Memória

D S T Q Q S S

O Sebo Cultural lança campanha PUBLIQUE SEU LIVRO!

10/05/2014

O Sebo Cultural lança campanha PUBLIQUE SEU LIVRO!

 

 

 

 

 

PUBLIQUE SEU LIVRO!

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO

1.0 -  DO OBJETO

1.0 - A primeira versão da promoção "Publique seu livro", é uma realização de O Sebo Cultural mediante convênio com a Editora Imprell. Visa incentivar a produção literária contemporânea, fortalecendo a cadeia produtiva do livro e ampliando a divulgação dos escritores nacionais;

2.0 - DA PROMOÇÃO

2.1 - O Sebo Cultural repassará ao Escritor, através da emissão de cheque, à vista, o equivalente a 15% (quinze por cento) do valor total pactuado para edição do montante de livros com a Editora Imprell;

                2.1.1 - Neste ato, o Escritor deverá entregar  ao Realizador 05 (cinco) livros já impressos, assim como cópia da Nota Fiscal emitida pela Editora conveniada; 

2.2 - O Escritor que desejar,  receberá ainda gratuitamente:

                2.2.1 - Um banner 0,80 x 1,20 em policromia, que o Escritor poderá utilizar onde achar conveniente;

                2.2.2  - Marca textos, em  papel duplex 250g e em policromia, com quantidade proporcional a quantidade de livros impressos;

                2.2.3 -  Trezentos (300) convites em papel duplex 250g, 18cm x 8cm, policromia 4 x 0.

                2.2.4 -  Divulgação e distribuição citadas nos itens 4.3 (quatro ponto três) e  5.0 (cinco ponto zero);

3.0 - DOS REQUISITOS DE PARTICIPAÇÃO

3.1 - A promoção  é aberta à participação de qualquer pessoa residente no Brasil  e que tenha interesse em publicar livro(s) em Língua Portuguesa, quer sejam obras de Ficção ou Não-ficcionais, tanto em prosa como em versos;

           3.1.1 - É válido reedições de livros já publicados;

3.2 - Para participar o Escritor deverá se inscrever enviando, através do "fale conosco" do site www.osebocultural.com.br,  um pequeno resumo da bibliografia do(s) Escritor(es) juntamente com um curto resumo do livro proposto à editoração. (no máximo uma lauda);

                3.2.1 - Fica a critério do Realizador, aprovar ou não a participação do Escritor proponente;

                3.2.2 - Escritores aprovados receberão do Realizador da promoção, em um prazo de 03 (três) dias úteis,  um "Certificado de Apoio" da edição, que deverá ser apresentado à Editora conveniada no ato de contratação da edição do livro;

                 3.2.3 - O Certificado acima descrito terá validade de 120 (cento e vinte) dias.

3.3 -  Essa promoção será para a publicação de 50 títulos, encerrando-se quando forem contemplados este limite;

3.4 - Escritores menores de dezoito (18) anos não poderão participar, salvo aqueles emancipados na forma da lei;

4.0 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1 - Preço da Editoração, tiragem, prazo e condições  de entrega, inclusive despesas com transportadora,  assim como todas as ações de editoração (digitação, diagramação, revisão, capa, contra-capa, etc..) serão objeto de negociação entre o Escritor e a Editora conveniada (Imprell:  fone: 83 32224305 - email: [email protected]);

                4.1.1 - Edições com acabamento especiais, tipo: capa dura, hot stamping, costuras, catálogos de arte etc,  precisaram de consulta prévia, da capacidade técnica, da Editora conveniada.

                4.1.2 - O Escritor poderá optar pela numeração dos exemplares contratados.

                4.1.3 - A tiragem mínima é de 300 (trezentos) exemplares;

4.2 - A editoração seguirá padrões internacionais  contendo Código de Barras, ISBN, e Ficha Catalográfica;

                4.2.1 - Visando a valorizaçao do livro, será utilizada a impressão pelo o processo de  off-set,  não sendo utilizado a duplicação digital ou outros meios de reprodução;

                4.2.2 - A Editora conveniada, assim como o Realizador, não terão direitos autorais do livro editado, sendo, portanto, os direitos autorais (Copyright) de propriedade do Escritor;

4.3 - O Escritor poderá fazer o lançamento oficial do seu livro onde achar conveniente, ficando os locais de evento de O Sebo Cultural a disposição, e gratuitamente, inclusive com 100% (cem por cento) do valor da venda dos livros para  o Escritor;

4.4 - Deverá constar no Livro publicado a marca deste Projeto com a logomarca de O Sebo Cultural, que poderá ser nos créditos e/ou na contracapa, a critério do Escritor;

5.0 - DAS AÇÕES DE DIVULGAÇÃO DO REALIZADOR

5.1 -  Além do apoio através das redes sociais e através de mala direta na divulgação do livro, o Realizador proporcionará:

                5.1.1 - O Escritor e o livro serão inserido na "Galeria dos que Fizeram a História do livro na Paraíba",  em "Literatura" do site www.osebocultural.com;

                5.1.2 - O Livro será destaque na vitrine do E-commerce do site www.osebocultural.com.br, sessão livros publicados com o apoio  deste Projeto;

                5.1.3 - O livro terá lugar cativo no Projeto "A Leitura até você", Caravana Literária que  circulará pelos principais pontos culturais da Paraíba;

                5.1.4 - O livro será destaque na vitrine da sede de O Sebo Cultural, assim como em vitrines promocionaIs mantidas pelo O Sebo Cultural.

                5.1.5 - O livro estará presente em todas as Feiras Literárias que tenham a organização ou participação de O Sebo Cultural, a exemplo das Feiras Literárias organizadas em diversos shoppings da região;

 

6.0 - OUTROS

6.1 - O ato de inscrição, através do envio  dos dados do Escritor/livro  com a emissão do "Certificado de Apoio", implica na plena aceitação, por parte do Escritor, do disposto neste Regulamento, não cabendo qualquer recurso;

6.2 - Fica eleito o Foro da Comarca de João Pessoa/PB para dirimir quaisquer dúvidas ou controvérsias oriundas deste Regulamento.

