em que agradeço a todos os presentes, inclusive ao pessoal responsável pela parte artísitca do Evento, lembro uma reflexão do Presidente Americano Abraham Lincoln, e que tem tudo a ver com política e religião, mormente no transcorrer dos últimos dois mil anos:

 'Pode-se enganar alguns durante todo o tempo,

pode-se enganar todos por algum algum tempo, mas

não se pode enganar a todos durante todo o tempo'."



José Pereira Gondim
 

Fotos do evento n´O Sebo Cultural:

 

 

O Cantor Ory Neto fez voz e violão alegrando o lançamento. A cantora "Lua" fez show.