Memória

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I FEIRA DE LIVROS PARAIBANOS PARA RESTAURAÇÃO DA API

14/03/2012

I FEIRA DE LIVROS PARAIBANOS PARA RESTAURAÇÃO DA API

 

Promovida pela Associação Paraibana de Imprensa, no “O Sebo Cultural”.

Foram obras de cerca  de 35 autores sócios da entidade, cujos trabalhos, recentes ou antigos, representem um panorama aproximado da produção literária, poética, jornalística ou ensaística contemporânea serão vendidas a preços promocionais.

Os títulos ficaram disponíveis aos leitores até o dia 31, com vendagem totalmente revertida para as obras de restauração da API, em andamento.   Aos recentes trabalhos lançados pelos sócios  José Octávio de Arruda Melo, Fernando Moura, Carlos Aranha, Silvio Osias, Linaldo Guedes, Astier Basílio, Abelardo Jurema Filho, Tião Lucena, Lucas Vieira,  entre outros, de temáticas jornalísticas ou não, serão incorporados edições mais antigas, de autores como Sitônio Pinto, Gonzaga Rodrigues, Marcos Tavares, José Nunes e de outros filiados que ainda deverão se incorporar ao movimento ao longo do mês de março.

Mais do que contribuir com as obras de recuperação do prédio da API, a 1a Feira de Livros da API tem um caráter cultural e pretende valorizar os autores paraibanos e associados da entidade, disse a presidente da associação, Marcela Sitônio. A ideia de realizar o evento partiu dos próprios sócios, como forma de colaborar com as necessidades financeiras urgentes da entidade que, depois da reforma assegurada, necessitará de recursos para mobiliar e equipar os ambientes modernizados.

 No dia da abertura, houve um momento de homenagem a um dos livreiros mais famosos da Paraíba, Luiz Carvalho da Costa (1919 + 2008), conhecido carinhosamente por “Seu Luiz”, responsável pela formação intelectual de várias gerações. Ele foi o primeiro livreiro a introduzir em seu estabelecimento a venda de livros técnicos na Paraíba. A “Livraria do Luiz”, instalada atualmente na Praça 1817, sempre desempenhou um papel fundamental na difusão da cultura em nosso Estado ao longo de seus 40 anos de atividade. (Hoje sob a direção dos sócios Carlos Roberto de Oliveira e Ricardo Emanuel).

Ás vésperas de completar 79 anos de fundação, a sede da Associação Paraibana de Imprensa passa, no momento, por ampla reforma estrutural, devendo ser entregue aos sócios em setembro, quando aniversaria. “Com o apoio da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), Cerâmica Elizabeth, TV Cabo Branco, TV Tambaú, Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Construtora Everest e Pizzaria Capitão Farinha estamos conseguindo realizar uma completa restauração física, elétrica, hidráulica e logística no prédio da API.

Mais informações: [email protected]


Vejam abaixo, os autores que doaram livros para a Feira.

Abelardo Jurema Filho, Alexandre Luna Freire, Antonio Barreto Neto, Astênio Cesar Fernandes, Astier Basílio, Carlos Aranha, Damião Cavalcanti, Delosmar Mendonça, Eilzo Matos, Fernando Moura, Francisco Mendonça, Francisco Teotônio de Souza, Gonzaga Rodrigues, Inocêncio Nóbrega Filho, João Lelis de Luna, João Lobo, Jomar Moraes Souto, José de Lourenzo Serpa, José Galdino Lopes Filho, José Nunes, José Octávio de Arruda Melo, Josélio Carneiro, Lenival  Nunes de Andrade, Linaldo Guedes, Lucas Vieira de Lima Silva, Marcos Tavares, Maria José Texeira Lopes Gomes, Mario Bento de Moraes, Nelson Coelho, Otávio Sitônio Pinto, Paulo Abrandes, Paulo Abrantes, Políbio Alves, Ramalho Leite, Silvio Osias e Tião Lucena.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

mais fotos:

 

 

 

 

 

Aniveresário: Alexandre Guedes comemora 50 anos no Café Cultural

12/01/2012

Aniveresário: Alexandre Guedes comemora 50 anos no Café Cultural

Alexandre Guedes, Advogado,  filósofo, educador e militante dos Direitos Humanos  comemorou seus 50 anos aqui no Café Cultural.  Na oportunidade houve um revival pela linha do tempo  com uma seleção dos melhores momentos dos últimos 50 anos, com muita música, poesia, literatura, happynings, vídeos e fotografias. O cantor convidado será Jan Kleber, com participação de Ludmila Patriota.