 

 

Jerdivan Nóbrega lança livro pelo Projeto Publique seu Livro - Imprell/O Sebo Cultural

18/09/2014

Jerdivan Nóbrega  lança livro pelo Projeto Publique seu Livro - Imprell/O Sebo Cultural

 

 

"A Irmandade dos Negros do Rosório de Pombal"  é mais um  livro a ser lançado, em breve,  pela Editora Imprell através do projeto "Publique seu Livro"

Compre o livro

 

 

Frases sovre livros publicadas nas redes sociais

20/05/2019

Frases sovre livros publicadas nas redes sociais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

II Concurso Outros Olhares: Festa de lançamento

14/12/2012

II Concurso Outros Olhares: Festa de lançamento

FALTA AQUI FOTOS E INFORMAÇÕES SOBRE A FESTA

 

Veja abaixo a relação dos participantes, que estão na Coletânea, com os respectivos livros/autores comentados:

 

Alexandre d’ Oliveira
Restos de Mim - Josimar Cardoso   

Alexandre Galdino de Lima
A Geoeconomia dos Novos Mercados
- Esio Augusto de Barros   

Alexandre Laurence Barbosa Pinto Bezerra
Cântico Voraz do Precipício - Bruno Gaudêncio   

Ana Maria Meira Leal
Jamais Deletado - Wills Leal  

Antonio Patativa de Sales
Solfejo de Eros  - Anna Amélia Apolinário   

Archidy Picado Filho
Arkáditch - W.J. Solha 

Bruno Gaudêncio
Retratos de Campina Grande: um século de imagens urbanas
- Jônatas Araújo Lacerda Júnior / Agostinho Nunes Lira   
Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes
Algolagnia - Zeilton Alves Feitosa   

Carlos Henrique Carvalho
Manual Estratégico de Comunicação Empresaria
/Organizacional - Shiley Cavalcante  

Cyelle Carmem
Sinfônica Adulterada - Letícia Palmeira   

Damaris Freitas Cavalcante
O Baião do Mundo - José Teles   

Ediene Souza de Lima
O Cristal dos Verões  - Sérgio de Castro Pinto    

Edson Silva Moura
O Cântico Voraz do Precipício/Bruno Gaudêncio   

Eduardo Beltrão de Lucena Córdula
Novos Olhares Artísticos-Culturais
- Fernando Abath Cananéa (Org)   

Elizabete Gomes da Silva Cerino
Bolhas de Sabão - Osman Matos   

Eugênia Correia
Mergulho -  Lúcia Wanderley   

Francisca Vânia Rocha Nóbrega
Guarda-chuvas Esquecidos - Antonio Mariano  

Gilmar Campos Brasileiro
A Idade do Bobo - Chico Viana   

Hildeberto Barbosa Filho
Retratos Falados - Astier Basílio    
Hilmaria Xavier Silva
Pelo Tempo Sem Fim Amém
- Ademar Fernandes Dantas  

Hudson Marques da Silva
Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão
- Antonio de Pádua Dias da Silva   

Ivaldo Gomes
PARAÍBA – Memória Cultural - Chico Pereira   

Jakson Keles Galdino do Nascimento
Instantes Poéticos - Francisco Dantas  

Janaina Freire de Souza
Arca de Sonhos ou Mocidade e Outros Heróis
- Severino Ramos    

Jandira Correia de Lucena
“Sensações” - Violeta Formiga   

Jhonatan Leal da Costa
Mosaicos Azuis Desejos - Antonio de Pádua   


João Matias de Oliveira Neto
Microf(r)icções - Janailson Macêdo Luiz    Pág. 42

João Thiago da Cunha Netto
Arkáditch  - W. J. Solha   

João Trindade Cavalcante
Pelas Ruas do Meu Canto - Gil Hollanda   

José Ricardo de Albuquerque Moreira
Daura Santiago Rangel: Uma Educadora
- Marinalva Freire da Silva   

Joselí Bastos da Costa
Jogadores de Ilusões - José Bezerra Filho   

Joselita de Almeida Lopes
O Médico e a Noviça /Irene Dias Cavalcanti   

Jussara Figueiredo dos Santos
Romance d´A Pedra do Reino e o Príncipe de Sangue do Vai-e-Volta
- Ariano Suassuna   

Lourdes Limeira
Baú de Lavras - José Bezerra Cavalcante   

Lucilvana Ferreira Barros
Leituras do sensível: Escritos femininos e sensibilidades médicas no Segundo Império - Iranilson Buriy de Oliveira   

Luiz Fernandes da Silva
ABC em versos - Adauto Ramos  

Manuela Fialho Galvão
Suíte de Silêncios  - Marília Arnaud   

Maria de Fátima da Silva Soares
Da Resistência ao Poder
- José Octávio de Arruda Mello   

Maria Fernanda Morais Tavares
Lições de Voo - Archidy Picado Filho   

Maria Isabele R. da Rocha
Os Cães do Diabo - Archidy Picado Filho   

Martinho Ramalho de Melo
Histórias e Mistérios - Mariana Soares   

Matheus Diniz Ariete
Descaminhos para a criatividade - Marcos Nicolau  

Neide Medeiros Santos
Monteiro Lobato e a Problemática da Nação: um projeto dialógico e negociado - Simão Farias Almeida  

Osman Matos
Mar a Dois - Cassandra Figueiredo
/ Ricardo Lucena   

Quelyno Souza
Chica Barrosa - A Rainha Negra do Repente
- Irani Medeiros   

Raffaella Andréa Fernandez
A Voz da Infância e Outras Vozes - Carlos Azevedo  

Renato Pinheiro Pinto
Romance d´A Pedra do Reino e o Príncipe de Sangue do Vai-e-Volta
/Ariano Suassuna   

Roberg Januário dos Santos
História: A arte de inventar o passado. Ensaios de Teoria da História
- Durval Muniz de Alburquerque Junior  

Sandra Maria Dias de Queiroz
Doce, Verde, Salgado /Alexandre Lyra Martins   

Sanmy Rocha Nóbrega
Tecendo Poemas nos Ecos do Eu
- Francisca Vânia Rocha Nóbrega    

Socorro Cardoso Xavier
O Médico e a Noviça - Irene Dias Cavalcanti  

Suênia de Souza Silva
A Família Canuto e a Luta Camponesa
- Carlos Cartaxo   

Thuca Kércia Morais de Lima
Cântico Voraz do Precipício - Bruno Gaudêncio   



"As inscrições foram gratuitas. A proposta foi as pessoas fazerem  comentarios de livros de autores paraibanos. O participante fará parte de uma Antologia e concorrerá a prêmios.