Sobre Alexandre Guedes:


Alexandre Guedes, 50, é  Bacharel  em Direito, Advogado,   Bacharel e Licenciado em  Filosofia; Educador,  Pós- graduado em Direitos Humanos, Civil, Consumidor, Direito Administrativo e Gestão Pública .
 


Entre as atividades de destaque:
 
 I - Como  Procurador do Município de João Pessoa:
 
a) Designado pelo Procurador Geral para  ajudar na Estruturação do então nascente  PROCON-JP;  Chefe da  Consultoria Jurídica e Presidente da Comissão de Seleção, Capacitação e  Treinamento deste órgão de defesa do consumidor desde 1999.
b)  Designado para realizar a  estruturação da Assessoria Jurídica da Guarda Municipal na gestão do Coronel Severino Lins. 
c)  Designado  responsável pela estruturação da Assessoria Jurídica da Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE,   na gestão do saudoso Raimundo Nonato Batista .
d) Chefe da Consultoria Jurídica do PROCON-JP ( 1999/2008).
e) Procurador Consultivo  da Procuradoria Geral do Município de João Pessoa (2011 -. )
 
 
II – MILITANTE,  DIRIGENTE E ASSESSOR DE MOVIMENTO E ENTIDADES DE DIREITOS HUMANOS
 
- Fundador do Movimento Nacional dos  Direitos Humanos na década de oitenta;
 - Coordenador jurídico do Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese da Paraíba  durante o arcebispado de D. José Maria Pires e Dom Marcelo Cavalheira;  - Fundador do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves.
 - Fundador  e atual dirigente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos "João Pedro Teixeira" (CDDH-JPT) que tem uma larga experiência de 25 anos atuando na área de educação para os direitos humanos e nos instrumentos de controle social na área de saúde e direitos humanos.
 - Fundador e dirigente da Associação Cultural José Martí de amizade com Cuba (ACJM).
 - Fundador e dirigente da Associação Cultural Brasil-URSS da Paraíba.
 - Fundador  e conselheiro por vários mandatos do Conselho Estadual de Saúde (CES).
 - Fundador e Conselheiro  do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos do Homem e do Cidadão- (CEDDHC), representando a OAB/PB  ( 1992/1998 -  2006/2010)
 - Fundador e Atual Conselheiro do Conselho  Municipal de Segurança e Direitos Humanos de João Pessoa ( CMSDH).
 - Fundador e Atual Conselheiro  do Conselho Municipal de Transparência Publica e combate a corrupção.    
 - Articulador Estadual  e Coordenador do Regional Nordeste  do Movimento Nacional de Direitos Humanos na Paraíba-MNDH (1996-1998) e eleito em 03/2008  para o mandato de 2008/2010.
 - Presidente do Conselho Regional do MNDH- (2008/2010)
 - Conselheiro do Comitê de Prevenção e Combate a Tortura
 - Articulador      e um dos criadores do curso de "Juristas Populares"  que já formou  mais de 200 lideranças em nosso Estado,  como atuação da Fundação de Direitos humanos Margarida Maria Alves.
 - Assessor da Articulação Estadual do Solo urbano e do  Fórum de Reforma Urbana da Paraíba, tendo assessorado o Movimento de luta pela moradia  na elaboração e aplicação do Estatuto da Cidade.
 - Articulador do Programa e do Plano  Nacional de Direitos Humanos, do Programa Nacional de Proteção as  Testemunhas - PROVITA.
 - Articulou em Campina Grande  a AFAVVI (  Associação dos Familiares e Amigos Vitimas da Violência), que culminou com o desarquivamento, apuração e prisão de vários responsáveis por crimes considerados insolúveis  naquela cidade.
 -  Presidente  da Comissão de Direitos humanos da OAB/PB  2006/2009
 -  Coordenador  Executivo do Fórum Paraibano de Promoção da Paz, Prevenção e Combate as Violências da OAB/PB- FPCV.
 -  Elaborou e aplicou  o primeiro curso de direitos humanos para policiais da Paraíba a convite do então Secretario de Segurança Pública Dr. Marcos Benjamin.
 - Coordenador do Fórum de Controle Externo do Judiciário (FOCOEJ). 2004-2007
 - Coordenador do Fórum de Justiça Social ( FORJUS)  2008/2010
 - Articulador da  Rede de Operadores Jurídicos  do Município de João Pessoa (ROJUM).
 - Membro e articulador Estadual  do Grupo Executivo Contra a Tortura da Paraíba – CAT/PB
 -  Vice-Presidente do Comitê Paraibano de Educação Para os Direitos Humanos ( 2007/2009). 
  - Articulador da Rede de Advocacia Publica da Paraiba. - RAPB
  - Diretor da Escola Municipal de Defesa do Consumidor
  -  Presidente da Seção Brasileira da Anistia Internacional- SBAI de 2000 a 2003 ( ONG com sede na Inglaterra que possui 1 milhão e duzentos mil membros no mundo todo);   como Presidente da Seção Brasileira da Anistia Internacional – SBAI,  fez gestões junto a Presidência da República para  que fosse elaborado o Programa Nacional de Proteção as Vitimas de Violações de Direitos Humanos,  apontando este programa como  fundamental, para a quebra da impunidade em nosso pais .
 - Morou nos Estados Unidos durante os anos de 2003 a 2005 onde  realizou uma pesquisa  sobre o  “ Processo migratório na era da globalização”,que está transformando em livro.
 

Vejam fotos da comemoração:

 

 

 

 

 

O Sebo Cultural lança Fernando Peregrino, de Tarcísio Pereira

25/04/2013

O Sebo Cultural lança Fernando Peregrino, de Tarcísio Pereira

 

 

Lançamento do livro "Fernando Peregrino" de Tarcisio Pereira. Edições O Sebo Cultural.  A peça Esparrela, será apresentada pontualmente às 20h. Entrada grátis. O livro será apresentado pelo Jornalista João Costa. O prefácio é do profº  Everaldo Vasconcelos.  O livro está ilustrado com fotos do arquivo pessoal de Fernando e a capa foi elaborada pelo artista plástico Jandy Rocha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RELEASE – DIVULGAÇÃO

Biografia de Fernando Teixeira será lançada pelo Sebo Cultural em evento histórico para o teatro paraibano

O Sebo Cultural realiza nessa quinta-feira, 25 de abril, a partir das 20 horas, um evento de grande importância para a história do Teatro Paraibano. Trata-se do lançamento do livro “Fernando Peregrino – um perfil biográfico de Fernando Teixeira em 50 anos de palco”. Além do lançamento da obra, o evento contará com uma apresentação gratuita do premiado espetáculo teatral “Esparrela” – escrito, dirigido e interpretado pelo ator e diretor Fernando Teixeira, que será o grande homenageado do evento.
O livro “Fernando Peregrino” é de autoria de outro teatrólogo: Tarcísio Pereira, escritor e diretor teatral paraibano, jornalista e também ator. Ele escreveu essa biografia com um olhar na história de 50 anos de vida artística de Fernando Teixeira, considerado atualmente o mais importante nome do teatro paraibano, entre os artistas vivos.
“O livro mostra um Fernando em todas as fases do seu ofício”, diz Tarcísio Pereira. “Numa narrativa de tempos alternados, mas encadeados num fio cronológico, essa perfil biográfico revela um Fernando em seus momentos de extremo limite até ao reconhecimento profissional. O livro mostra o jovem no início da carreira, por volta dos anos 60 até meados dos anos 2000, e não deixa de ser o retrato de meio século do teatro que se tem feito na Paraíba, com suas mudanças e evoluções”.
O professor de teatro da Universidade Federal da Paraíba, Everaldo Vasconcelos, é quem assina o prefácio dessa edição e afirma, no texto, que “Fernando Peregrino” é um livro único e, também, a saga de um artista: “Tarcísio descreve como um jovem paraibano se ausenta de sua terra vencendo os preconceitos, rompendo as barreiras familiares para ir fazer teatro, e o faz indo para São Paulo”, diz Everaldo.
O ponto alto da narrativa é exatamente o aspecto das constantes peregrinações enfrentadas por Teixeira, daí a razão do título “Fernando Peregrino”. A propósito, o livro se inicia com uma frase impactante que é uma declaração do próprio personagem, e que certamente já informa o caminho a ser assumido pela narrativa. Diz assim o texto inicial: “Eu sou uma pessoa de teatro. Para conseguir ser uma pessoa de teatro, briguei com a minha família, fui para São Paulo, sofri o diabo, contraí tuberculose, mas consegui ser uma pessoa de teatro...”.