O Concurso é parte de uma estratégia de O Sebo Cultural para colocar a literatura paraibana em evidência. O objetivo é incentivar o hábito da leitura de obras de autores paraibanos contemporâneos e estimular a escrita crítica.

Os trabalhos concorrentes comentaram obras contemporâneas de paraibanos ou radicados há mais de 20 anos. Os livros comentados, sejam ficcional ou não-ficcional, foram publicados, em primeira edição, após o mês de dezembro de 1970. Serão premiados os melhores comentários em diversas modalidades."
 
       Essa versão do Concurso tem o patrocínio do Fundo Municipal de Cultural/PMJP.
 
       Veja abaixo o convite e a  da capa do livro feita pelo Artista Plástico Jandy Rocha Ferrari
 
 
 

Release

Nesta sexta, 14, 19h, acontecerá o lançamento da Coletânea "II Outros Olhares na Literatura Paraibana", editada pelo O Sebo Cultural, livraria localizada na Av. Tabajaras, 848, centro da capital paraibana. Será também realizada a entrega da premiação a participantes do livro, momento em que acontecerá Leitura Dramática dirigida por Nelson Alexandre e show de Ditelles, com a participação de Gracinha Telles e Lis Albuquerque. A entrada é gratuita.

 

A Coletânea, que será lançada nesta sexta contendo dezenas de comentários de  livros de autores paraibanos, é o resultado de Concurso Literário que teve como objetivo promover a ponderação crítica sobre o pensamento paraibano, expresso através da publicação de livros, além de estimular a escrita crítica, despertando e revelando talentos literários. Criou-se assim um novo instrumento para a propagação da produção intelectual dos paraibanos.

 

A premiação, de oitenta Coletâneas e hum mil e seiscentos reais em livros da livraria, será divida entre oito dos participantes. O Escritor Bruno Gaudêncio, que obteve o maior volume de comentários sobre o conjunto de sua obra, terá sua foto e biografia permanentemente incluída no projeto "Galeria dos que Fizeram a História da Literatura Paraibana" d´O Sebo Cultural. Todos os setenta participantes receberão cada duas Coletâneas pela participação no projeto.

 


Essa versão do Concurso teve o patrocínio do Fundo Municipal de Cultural/PMJP.  A capa do livro foi feita pelo Artista Plástico Jandy Rocha Ferrari

 

Mais informações no Blog do Concurso em http://osebocultural.web423.uni5.net/participantes.html

 

Os autores que tiveram livros comentados foram: Adauto Ramos, Ademar Fernandes Dantas, Alexandre Lyra Martins, Anna Amélia Apolinário, Antonio de Pádua, Antonio Mariano, Archidy Picado Filho, Ariano Suassuna, Astier Basílio, Bruno Gaudêncio, Carlos Azevedo, Carlos Cartaxo, Chico Pereira, Chico Viana, Durval Muniz de Alburquerque Junior, Esio Augusto de Barros, Fernando Abath Cananéa (Org.), Francisca Vânia Rocha Nóbrega, Francisco Dantas, Gil Hollanda, Irani Medeiros, Iranilson Buriti de Oliveira, Irene Dias Cavalcanti, Janailson Macêdo Luiz, Jônatas Araújo Lacerda Júnior / Agostinho Nunes Lira, José Bezerra Cavalcante, José Bezerra Filho, José Octávio de Arruda Mello, José Teles, Josimar Cardoso, Lúcia Wanderley, Marcos Nicolau, Mariana Soares, Marília Arnaud, Marinalva Freire da Silva, Osman Matos, Ricardo Lucena, Sérgio de Castro Pinto, Severino Ramos, Shiley CavalcanteLetícia Palmeira, Simão Farias Almeida, Violeta Formiga, W. J. Solha, Wills Leal e Zeilton Alves Feitosa.

 

Participam da Coletânea, lendo e comentando livros de autores paraibanos, cinquenta e três pessoas: Alexandre d’ Oliveira, Alexandre Galdino de Lima, Alexandre Laurence Barbosa Pinto Bezerra, Ana Maria Meira Leal, Antonio Patativa de Sales, Archidy Picado Filho, Bruno Gaudêncio, Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes, Carlos Henrique Carvalho, Cyelle Carmem, Damaris Freitas Cavalcante, Ediene Souza de Lima, Edson Silva Moura, Eduardo Beltrão de Lucena Córdula, Elizabete Gomes da Silva Cerino, Eugênia Correia, Francisca Vânia Rocha Nóbrega, Gilmar Campos Brasileiro, Hildeberto Barbosa Filho, Hilmaria Xavier Silva, Hudson Marques da Silva, Ivaldo Gomes, Jakson Keles Galdino do Nascimento, Janaina Freire de Souza, Jandira Correia de Lucena, Jhonatan Leal da Costa, João Matias de Oliveira Neto, João Thiago da Cunha Netto, João Trindade Cavalcante, José Ricardo de Albuquerque Moreira, Joselí Bastos da Costa, Joselita de Almeida Lopes, Jussara Figueiredo dos Santos, Lourdes Limeira, Lucilvana Ferreira Barros, Luiz Fernandes da Silva, Manuela Fialho Galvão, Maria de Fátima da Silva Soares, Maria Fernanda Morais Tavares, Maria Isabele R. da Rocha, Martinho Ramalho de Melo, Matheus Diniz Ariete, Neide Medeiros Santos, Osman Matos, Quelyno Souza, Raffaella Andréa Fernandez, Renato Pinheiro Pinto, Roberg Januário dos Santos, Sandra Maria Dias de Queiroz, Sanmy Rocha Nóbrega, Socorro Cardoso Xavier, Suênia de Souza Silva e Thuca Kércia Morais de Lima.

 

Foram ainda convidadas, para esta Coletânea, algumas pessoas que participaram da versão 2011 do Concurso. São elas: Elisalva de Fátima Madruga Dantas, Evaristo José Braga Cavalcanti, Félix Antônio de Medeiros Filho, Hilda Menezes da Silva Cordeiro, Keila Gabryelle Leal, Lígia Luís de Freitas, Maria das Graças Almeida Bandeira, Maria de Fátima Marreiro, Maria José Teixeira Lopes Gomes, Mercedes Cavalcanti, Moema Selma D´Andrea, Otoniel Machado da Silva, Paulo Eduardo Pimentel Soares, Roberto Menezes, Sinvaldo Costa Amaro da Silva e Wilder Kleber Fernandes de Santana.