Fernando teria dito isso em uma entrevista para o jornal O Norte no ano de 1988, segundo informa Tarcísio Pereira. A partir dessa declaração, o livro se desenrola com uma série de informações surpreendentes sobre o artista e, também, sobre o próprio teatro paraibano nos seus últimos 50 anos. O livro é composto em 10 capítulos e está ilustrado com fotos de espetáculos, cenas de filme, fac-símiles de jornais de várias épocas e opiniões de importantes críticos brasileiros sobre Fernando Teixeira e seus espetáculos.
O autor Tarcísio Pereira informou que, para compor a biografia, teve que passar por algumas etapas para chegar ao texto desejado. “A primeira dessas etapas foi uma longa entrevista que fiz com o próprio biografado. Uma conversa gravada, sem pressa e com muita espontaneidade. Levei uma pauta de perguntas que seguia uma ordem cronológica, e aí a conversa foi fluindo”, revelou.
As outras duas etapas, segundo ele, envolveram as leituras de um amplo material impresso sobre Fernando e seus trabalhos, além da coleta de vários depoimentos de pessoas que têm, ou tiveram, uma relação de trabalho com Fernando Teixeira ao longo dos anos, bem como os seus familiares.
“Juntei tudo isso e fui compondo um texto que tomou conta de mim, que ganhou um sopro fluido e que me permitiu contar e comentar acontecimentos e conceitos. Há momentos, às vezes, em que questiono o próprio entrevistado, mas isso faz parte do tipo de narrativa que se estabeleceu”, explicou.
O livro “Fernando Peregrino” sai com o selo das Edições O Sebo Cultural. Ele tem coordenação e projeto editorial de Heriberto Coelho de Almeida, mobilizador de cultura e empresário responsável pelo Sebo. A capa é do artista Jandy Rocha e todas as ilustrações fazem parte do acervo pessoal de Fernando Teixeira, além de outras do próprio autor. O livro foi impresso pela Imprell Gráfica e Editora, de João Pessoa.
No lançamento nessa quinta-feira, a partir das 20 horas, será apresentado ao público a peça “Esparrela” com o próprio Fernando Teixeira. Em seguida o livro será lançado e terá a apresentação do jornalista e diretor teatral João de Sousa Costa, que inclusive é mencionado várias vezes na obra por sua participação em alguns espetáculos dirigidos por Fernando Teixeira. A exemplo de João Costa, Tarcísio Pereira revela que muitos artistas de teatro, da Paraíba, ainda não sabem que estão nesse livro. “Muita gente tem seu nome mencionado ou está ilustrada em várias fotografias. Além disso, o livro tem muitos depoimentos de pessoas que passaram pela vida ou portrabalhos com Fernando Teixeira”, diz ele, afirmando o livro é uma homenagem a Fernando e, por fim, a muitas pessoas que fazem teatro na Paraíba, e que ainda nem sabem que fazem parte das páginas.

Fotos do lançamento: fonte: (http://www.facebook.com/ivaldogomes1?ref=ts&fref=ts)

 

Vejam reportagem de Astier Basílio.