 

Justificativa do Projeto

O volume de livros lidos na nossa região tem diminuído gradativamente. O  autor contemporâneo local tem tido dificuldades para levar ao leitor sua produção intelectual. Urgem imediatas ações que  contribuam para mudar essa triste realidade.

Este projeto, culminando com a  edição em formato de livro, e também através de Blog, de dezenas de textos/comentários sobre livros de autores locais, é uma ação que certamente incentivará o  hábito da leitura dos participantes. Porém, mais do que isso,  "Outros Olhares" estimula a escrita crítica, despertando e revelando talentos literários.

Temos observado, tanto no setor privado como público,  algumas ações que deram contribuições para a produção de livros locais e de incentivo a leitura, mas sempre centradas em obras ficcionais. É como excluir-se  da cadeia produtiva do livro os livros não-ficcionais. Tem ficado um grande vácuo para se fortalecer o pensamento investigativo, crítico, de resgate histórico, de informação cultural, bibliográfico ou técnico.

Este projeto reunirá comentários elaborados a partir da leitura de livros de ficção, mas também, na mesma proporção, de obras não-ficcionais, abrangendo-se toda a nossa diversidade literária. Lidaremos com a propagação do conhecimento sem adjetivações, sendo irrelevante se ele vem do palco experimental ou de qualquer eixo acadêmico.

Assim como o conceito de Cultura não pode ser restrito apenas ao conceito de "Desenvolvimento Artístico", não basta apenas  incentivar a leitura. Pois é necessário se incentivar o hábito da leitura para se ter mais educação, mais consciência. Com essa iniciativa de formação literária que excita o senso crítico do leitor, avaliamos que todos são vencedores: leitores e escritores, uma vez que publicações locais são ponderadas, experimentadas, ganhando novo instrumento para sua propagação.

O Sebo Cultural, nos seus mais de vinte e cinco anos de ações de incentivo à leitura, entende este projeto como estratégia fundamental para se colocar a literatura local em evidência. Não temos dúvidas que a circulação dessa Coletânea dará uma substancial contribuição para motivar a leitura dos nossos autores.

 

Objetivo do Projeto

a) Incentivar o hábito da leitura de obras de autores paraibanos contemporâneos;

b) Promover a ponderação crítica sobre o pensamento paraibano, expresso através da publicação de livros;

c) Estimular a escrita crítica, despertando e revelando talentos literários;

d) Criar um novo instrumento para a propagação da produção intelectual local;

e) Atender  a estratégia do proponente para se colocar a literatura paraibana em evidência.


Conheça mais sobre o projeto.

 

Texto do diretor de O Sebo Cultural sobre Conferências de Cultura

16/08/2013

Texto do diretor de O Sebo Cultural sobre Conferências de Cultura

                                                               
                                                
                                                    Conferências de Cultura
                                                       A democracia vigiada


                                                                                                                                            Heriberto Coelho de Almeida 1


 

As Conferências propostas pelo Ministério da Cultura e tocadas pelos governos municipais e estaduais, que acontecem em praticamente todos os cantos do país, representam um expressivo avanço na democratização da Cultura. Todas as propostas discutidas estão alinhadas com metas do Plano Nacional de Cultura.  Essas diretrizes Constituiram os "eixos e sub-eixos temáticos", onde essas propostas originadas das Conferências Municipais e Estaduais estão sendo agrupadas.

Verifiquei no Regimento Interno que também pode haver espaço para as questões localizadas, aquelas que, quando aprovadas, por motivos de diversas matizes, quase sempre não são postas em prática pelos governos locais. Apesar do esforço, dedicação e eficácia de muitos servidores públicos na organização das conferências, houve, em muitas que tive conhecimento, um claro esvaziamento de conteúdo.

Sem capacitação, muitos dos participantes das conferências ficam meio "perdidos na confusão". Há quem vá para a Conferência com o único objetivo de ter uma oportunidade de mostrar o "pires na mão" ao Gestor. Ouvi relatos de casos em que a quantidade de pessoas contratadas para animar a Conferência foi maior que o total de participantes inscritos. Em muitas conferências o número de inscritos superou a quantidade de pessoas efetivamente participando das discussões. Isso sem contar com a máxima que "se trabalhar em cargo público-comissionado, tem que defender a gestão mesmo sabendo que tá errado..."2.  Na verdade, infelizmente, temos visto pouca gente boa e preparada para reivindicar avanços reais.

Apesar de não ter visto nenhuma motivação para se discutir "descentralização" sob o prisma da efetiva participação da população em decisões e administração de recursos, torço para que essa democracia vigiada avance.

 O problema é que percebi no Regimento das Conferências, mais especificamente na discussão do eixo Cidadania e Direitos Culturais, a omissão de não se apontar para um direito fundamental do cidadão: O de participar nas decisões das políticas culturais que lhes envolvam.

Sabemos que foi proclamado no Artº 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948, que toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural. Não é apenas o "direito à livre criação, livre fruição, livre difusão", mas, principalmente, o direito à livre participação em decisões públicas.

Na prática, o que se vê na grande maioria das gestões municipais de todo o Brasil, são práticas centralizadoras e iluministas que tratam a população como paciente que tem que consumir o que foi prescrito, de cima para baixo, pelo gestor de plantão. O poder executivo continua priorizando a função de produtor cultural que direciona volumosos recursos para a realização de festas públicas centralizadas, garantindo o espetáculo. Assim o "Pão e Circo" paga gordos e polêmicos cachês para promover circuitos de apresentações artísticas do tipo, onde, como e quando se acha conveniente. Artistas locais, que não são convidados, não reclamam, para não perdererem a perspectiva de serem chamados em eventos futuros. A população só aplaude o show, sob o efeito de latão quente, enquanto usa banheiros químicos fedorentos.

A grande maioria dos municípios não tem Fundo Municipal de Cultura, e quando tem limita os recursos para sobrar mais dinheiro para o chamado "balcão de negócios". Onde volumosos recursos, sem edital, atendem ao projeto que o gestor local quer, seja do seu gosto estético, seja porque o requerente é seu correligionário, ou outros motivos que não convêm agora se aprofundar. Chega-se ao absurdo de se patrocinar evento que não se realiza, de esquecer que o Estado é Laico, de locar recursos para eventos que têm fins lucrativos, para os que têm conteúdo discriminatório etc. Tudo em nome do "respeito à diversidade".