 

 

Apoio ao X Tributo ao poeta Popular Otacílio Batista

03/08/2013

Apoio ao X Tributo ao poeta Popular Otacílio Batista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Terceira edição de Antologia Ilustrada dos Cantadores foi  lançada no X Tributo a Otacílio Batista

 

Release:

Considerada por muitos pesquisadores da cultura popular brasileira como um dos principais livros sobre a história dos repentistas e do repente,  Antologia Ilustrada dos Catadores,  de autoria do poeta popular Otacílio Batista e do professor universitário Francisco Linhares, ambos falecidos, é pode ser chamada a “bíblia” da cantoria de viola. Lá está toda a história de como e onde nasceu a arte do improviso, desde a antiga Europa, até chegar ao Brasil, e quais as razões de sua fixação no Nordeste.

Para resgatar esse importante legado da cultural popular brasileira, o projeto do jornalista Fernando Patriota, filho de Otacílio, para publicação da 3ª edição de  Antologia Ilustrada dos Catadores foi aprovado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a obra será lançada neste sábado (3), durante o X Tributo a Otacílio Batista – A Poesia Vive. O evento será realizado n;O Sebo Cultural, a partir das 19h e tem o apoio cultural da Fundação Espaço Cultural (Funesc), UFPB e do Sebo Cultural.
Ainda dentro do evento, vão se apresentar os cantadores Daudhete Bandeira e Antônio Costa, os intérpretes José Patriota e Sílvia Patriota, e ainda subirão ao palco os atores José Guilherme, Galego e Tardely Lima. O grupo vai encenar a história dos três irmãos cantadores, com ênfase em Otacílio, o homenageado da noite. Para pontuar o X Tributo, declamadores vão soltar versos daquele que também ficou conhecido como “A Voz do Uirapuru”.
A primeira edição de  Antologia Ilustrada dos Catadores foi lançada em 1976, pela Universidade Federal do Ceará. A segunda edição veio em 1982. O livro, contém mais de 400 páginas, e é considerado único ensaio profundo sobre a poesia popular. Os autores cria uma linha do tempo, que traça a história da cantoria desde a idade média e renascença. “Considero uma obra obrigatória para os pesquisadores e estudiosos sobre o tema. Por outro lado, o livro também é voltado para o leitor comum, já que traz   estrofes de apelo humorístico, contemplativo e histórico. Para mim, é o livro mais importante que li sobre cantoria de viola e seus maravilhosos cantadores”, comentou Fernando Patriota.
Podem ser encontrados no livro, inclusive com ilustrações, grandes vultos do repente, como Pinto do Monteiro, Ugolino do Sabugi, Canhotinho, Cego Aderaldo, Lourival Batista, Dimas Batista e o próprio Otacílio Batista, irmão mais novo da famosa trindade. Estão registrados na obra mais de 300 repentistas.
Na  Antologia Ilustrada dos Cantadores são explicadas, didaticamente, os principais estilos da cantoria: Sextilha, Sete linhas ou sete pés, Moirões, Moirão de sete pés , Moirão trocado, Moirão que você cai, Moirão voltado, Décima, Martelo agalopado, Galope a beira-mar, Parcela, Quadrões, Quadrão trocado, Gabinete, Toada alagoana, Meia quadra, Dez pés de queixo caído Gemedeira, Quadra, Quadra simples, Quadra oposta, Quadra cruzada, Quadra persa, Variante da quadra persa e Ligeira. “Algumas destas grades da cantoria raramente são utilizadas ou caíram em desuso, a exemplo das três últimas”, explicou Patriota.
O homenageado - Otacílio Batista ficou conhecido nacionalmente pelos seus versos impressionantes e sempre feitos de improviso. Ele compôs letras para vários intérpretes na Música Popular Brasileira, como Luiz Gonzaga, Amelinha, Zé Ramalho, e Pinto do Acordeom, entre outros. “Roberto Carlos ficou impressionado com suas estrofes, que o levou para sua casa e organizou uma cantoria particular, juntamente com seu parceiro da época Oliveira de Panelas”, lembra Fernando Patriota.
Otacílio Batista Patriota nasceu a 26 de setembro de 1923, na Vila Umburanas, São José do Egito, hoje cidade de Itapetim, sertão pernambucano do Alto Pajeú. Ele vem de uma família com mais de 100 repentistas natos. É filho de Raimundo Joaquim Patriota e Severina Batista Patriota, ambos paraibanos das cidades de Monteiro e de Teixeira. Sua mãe era sobrinha do primeiro cantador do Nordeste, Ugolino do Sabugi. Este era irmão dos poetas Nicandro Nunes da Costa e Agostinho Nunes da Costa Filho. Por sua vez, ambos eram primos, em primeiro grau, dos famosos poetas Francisco das Chagas Batista, Antônio Batista Guedes e Pedro Batista.
Depois de dedicar 63 anos de sua vida à cantoria, gravar 11 discos, publicar uma dezena livros, vencer diversos congressos de cantadores e divulgar a cantoria de viola no Brasil e no exterior, “A Voz do Uirapuru silencia para sempre no dia 5 de agosto de 2003. Otacílio morre em própria casa, no Bairro Brisamar, em João Pessoa, faleceu. Ele 79 anos e foi vítima de uma parada cardiorespiratória.

Serviço:
Evento: X Tributo da Otacílio Batista – A Poesia Vive
Local: O Sebo Cultural, Av. Tabajara – Centro de João Pessoa
Hora: 19h
Entrada franca
Apoio: Funesc, UFPB e O Sebo Cultural

Fernando Patriota
Jornalista

fotos de Fernando Soares

 

 

 

Roda de Diálogos: Mídia Democrática

19/06/2013

Roda de Diálogos: Mídia Democrática

 

 

 

  • Evento em JP discutiu Projeto de Lei da Mídia Democrática

    Um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que mude a atual legislação sobre radiodifusão, atividade atualmente regulamentada por leis que já completaram 50 anos e servem para limitar a participação da sociedade na comunicação social do país. É esse o tema da roda de diálogos que vai ocorrer nesta quarta, 19, a partir das 17 horas, no Sebo Cultural, em João Pessoa.
    Para discutir a chamada Lei da Mídia Democrática, o Coletivo de Jornalistas NOVOS RUMOS convidou a jornalista alagoana Elida Miranda, integrante do movimento Luta Fenaj! e do Intervozes – Coletivo Brasilde Comunicação Social, que dividirá a mesa com o jornalista Rubens Nóbrega (Jornal da Paraíba), Marcela Sitônio (API), além do radialista Gutemberg Cardoso e o ativista José Moreira (ABRAÇO-PB). A roda de diálogos terá a moderação do jornalista Dalmo Oliveira.
    O Projeto de Lei se baseia na reflexão que uma paercela da sociedade brasileira engajada na luta pela democratização da comunicação vem fazendo nos últimos anos. A discussão ganhou uma melhor sistematização durante a Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, que reuniu uma série de propostas para avançar na regulamentação e nas políticas do setor e que foram quase que completamente negligenciadas pelos governos nacionais, estaduais e locais.
    Outro integrante do Intervozes, João Brant, diz que “o projeto busca enfrentar o problema da concentração e do combate ao monopólio por meio da combinação de múltiplas estratégias como: a proibição da propriedade cruzada, os limites à concentração de verbas publicitárias e a abertura de maior espaço para o sistema público e comunitário”.
    Os defensores da reformulação da legislação não estão preocupados apenas com a ampliação do número de proprietários da mídia, mas também com a “diversidade de gênero, étnico-racial e interna dos veículos, com abertura de espaço para produção regional e independente”.
    Outro ponto de destaque para os integrantes da campanha são os mecanismos que garantem transparência nos processos de distribuição de concessões e a ampliação da participação da população na definição das políticas para o setor. Nesse sentido, Renata Mielli, do Centro de Estudos Barão de Itararé destaca a proposta de “mecanismos efetivos de participação social na elaboração e acompanhamento das políticas públicas de comunicação, como a criação do Conselho Nacional de Políticas de Comunicação”.
    Para o professor do curso de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Dantas, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para uma mídia democrática apresenta dois aspectos fundamentais. “O primeiro é seu caráter inovador que prevê a regulação do setor por camadas, tendo um órgão regulando a infraestrutura e outro focado no conteúdo. O segundo diz respeito à concretização em um formato legal das bandeiras, reivindicações e princípios históricos do movimento que luta pela democratização da comunicação”, afirma.