O que me irrita é que quando propomos descentralizar, alguns gestores confundem com pulverizar realizações, argumentando priorizar o artista. A prioridade é multiplicar sua ação de produção, caindo de paraquedas, em periferias de sua jurisdição. Na prática, ficam os excluídos ávidos por inserção cultural, tratados como público alvo ou apenas plateia passiva.

Já percebi que a prioridade não é mais só brigar por recursos para a Cultura, e sim como esses recursos devem ser aplicados. Por isso devemos defender a descentralização de recursos e de decisões, a partir de Núcleos Culturais organizados.

Para plenos direitos culturais é preciso democratizar e promover a descentralização da cultura a partir dos princípios do protagonismo e do verdadeiro “empoderamento social”. O governo federal tem desenvolvido iniciativas positivas neste sentido, vários programas estão em andamento. Mas, certamente falta ao município buscar uma gestão compartilhada a partir da ação de formação de agentes públicos e comunitários de cultura em Núcleos Culturais até então esquecidos.

Daí, quem sabe, esses indicados pelos Núcleos, capacitados e atuantes, poderiam fazer a diferença em conferências e na composição dos Conselhos de Cultura. O que poderia dar novas possibilidades práticas à expressão da criatividade, rumo a uma nova dimensão às ações culturais, agora planejadas pela comunidade.

É preciso pensar a Cultura como um processo de transformação social. Não apenas como um produto artístico. Com formação e apoio técnico/material, a população organizada poderia passar de paciente a agente. Podendo decidir o quê, onde, como e quando quer que as coisas aconteçam. Assim, creio que poderemos dar passos largos na conquista dos plenos direitos culturais e no desenvolvimento Cultural.


1 Heriberto Coelho de Almeida é engenheiro civil com especialização em gerenciamento. Produtor Cultural, com mais de 27 anos de experiência e diretor fundador de "O Sebo Cultural".
2 Frase de Kalyne Almeida, delegada da 3ª Conferência de Cultural da Capital Paraibana (do Facebook).

 

Alguns comentários:

Lau Siqueira Excelente análise, Heriberto. Um olhar amplo, sem reducionismos inúteis nem os eternos e balofos confrontos de oposição e situação. A democracia é um aprendizado permanente. Textos assim nos iluminam para um debate permanente. Você tem razão quanto a necessidade de definirmos primeiro a forma de gastar os recursos da cultura antes mesmo de definir esses recursos. A coisa não pode ser um oba-oba. As Conferências e os Conselhos de Cultura precisam ter seus formatos redimensionados para que se tornem espaços efetivos de construção de uma política transformadora. Parabéns, companheiro! Um abraço.

Ivaldo Gomes Concordo com sua análise Heriberto Coelho de Almeida. Da forma como as coisas caminham, tudo não tem passado de massa de manobra pra 'legitimar' políticas públicas 'pela base', que se sabe depois que não passam de manipulação de discurso e predomínio dos mesmos grupinhos culturais de sempre. É uma 'democracia' pra inglês ver e o que na prática não muda muito. Pois a coisa continua sendo feita na base do aparelhamento político com fins eleitoreiros e predomínio dos mesmos poderosos de plantão. E o pior, tudo isso feito na base do discurso da redemocratização da cultura, como se ela em algum momento histórico tenha sido democrática. Dai minha ausência. Não participo mais dessas coisas, pois meu talento pra macaco de auditório morreu com Chacrinha.

David Barbosa Não deixa de ser frustante que, a essa altura do campeonato, o que prevaleça enquanto "produto cultural" oferecido à população ainda esteja, elementar e fisiologicamente, ligado ao que decidem os gestores a partir do seu aquinhoamento político. Realmente, continua embrionária a capacidade real de ressonância das diferentes vertentes culturais no resultado final das ações conseguidas. Não quero aqui citar nomes, mas a coisa torna-se patética quando se percebe as manobras e inversões que ocorrem. Heriberto Coelho de Almeida tem toda razão em categorizar o pensamento relativo à cultura como um processo de transformação social.

Maria Aparecida Santana EXCELENTE, MEU CARO HERIBERTO. Vamos debater tudo isso.REUNIR ESSA TURMA BOA QUE ENTENDE QUE ARTE NÃO É PÃO E CIRCO É NA VERDADE IDENTIDADE DE UM POVO E CARENTE DE QUASE TUDO FICA A MERCÊ DE GESTORES QUE MUITAS VEZES INSENCÍVEIS TRATAM O POVO E SUA CULTURA COMO MERCADORIA.

Jandy Rocha Ferrari Parabéns Heriberto, muito bom o texto espero que os governantes acompanhem esse entendimento.

Marcos Rodrigues Heriberto você falou tudo, parecia que estava presente em todas as pré e na conferência. Tudo isso aconteceu. Não falo de vc, mas tinha gente boa que poderia participar, mas não participou. A UFPB não participou, os professores e alunos dos diversos cursos... puxa vida. Priorizar o futuro de tudo e todos da cultura, inclusive aqueles que nem saíram da UFPB. Um lamento... Na área de livro, leitura e biblioteca... tivemos um avanço, conseguimos colocar algumas propostas interessantes. Parabéns pelo texto.

Pedro Osmar Gomes Coutinho É um bom texto reflexivo, Heriberto. E voce, que acompanha o exercício " democrático" da cultura, sabe mesmo que todas as suas colocações tem pertinencia, até porque a democracia a que me refiro está sendo questionada e renovada nestes últimos anos (...)

 

Entrevista com o diretor do Sebo Cultural - Archydi Picado Filho

11/12/2000

Entrevista com o diretor do Sebo Cultural - Archydi Picado Filho

 

 

O Universo de A à Z

João Pessoa conta com um dos mais ricos acervos bibliotecários da cidade. O Sebo Cultural, de propriedade do engenheiro civil e produtor cultural Heriberto Coelho – com  mais de 150 mil livros à disposição dos mais variados gostos e necessidades – tem a matriz  situada na rua 13 de Maio, 84, em pleno centro da cidade.
Na entrevista que se segue, Heriberto nos conta como foi capaz de reunir tantas informações – que não para de adquirir - e sobre quais os seus planos para o próximo ano, o primeiro do novo milênio que se inicia, como ativo produtor cultural que tem demonstrado ser ao longo desses anos de trabalho.

1.    Como você teve a idéia de organizar o Sebo Cultural?

HERIBERTO: Sempre defendi a necessidade inerente a todo o ser humano de ter livre acesso a informação. Vi na criação do Sebo Cultural, além da oportunidade de poder fazer o que gosto, proporcionar ao cidadão condições de poder adquirir informações por menores custos. Temos livros, revistas, gibis, fitas de vídeo e cds dos mais variados estilos, tudo para suprir a necessidade de informação de nossos clientes.

2.    O que pretende O Sebo Cultural?

HERIBERTO: Ele não se limita somente a venda, troca e compra de livros usados e novos. Todos conhecem, ou já ouviram falar das ações culturais que implementamos. Nestes mais de treze anos de atividades temos colaborado com o desenvolvimento cultural do Estado e, neste processo, fazemos também nossa propaganda institucional, onde colocamos à disposições da população, entre outras coisas, o acervo de mais de cem mil livros. Para dar uma idéia da dimensão desta ação, basta ver que temos mais de dez livros e livretos publicados, a maioria antologias; mais de vinte concurso promovidos; mais de trinta debates, palestras e seminários organizados; mais de cem eventos para lançamento de livros. João Pessoa ainda teve mais de duzentas produções político-culturais com a co-participação do Sebo e mais outras quatrocentas onde entramos com apoio. Em sua história de vida cultural, o Sebo tem a participação em festivais e feiras, produz a revista Bazar e tem recebido aplausos da Câmara Municipal e da Assembléia Legislativa quando idealizou e realizou muitos projetos alternativos.

3.    Pode-se mesmo encontrar informações sobre toda a Vida do Universo, como promete o seu novo slogan?

HERIBERTO: O amigo Archidy Picado Filho, que também é um excelente programador visual, nos propôs adotar o slogan “De A à Z, todo o Universo para você” porque disse ter visto nas estantes do Sebo Cultural muita coisa sobre Astronomia, Biologia, Religião, Artes, Culinária, Filosofia, Literatura, Física Quântica, Sociologia, Política... Temos classificados mais de cento e trinta assuntos. Na verdade, a idéia do slogan é muito boa, mas vamos amadurecer um pouco mais. Talvez, na comemoração dos quinze anos do Sebo Cultural, que será em breve, adotemos um slogan.  

4.    O Sebo Cultural tem um acervo de projetos que ainda não realizou. Quais seus principais projetos para o próximo ano?

HERIBERTO: Ainda estamos definindo quais projetos iremos priorizar. Uma coisa é certa: o Sebo Cultural continuará desempenhando o seu papel para avançarmos rumo a plena realização do Humano em nossa sociedade.

5.    Atualmente, soubemos do lançamento do Cantata Popular 2, cd promovido pelo Sebo Cultural. Quais os projetos que estão sendo realizados neste momento pela Entidade?

HERIBERTO: A Coletiva de Música com letras de resistência, na sua segunda versão, está nas ruas resgatando o que existe de melhor por aqui. Estaremos, ainda este mês, lançando um concurso literário sobre a autodeterminação dos povos latino-americanos. Há o projeto das Sacolas Poéticas, agora em sua terceira versão, que continuará publicando poemas impressos nas sacolas de embalagens... E só. Afinal, dezembro é uma grande sexta-feira (risos) e o Carnaval está logo aí.

6.    Dado que o livro é o produto predominante em seu negócio, que planos tem para o setor literário? A Bazar vai mudar de cara?

HERIBERTO: Pretendemos intensificar nossa atuação na editoração de livros. Quanto a Bazar, estamos discutindo e colhendo sugestões para edição de seu próximo número.

7.    É verdade que o Sebo Cultural vai para um lugar mais amplo?

HERIBERTO: Há uma urgente necessidade de ampliarmos nosso espaço físico. É nosso desejo poder contar com melhores acomodações para os clientes, principalmente os pesquisadores: mais terminais de computador, amplas salas de leitura, sala de recepção para bate papos e, principalmente, mais cômodos para ampliarmos o universo de informações. Tudo isso pode demorar um pouco, mas estamos pensando em abrir um ponto de fornecimento de informações nas proximidades da orla marítima.

8.    O Sebo Cultural já conta com mais de cinqüenta mil livros informatizados e fornece listagens via e-mail. Cadê a página de vocês na Internet?

HERIBERTO: A página está em andamento. Atualmente só contamos com o e-mail [email protected]. Pretendemos colocar uma página no ar somente quando pudermos contar com um sistema eficaz de “consulta rápida”, com links para a  nossa ação cultural, com informes culturais da cidade e outras coisinhas mais.

9.    Você foi candidato a Vereador na eleição passada. Desde quanto está envolvido com a Política?

HERIBERTO: Desde os meus dezoito anos tenho um comprometimento ideológico que me envolve cotidianamente com as lutas sociais. Sinto-me preocupado com os destinos de nossa sociedade e com o que posso fazer para participar do “Projeto Humano”. Por indicação de alguns pessoas, também envolvidas nesta luta, topei a missão de tentar ser eleito Vereador e intensificar minha ação política. Como não deu - e não dá para analisar aqui o processo eleitoral -  pretendo dedicar mais tempo ao Sebo Cultural intensificando sua atuação.

10.    Seu envolvimento com os livros começou cedo. Eles o ajudaram a melhorar sua visão do mundo ou tudo lhe foi percebido somente por intuição?

HERIBERTO: Sempre gostei de ler. Aprendi que informação é poder e que “é preciso ser culto para ser livre”, como disse o lutador do povo José Martí. Acredito que o livro ainda é, e certamente continuará sendo por muito tempo, um veículo de comunicação que tem o poder de, além de instruir e educar, aguçar o senso crítico do eleitor, e isso é muito importante no processo de formação do cidadão consciente de seu papel como um ser individual e social.  

https://www.facebook.com/heribertosebo
 

Cordel de Fábio Mozart sobre O Sebo Cultural

31/03/2016

Cordel de Fábio Mozart sobre O Sebo Cultural

SEBO CULTURAL, O TEMPLO DO SABER

Por Fábio Mozart

Dia 14 de março
É o dia consagrado
Aos vendedores de livros
Esse produto arretado
Que encerra conhecimento
De magia bem dotado.
 