    Texto do projeto

    O Projeto de Lei de Iniciativa Popular prevê a divisão do sistema nacional de comunicação em privado, estatal e público, conforme previsto na Constituição, reservando 33% para este último, sendo que metade deste número deve ser utilizado de forma comunitária.
    Outra proposta que consta no projeto é a da criação de um “Fundo Nacional de Comunicação Pública” para auxiliar no sustento do sistema público, que levanta recursos de forma diferente da iniciativa privada. Desse fundo, ao menos 25% serão utilizados para promover a comunicação comunitária.
    Um dos capítulos do projeto de lei é todo dedicado a “concentração, o monopólio ou o oligopólio”. O texto restringe a propriedade, não permitindo que se controle mais de cinco emissoras em território nacional, e impede a chamada “propriedade cruzada”, situação em que um mesmo grupo explora mais de um serviço de comunicação social eletrônica no mesmo mercado ou que possua uma empresa nesse setor e um jornal impresso. O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pode ser acessado por meio de:
    http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/arquivos-nocms/plip_versao_final.pdf

     

 

Roda de Diálogos: Mulher e Literatura - PMJP

15/05/2013

Roda de Diálogos: Mulher e Literatura - PMJP

 

 

 

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), com uma ação da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para Mulheres (Seppm), realiza nesta quarta-feira (15), a Roda de Diálogo: Mulher e Literatura – O Poder da Palavra. O evento, que acontecerá às 17h, no Sebo Cultural, no Centro da Capital, contará com as participações das escritoras Cielly Carmem, Valéria Rezende e Norma Alves. A proposta do encontro é promover um debate sobre a produção literária das mulheres em João Pessoa, e ao mesmo tempo contribuir na divulgação dessas produções.
“Esta é uma primeira roda de diálogo que propõe falar sobre a produção das mulheres escritoras que atuam em João Pessoa. Queremos discutir como está essa produção literária e como podemos trabalhar para uma maior divulgação desses escritos em nossa cidade, principalmente entre as próprias mulheres leitoras ou que estão iniciando suas vidas como escritoras”, comenta a secretária da Seppm, Socorro Borges.
A atividade promovida com as escritoras será aberta ao público às 17h. Logo após a fala da secretária Socorro Borges, haverá um recital de poesias com as poetisas e poetas presentes, e ainda a apresentação do Clube do Conto.
Às 17h45, haverá o início da Roda de Diálogo, e às 18h30 o sorteio dos livros “Isaura – Veloz como o vento”, da autora Norma Alves; “O Arqueólogo do futuro”, de Valéria Rezende; e ainda “(Uni) verso”, de Cyelle Carmem. Logo após, será aberto um bate-papo com as escritoras participantes. O encontro também contará com a exposição de livros no local.
As escritoras – Maria Valéria Rezende nasceu em Santos, São Paulo, tem formação em pedagogia e é mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A partir de 1970 dedicou-se prioritariamente à educação popular, especialmente à formação de educadores populares e de professores para a educação de jovens e adultos. Entre os livros publicados, é autora de ´Vasto Mundo”  (ficção), “Quatro Luas” – com Mercedes Cavalcanti, Marília Arnaud e Maria José Limeira, “O vôo da guará vermelha” (romance) e “Modo de apanhar pássaros à mão” (contos), entre outros títulos.
Cyelle Carmem é autora de dois livros de poesias, “Luzes de Labirinto” (2010) e “(Uni)verso” (2012). Possui mestrado em Literatura e Cultura pela UFPB. É editora acadêmica e docente da Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene). Cyelle escreve periodicamente no Jornal Contraponto e foi membro-fundadora do Núcleo Literário Caixa Baixa da Paraíba.
Norma Alves é pernambucana, psicóloga e contista e com vários trabalhos realizados na área da educação. Atuou como vice-diretora do Lyceu Paraibano e como coordenadora  de escolas da rede particular. É autora de vários contos, entre eles: “Linha de frente”, “O quarto branco”, “O cardápio”, “Oferenda”, “Sedução”, “Chefinho”, “O primeiro morango”, “A bananeira” e “A queda”. É também autora do livro infantil “Isaura- Veloz como o vento”.