É o vendedor de livros
Mercador especial
Que vende conhecimento
Matéria primordial
Na formação das pessoas
Com cultura universal.
 
Esse mágico objeto
Nos oferece prazer
Cultura, discernimento,
Conhecimento e lazer
Interpretando o mundo
Conforme podemos ver
 
Desde a antiguidade
Nos antigos manuscritos
De papiro ou pergaminho
Volumes muito bonitos
Se preservava a ciência
Dos humanos gabaritos.
 
Os chineses geniais
Foram nisso pioneiros
Na arte de imprimir
Usando tipos grosseiros
Construídos com madeira
Dando vigor aos letreiros.

Primeiros livros impressos
Tratavam só de magia
Naqueles tempos antigos
Tão pouco se conhecia
Das artes e das ciências
Como se vê hoje em dia.
 
O volume mais antigo
Data de mais de mil anos
Foi encontrado em grutas
São termos nada mundanos
Tratados religiosos
De mosteiros tibetanos.
 
Os alquimistas chineses
Criaram a partir de argila
Os tipos gráficos móveis
Que esta arte compila
Tornando a reprodução
Uma tarefa tranquila.
 
O alemão Gutemberg
Aperfeiçoou o feito
Gerando enfim a imprensa
Com um sistema perfeito
Dando maior nitidez
Praticidade e proveito
 
Ao livro que desse ponto
Conheceu divulgação,
Passando a ser artefato
De profusa aceitação
Essencial para a arte,
Ciência e educação.
 
Esse mágico objeto
Expandiu a humanidade,
Um grande passo do Homem
Em sua acuidade,
Florescendo a ciência
Mudando a sociedade,
 
Registrando sua história,
Elevando a grande arte,
Iluminando a ciência,
Promovendo em toda parte
O conhecimento humano,
Fundamental baluarte
 
Da evolução social
Que o livro propicia
Agregando mais nobreza
Ao homem que o negocia
Por isso que o livreiro
Merece muito honraria.
 
Para falar de um desses
Comerciantes honrados
Discorro neste cordel
Os profundos predicados
Do nosso Heriberto Coelho
O rei dos livros usados.
 
Paraibano da gema
Nascido em Esperança
Residente em João Pessoa
Desde quando era criança
Tem como estilo marcante
A fé e a perseverança.
 
No ano de 83
Formou-se em Engenharia
Na PUC lá de São Paulo,
Depois fez Economia,
Curso que não concluiu
Conforme a biografia.
 
Presidiu centro acadêmico
Como líder estudantil,
Já no fim da ditadura
Em ambiente hostil
Assumindo posições
Favoráveis ao Brasil.
 
Já na área cultural
Foi grande pesquisador
Estimulando a cultura
Como colaborador
Na Comissão Normativa
Lutando com destemor
 
Na criação de uma lei
De incentivo à cultura
Na capital João Pessoa
De forma que assegura
Para o artista da terra
Uma excelente abertura

Para o financiamento
Do artista ou artesão
Que apresente bom projeto
Obtendo a provisão
Em capital necessário
Para sua execução.

Foi Otacílio Batista
Quem disse com precisão
Sobre o Sebo Cultural
Seu acervo e tradição
Resumindo na sextilha
A poética opinião:

“Um Sebo que não tem carne
mas tem sabor e cultura.
Dá apoio a este livro
que com o povo se mistura.
Pois no Sebo Cultural
a ignorância se cura.”

Sobre o Sebo Cultural,
Luiz Augusto Crispim,
Um grande intelectual,
Comparou a um trampolim
Do saber paraibano,
Uma espécie de fortim

Sendo a linha divisória
Do nosso conhecimento;
Tem o antes e depois
Do grande empreendimento.
Sem o Sebo Cultural
Faltaria o bom fermento

Que estimula a leitura
E promove lançamento
De nossa literatura
Em grande congraçamento
De escritores e poetas,
Reconhecendo o talento

Do cronista e romancista,
Do poeta e do ator,
Do dramaturgo notável,
Da cantora e do cantor,
Do menestrel popular
Ao bacharel e doutor.

Até mesmo Antonio Houaiss,
Grande dicionarista,
Em visitação ao Sebo
De prazer encheu a vista
Diante das mil estantes.
Como bom articulista,

Amante de nossas letras,
Autor de dicionário,
O grande intelectual
Não furtou-se ao comentário:
“É uma casa organizada
Com moderno e bom fichário.”

Justamente lá no Sebo
Temos o processamento
Completamente do acervo
Cujo armazenamento
Com recursos da informática
Resulta em encurtamento

Do tempo de uma pesquisa
Ou consulta de uma obra.
O cliente, satisfeito
Diante dessa manobra,
Vê seu prazer aumentado
Pois o seu tempo redobra.

O grande Ascendino Leite
Resumiu opinião:
“É o Sebo Cultural
Para mim uma lição,
Verdadeiro monumento
Pela valorização

Da cultura e do saber,
Como instituição
Que documenta e propaga
A cultura da nação,
Pela grandiosidade
Merece admiração.”

Disse Gonzaga Rodrigues,
O consagrado cronista:
“Muito mais que cem mil livros,
Esse Sebo é avalista
Do que temos de melhor
Na cultura humanista.

Desse mundo da leitura.
Ele é um templo sagrado,
Com as estantes sortidas
Como um supermercado,
Dos sebos que eu conheço
É o mais estruturado.”

Vale a pena então citar
O poeta Lau Siqueira,
Outro grande expoente
Da cultura brasileira:
“O Sebo é um projeto
Que está na dianteira

De qualquer experiência
Na cena nacional
Com responsabilidade,
Compromisso social
E contato com o autor,
O que é essencial.”

O maior sebo de livros
Da América Latina
Dialoga com o autor,
Trata bem, não discrimina,
E sendo paraibano
Aumenta a adrenalina.

O Carlos Alberto Jales
Eminente professor,
Disse: “é muita ousadia
De Heriberto, promotor
Desse empreendimento
Que vem causando furor.

É mais que biblioteca,
É um lugar de junção,
Um espaço que convida
À confraternização
Dos que pensam e compartilham
Em fraternal união”.

Neide Medeiros dos Santos
Grande intelectual,
Escritora e professora,
Disse: “O Sebo é sem igual,
Sendo hoje, nesta área,
Referência nacional.”

Heriberto é engenheiro
E com saber conjectura,
Sendo o Sebo Cultural
Nas artes e na cultura
Um notável abonador
Da nossa literatura.

O grande Antonio Mariz,
Nosso ex-governador,
Outro prócer a revelar
Ser grande admirador
Do trabalho de Heriberto
De livreiro e editor.

No ano 95
Veio à luz Antologia
Publicada pelo Sebo
Com o melhor da poesia,
A boa literatura
Que o Estado produzia.

Tanto os já consagrados
Como o autor emergente,
Nessa boa antologia
Talento esteve presente,
Em edição primorosa
De conteúdo excelente.

Sendo assim, sem hesitar,
Disse Oduvaldo Batista,
Como intelectual
Com faro de jornalista,
Sobre o Sebo Cultural
Com a visão humanista:

“O Sebo realizou
Pelo desenvolvimento
Muito mais que a maioria
De entidades de fomento
Ao costume da leitura
Com geral acatamento”.

O escritor José Joffily
De enorme cabedal
Na cultura brasileira
É também consensual:
No combate à alienação,
Viva o Sebo Cultural!

No ano 92
Heriberto recebeu
O título de cidadão
Do lugar onde cresceu,
A capital João Pessoa
Onde lutou e venceu.

O Dr. Wellington Moura
Falando da honraria
Disse que era justiça
Que a Câmara fazia
Reconhecendo Heriberto
Cidadão da Freguesia.

Clóvis Moura, escritor
Lá do Rio de Janeiro
Disse que não tem igual
O trabalho altaneiro
Que o Sebo Cultural
Realiza o ano inteiro

Pois além de vender livro
Vende ideologia,
Dinamiza consciências;
De simples mercadoria
O livro assume novo
Papel na sociologia:

No contexto do mercado
Não é arroz nem feijão,
É um produto que muda
A mente do cidadão
E o Sebo patenteia
A sua nobre função.

Foi Edilberto Coutinho
Referindo-se ao “Bazar”,
Que disse: “é grande serviço
À cultura do lugar
A rica publicação
Que o Sebo vem propagar”.

José Octávio de Arruda,
Grande historiador,
É frequentador assíduo
Como autor e leitor.
Da dinâmica cultural
Também é executor.

Osman José de Oliveira,
Professor e escritor,
Cita o livro “Outros olhares”
De Heriberto editor
Como consagrada obra,
Coletânea de valor

Divulgando o pensamento
Do autor paraibano,
Grande contribuição
Com rigor cartesiano
À pesquisa e extensão
Da estética e do humano.

Disse Agassiz de Almeida,
Escritor já consagrado:
“O Sebo é o maior templo
De alfarrábios do mercado,
Um lugar de acolhimento
Do estudante ao togado.

Por fim encerro o folheto
Sobre essa nobre missão
De “O Sebo Cultural”
Para a boa formação
Dos sentimentos mais nobres
Desse leitor/cidadão.



 
Fábio Mozart

Enviado por Fábio Mozart em 03/03/2012

Extraido do Site: http://www.recantodasletras.com.br/cordel/3533628

V Doação na Praça foi em parceria com a Prefeitura de Alhandra/PB

24/04/2015

V Doação na Praça foi em parceria com a Prefeitura de Alhandra/PB

O Sebo Cultural e Prefeitura de Alhandra realizaram distribuição de 1 mil livros à comunidade.


                Com o objetivo despertar o interesse da população pela leitura, os promotores farão nesta sexta-feira (24) uma ação de distribuição de livros para toda a comunidade. O evento faz parte da programação festiva de comemoração a emancipação política de Alhandra.
              O evento acontecerá a partir da 15h, em frente ao Centro Municipal de Reuniões, localizado nas proximidades da sede da Prefeitura de Alhandra. Serão montadas tendas e expostas as obras que serão presenteadas a população. Na ocasião, serão distribuídos mil livros para os visitantes e cada cidadão poderá levar para casa duas obras, a sua escolha.
              Essa será a “V Doação na Praça” com o acervo de O Sebo Cultural. Para ver como foram as demais acesse http://www.osebocultural.com/busca-memoria.html….

 

"Secretaria de Cultura de Alhandra faz distribuição gratuita de livros à população em parceria com o Sebo Cultural

 

A ação aconteceu na tarde desta sexta-feira (24), em frente ao Centro Municipal de Reuniões e foram distribuídos a população mil livros de diversos autores

A prefeitura de Alhandra, através da Secretaria de Cultura em parceria com o Sebo Cultural de João Pessoa, realizou na tarde dessa sexta-feira (24) a distribuição de mil livros gratuitos à comunidade. A ação aconteceu em frente ao Centro Municipal de Reuniões, localizado nas proximidades da sede da Prefeitura, e fez parte da programação de Emancipação Política do município.

As obras de literatura infantil e de diversas outras opções de leitura ficaram a disposição de quem foi à tenda montada para atender a população. O objetivo foi promover a cultura e despertar o interesse da população pela leitura.  Cada cidadão levou para casa duas obras, a sua escolha.

De acordo com o secretário de Cultura de Alhandra, José Mizael, a ação busca mostrar à população a importância dos livros para a formação da sociedade.  “A educação é importante para formar o homem e a leitura ajuda nesse processo, fazendo com que o ser humano conheça o mundo através das páginas dos livros”, disse o secretário.

O secretário também agradeceu a participação da população e o apoio dado pela coordenação do Sebo Cultural. “Agradecemos ao público que compareceu a distribuição de livros. A Secretaria de Cultura, através da Prefeitura de Alhandra, agradece ao representante do Sebo Cultural, Heriberto Coelho, por esta parceria e incentivo a leitura à sociedade alhandrense,” ressaltou Mizael." . Fonte: http://www.alhandra.pb.gov.br/secretaria-de-cultura-de-alhandra-faz-distribuicao-gratuita-de-livros-a-populacao-em-parceria-com-o-sebo-cultural/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22042014

 

 

 

 

 

 

 

Fundamental apoio de Khívia Carvalho e de Jerônimo Jr.. Foto ao lado tem a presença do secretário adjunto de Cultura, José Gomes.

Fotos – Ailton Cunha