Fotos:

 



 

Sebo Móvel no mês do Livro no UNIPÊ

10/04/2018

Sebo Móvel no mês do  Livro no UNIPÊ

 

O Unipê, por meio do seu Centro de Informação e Inovação – CI, promoveu diversas atividades em alusão ao Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor, celebrado em 23 de abril. No período de 10 a 23 de abril, o “Mês do Livro” contará com apresentação do Coral Universitário do Unipê e do Coral Infantil da Paraíba, exposição de fotografias, esclarecimentos sobre intercâmbio e lançamento do portal Unipê Books.

A programação também contará com apresentação teatral do grupo Unipê em Cena, música ao vivo com a banda Trio Universitário, composta por alunos do Centro de Assistência Jurídica Popular – CAJUP, na praça do CI, e o 1º Ciclo de Conversas: Livros, Educação e Inovação. Esta última ação ocorrerá no Auditório Unipê.

Durante a realização do Mês do Livro, a área próxima ao CI também receberá food trucks e a presença do Sebo Cultural, que irá montar uma estrutura para a venda de livros diversos.

Evento incentiva leitura e cultura

As atividades ofertadas serão abertas ao público e a participação dispensa inscrição prévia. De acordo com o coordenador do CI, professor Luís Miranda, o Mês do Livro pretende estimular a leitura, a reflexão crítica, despertar uma cidadania responsável e oferecer um conjunto de referências culturais que interpelem e aumentem os horizontes dos participantes.

Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones 2106-9398, 2106-9247 ou 2106-9375.

Confira abaixo a programação do Mês do Livro:

10 Abril

18h – Praça do CI – Abertura do Mês do Livro com a apresentação do Coral Universitário do Unipê e do Coral Infantil da Paraíba

11 Abril

9h – Sala de Leitura do CI – Bate-papo sobre Intercâmbio

17 Abril

18h30 – Sala de Leitura do CI – Lançamento do Portal Unipê Books e Apresentação dos livros: “A encantadora de gente: como relações públicas pode fazer a diferença para o seu negócio e para sua vida” (Sandra Lima) e “Arquitetura e urbanismo: projetos, patrimônio e sociabilidades urbanas” (Marcela Dimenstein, Christiane Ferreira, Deborah Kishimoto)

18 Abril

18h – Praça do CI – Intervenção teatral com o grupo de teatro Unipê em Cena

19 Abril

15h – CI – Início da Exposição das Fotografias do Concurso do Mês do Livro

18h – Praça do CI – Apresentação musical de forró com a banda Trio Universitário, composta por alunos do Centro de Assistência Jurídica Popular – CAJUP

23 Abril – Dia Mundial do Livro

19h – Auditório Unipê – 1º Ciclo de Conversas: Livros, Educação e Inovação

Serviço

Mês do Livro

Data: 10 a 23 de abril

Horário: 18h (Abertura)

Local: Centro de Informação e Inovação e Auditório Unipê

Fonte: Assessoria de Comunicação - ASCOM

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Boca da Noite com Bossa Nova /Jaz / MPB

13/04/2012

Boca da Noite com Bossa Nova /Jaz / MPB

Mais uma noite de Bossa Nova/Jazz/MPB com os músicos: Arthur Andrade - violino, Jose Rubens - Bateria, Ademilson José - Violão, Fábio Torres - Voz e Teclado, Maropo - Sax, Flauta e Cavaquinho, Erick - Guitarra Acústica e convidados (Javan (pandeiro) e outros).

 

 

 

 

 

 

Ver a entrevista ao vivo no link http://globotv.globo.com/rede-paraiba/jpb-2a-edicao/v/projeto-musical-do-sebo-cultural-na-pb/1903018/

 

 

Canja de Bob Laureano.